quinta-feira, junho 25, 2009

Dualidade de Critérios/Cidadãos Lesados

Em...Almada, interesses e negócios da Câmara sobrepõem-se aos direitos e interesses dos cidadãos de acordo com conveniências municipais ou privados de ocasião, em prejuízo dos moradores e transeuntes. Quando o prédio que se vê na foto seguinte à direita, começou a ser construído na década de 90 do século passado, viu-se que não estava alinhado lateralmente com os outros. Avançava alguns metros para o passeio. Houve munícipes que surpreendidos com a aberrante anormalidade, protestaram e a Câmara Municipal de Almada teve de mandar demolir aquilo que se encontrava já construído, fazendo recuar a área ocupada pelo edifício. Em consequência a Câmara Municipal indemnizou a empresa construtora com um lote de terreno no outro lado da Rua Cidade de Ostrava.
clique sobre as fotos para aumentar
Agora com a "requalificação" urbana na zona da Ramalha, envolvendo a Capela, há ocupação do passeio público na mesma Rua Cidade de Ostrava um pouco mais abaixo e do lado esquerdo com a construção dos edifícios para o Centro Social Paroquial Padre Ricardo Gameiro. Tal construção avançando muito para além do alinhamento dos prédios existentes no local, retira visibilidade e paisagem, bem como horas de sol durante a tarde aos moradores daqueles prédios, sobretudo no Inverno, que é pior. Veja-se a foto seguinte do local, onde se vê a empena lateral do prédio, com foto da "maquete" do projecto sobreposta.
Quando da "apresentação" da suposta requalificação da zona, no Clube Recreativo da Ramalha em Setembro de 2006 (publicado no pasquim municipal de Outubro 2006), os moradores lesados, residentes nos prédios à esquerda na foto seguinte, insurgiram-se contra a situação.
Maria Emília de Sousa vendo o descontentamento dos moradores com a situação que lhes criava e os ânimos a exaltarem-se, deu por encerrada a audição aos presentes bem como a "apresentação pública" que tinha a presença do Padre Ricardo Gameiro e comitiva de apoiantes.
Agora passados quase 3 anos apresenta-se a fazer a obra como facto consumado, sendo capaz de dizer (tem lata para isso) que os moradores não apresentaram qualquer reclamação.
Por que razão ela, presidente da Câmara, Maria Emília de Sousa, mandou demolir a parte do outro edifício na mesma rua que avançava para o passeio e aqui, impõe aos moradores uma situação idêntica radical e penalizante para a qualidade de vida daqueles munícipes?
A área verde dos taipais vai ser ocupada com construção
A construção do edifício do Centro Social avançando para o passeio prejudica os moradores locais, bem como limita, roubando, passeio público aos pedestres.

São critérios democráticos da actual Câmara Municipal de Almada ao melhor estilo ditatorial. É preciso terminar com este estilo de gestão autárquica em Almada.

Almada é dos almadenses. Não é coutada da Maria Emília de Sousa e do PCP. EMALMADA agradece a colaboração de cidadão.

22 comentários:

Anónimo disse...

Tem toda a razão, a implantação dos novos edifícios é completamente disparata e demonstra que a fome de betão que domina a gestão urbanística em Almada. É óbvio que aquele edifício não cabe naquele terreno e por isso teve de avançar para além do alinhamento dos edifícios existentes.

É esta a porcaria da gestão urbanística da Emília, Gonçalves & Veríssimo, SA.....

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
EMALMADA disse...

O comentário anterior foi eliminado por ser de conteúdo comercial.

J.S. Teixeira disse...

Novo artigo sobre a Teimosia desregrada do Governo PS face ao sistema educativo no blogue O Flamingo.

Anónimo disse...

Comerciantes em protesto

Comerciantes de Almada fizeram ontem na Incrivel Almadense manifestação da grossa CONTRA A CÂMARA MUNICIPAL

Estavam na MESA a representar a CMA o alentejano vereador Gonçalves, o picareta da cultura municipal Matos e o inginero Mendes da Junta de Almada.

Os protestos foram grandes e a certa momento entregaram simbólicamente as chaves dos estabelecimentos na Mesa aos autarcas. Depois os depositantes abandonaram a sala

Anónimo disse...

Em Almada já é habitual meter o Rossio na Rua da Betesga...

Veja-se o que fizeram com o Teatro Municipal...

Foi literalmente "encaixotado" num resto de terreno sem qualquer interesse para os "patos bravos" ...

Quanto aos Almadenses, que se lixem...

Anónimo disse...

O Fernando Mendes na mesa? A propósito de quê?
Ele é presidente da Junta de Freguesia de Almada.
E a menos que tivesse alguma procuração das outras Juntas, a sua presença não tem explicação.
Mas como é outro oportunista vale tudo.
E desde quando o problema dos comerciantes virou cultura, vereador Matos?

Anónimo disse...

Que pouca vergonha e que pouco respeito mostraram ontem os vereadores, "o presidente da associação de comércio" e o presidente da junta de fregusia faz aos comerciantes.

Os vereadores chegaram 1/2 hora tarde e não tiveram a dignidade de pedir desculpas.

O "presidente da associação de comércio" passo a reunião a falar pelo baixo com os vereadores e a rir. Chamaram lhe a atenção.

O presidente da junta de freguesia, solo fez uma coisa: DORMIR e ameaçar a um comerciante.

O resto foi ouvirse a se mesmo o Gonçalves ( 1 hora falando) com a fartura dos comerciantes que lhe pedian que lhes deixasse falar, seguido pelo Matos que propôs as ridiculas e "brilhantes" idéias para revitalizar Almada, uma universidade na antiga cooperativa de Almada para idosos (coetados não têm nem para medicamentos) uma companhia de balé(quando na Europa fecham quase todas porque é um buraco sem fundo) uma loja dó munícipe na antiga soocopal ( que segundo os que conhecem a loja é pequena de mais ) e rianse à vontade, um carrilhón em Almada Velha.

Estes são os autarcas que temos. Sras/é que tristeza de governantes.

Anónimo disse...

O que se propõe para o edifício da Cooperativa é que lá funcione a "Universidade Sénior" que já hoje existe mas espalhada por diversas escolas que cedem o espaço.
Vamos saber perceber as coisas como são.
E só se falou disso?
Realmente um tema querido aos comerciantes.
Não há pachorra!

Anónimo disse...

Os comerciantes certamente que não vão ficar assim sem dar resposta a estes parasitas camarários. O vereador Gonçalves pensa que está a ensinar meninos com discurso massador afim de cansar e aborrecer. Já conhecemos a táctica ele que vá dar lições para o seu Alentejo e não venha armado em esperto do Alentejo para aqui com a filosofia barata e sem conteudo. Precisamos de acção e de poucas palavras. Os comerciantes não teem paciencia nem tempo para as suas palermises e muito por sua culpa e teimosia Almada está no estado que está vazia sem graça e sem acção. O Vereador Matos não esteve mal e foi mais objectivo, contudo a linha é a mesma uns ruboçadinhos e eles calam-se. Quanto ao Come e Dorme do Presidente da Junta com um rasgo das despertina do sono ainda se armou para um Comerciante. Coitado. Presidente da Associação parecia que não estava lá, todo o carinho para com os vereadores os Comerciantes nem podiam falar era só mimica " Cuidadinho os Snrs: Vereadores estão a falar. Ainda propôs a saída de um comercainte porque interrompia o Snr. Vereador Gonçalves após longo discurso que já tinha as pessoas cansadas e saturadas. É preciso continuar a luta então vamos continuar sem arrefecimento. As chaves foi um protesto em que o Vereador Gonçalves ficou muito pasmado e até frio. Os Comerciantes não teem mais paciencia não senhor.

Anónimo disse...

Do Semanário Expresso On Line(Economia em notícia de Lusa)


Economia

Almada: Comerciantes em protesto entregam chaves à Câmara das lojas por causa da crise
Almada, 26 Jun (Lusa) -- Os comerciantes de Almada entregaram hoje, simbolicamente, as chaves dos estabelecimentos aos representantes da autarquia como forma de protesto pela perda de clientes que dizem ter origem no aparecimento do Metro Sul do Tejo (MST).
Lusa
11:47 Sexta-feira, 26 de Jun de 2009
Almada, 26 Jun (Lusa) -- Os comerciantes de Almada entregaram hoje, simbolicamente, as chaves dos estabelecimentos aos representantes da autarquia como forma de protesto pela perda de clientes que dizem ter origem no aparecimento do Metro Sul do Tejo (MST).

O acto de revolta dos comerciantes aconteceu durante uma reunião convocada pela Associação de comerciantes de Almada que contou com a presença de mais de uma centena de empresários, onde estiveram também presentes José Gonçalves, vice-presidente da câmara municipal e António Matos, vereador da Acção Sociocultural.

Os comerciantes "exigem" à Câmara Municipal de Almada (CMA) a "abertura total do eixo-canal ao trânsito automóvel", alegando que neste momento está é a "única medida" que ajudará os empresários a "manter os estabelecimentos e os postos de trabalho".

No decorrer do encontro, os vereadores presentes foram alvo de várias críticas e alguns comerciantes afirmaram veemente que a CMA é uma "farsa".

"Desde que o MST veio para o centro de Almada que o comércio morreu, as pessoas não vêm à cidade de carro porque a Ecalma (empresa municipal de estacionamento) está sistematicamente a bloquear os carros e quem tem poder de compra não vem de transportes", lamentou António Correia, comerciante.

Em declarações à Lusa, o vice-presidente da Câmara de Almada, José Gonçalves, disse compreender que os comerciantes estejam "desesperados" e que queiram "encontrar razões locais para a solução da crise que é mundial" e acrescentou ser "evidente que só o poder local dá a cara perante as populações".

"Portanto eu não levo a mal as questões que são ditas quando são sentidas, quando são reais e obviamente que faço a destrinça entres os que têm razões políticas e que se aproveitam dum momento de dificuldade para outras leituras, daqueles que na realidade têm problemas e nós reconhecemos que o comércio local de Almada esta a viver situações difíceis, assim como, outras cidades da área metropolitana de Lisboa", esclarece o autarca.

Ao fim de quatro horas de debate, os comerciantes questionaram os vereadores: "Os senhores estão a falar há imenso tempo, mas a única coisa que nós queremos saber é se vão abrir o eixo canal do metro à circulação automóvel ou não?", disse Ana Ribas, comerciante do eixo canal.

Em resposta às críticas, José Gonçalves apresentou várias propostas de melhoramento da circulação automóvel no centro da cidade, mas esclareceu que a autarquia "não propõe o fim da zona pedonal, mas sim a sua manutenção".

Os comerciantes repudiaram a postura da autarquia, acusando-a de não "ter noção das dificuldades dos empresários" e alertaram os vereadores para a "proliferação do comércio" de lojas de comércio barato.

Contudo, para o vereador há apenas uma "ilusão" de menos pessoas na cidade, porque o "metro já transporta mais 600 mil utentes por mês e muitas destas pessoas antes traziam carro" para o centro de Almada.

SYC.

Lusa/Fim

Jose leitão disse...

O Mendes se estivesse numa câmara de direita era do CDS.Este fulano é um taxista,que tem o filho como director dos recursos humanos nos smas. Este fulano é a par do carreias os maiores oportunistas que conheço em Almada. Uma pergunta, porque não estava a ditadora emilia na sessão. será para queimar o gonçalves e protege-la.

Liberdade disse...

As nossas saudações à coragem dos comerciantes que enfrentaram a demagogia do Gonçalves & Companhia. É assim que se luta contra a ditadura que atira Almada para o sub-desenvolvimento.

Os comerciantes são fundamentais para a saúde económica e vida urbana da cidade. Quando a CMA combate os comerciantes está a governar contra os interesses de Almada.

É preciso, é urgente, é necessário que a revolta cívica dos almadenses vá às urnas no dia 11 de Outubro!

Vamos derrotar a ditadura da CDU!

Vamos votar PS!

Vamos votar BE!

Pedro Leitão disse...

E uma vergonha estes comunistas fascistas são uns mentirosos e chupistas a conversa e sempre a mesma ate quando os Almadenses vão deixar que isto continue. Votem em quem votarem vamos correr com o PcP da camra vamos deixar Almada respirar liberdade.

Anónimo disse...

Resposta ao Vereador Gonçalves, ele bem sabe que não é o que disse ao Jornal:

Eles(ele) CMA conseguiram tirar todo o interesse das pessoas por Almada deixando o que está sem vida nem graça. Umas obras interrompidas com a cidade em pé de guerra cortada de uma ponta à outra onde o que estava proposto era de fazer a obra de 500 em 500 metro, sem interropeções foi isso que aconteceu?
Depois vem o terrivel plano de mobilidade com o transito ao contrário ainda hoje as pessoas não vem a Almada pelos disturbios causados tanto pelas obras como pelo RICO plano de mobilidade XXI. Não chegando ainda, a CMA arranjou a Empresa Municipal ECALMA que tem feito um trabalho ao nível da CMA sacar o que pode sacar ás pessoas (todas) não contente com isso a CMA ainda lhe dá 590 mil euros para manter aquela COMPANHIA de ácaros. Esta uma das causas entre outras. A retiragem de serviços aqueles que se conhecem conclusão a cidade não está apetecivel a ninguem. O Vereador não disse isso ao Jornal, É A CRISE INTERNACIONAL unicamente. Sr Vereador tenha respeito pelas pessoas diga as verdades . Visite outras cidades do País e veja um conjunto de coisas aliciantes aquelas que Almada não tem muito por culpa da CMA isso SIM. Defacto existe uma crise mas mesmo que não existe-se o panorama era o mesmo, porque voces tiraram o interesse á cidade simplesmente com a vossa visão de longo alcanse.

Anónimo disse...

Todos sabem que a justificação que o vereador Gonçalves apresentou é baseada numa táctica pejada de mentira.
José Gonçalves é perito nisso.
Travestizar as situações é de facto uma das especialidades desta autarquia.
Desculpar o que se passa e que foi da responsabilidade destes energúmenos com a crise é de um mau gosto sem limite.
Tenha vergonha senhor Gonçalves.
E o que tem feito o oportunista Mendes em defesa dos comerciantes? Rigorosamente nada.
Não fez nem fará.

Anónimo disse...

É uma vergonha o que se passou na incrivel almadense na quinta-feira á noite.
A suposta reunião seria para responder ás questões que um mês antes os comerciantes tinham proposto questionar este executivo camarário, mas mais uma vez a cãmara veio embrulhar tudo e não responder a nada.
Mas o que mais fiquei espantado foi com o discurso e as trapalhices e a submissão do presidente da associação dos comerciantes de almada.
Espero que nós os comerciantes tomemos medidas mais dráticas para o melhoramento das nossas vidas.

Anónimo disse...

É chocante como a classe tem um "lider" afecto daquela maneira à Câmara. Palavras para que? Se os Comerciantes não se unirem e ponham cobro a esse "lider" certamente que a vossa luta não terá sucesso, ele mesmo destrói a vossa força em proveito da Autarquia, alguem tem dúvidas? É um veículo de campanha para a MES.

Anónimo disse...

Comerciantes, vamos convocar uma assembleia geral extraordinária.
Em tal assembleia poderemos destituir a actual direcção e convocar eleições!
Quem elege o presidente da associação somos nós, os associados...
Se este presidente fantoche não nos serve vamos eleger outro!
Parafraseando os ditadores comunas de Almada:
Comerciantes unidos jamais serão vencidos!

Anónimo disse...

Defacto a Assoc. são os sócios a Direcção local apenas tem que querer o que os sócios querem. É assim em todo o lado. Nesta filosofia há que eleger outra Direcção e fazer coisas interessantes para Almada os Comerciantes unidos teem muito peso e não podemos que este Luis Henriques brinque com a classe em proveito próprio da MES é um homem afecto ao partido de uma forma descaradissima e prova á Camara esse afecto com todas as reações publicas que os comerciantes repudiam e conhecem. Para isso é preciso dizer sem confusões basta. CMA + LH = igual a uma dupla que não deixam mover a classe cortando toda a acção com manobras conhecidas basta olhar para trás.

Anónimo disse...

Os comunistas nunca foram democratas.
Um comunista não é um democrata.
Quem disser que um comunista ou uma comunista é um ou uma democrata
está a tentar enganar alguém ou a esconder alguma fraqueza sua.

Na Rússia não havia democracia, tal como não há nos países onde impera o comunismo.
Não podemos continuar a enganarmo-nos ou a deixarmo-nos enganar.
Na Câmara de Almada não há democracia.
Na gestão autárquica deste concelho não há democracia.
Contudo há alguns democratas mais fracos, que por interesse pessoal colaboram com a Câmara (comunista) de Almada porque lhes interessa os subsídios, o dinheiro que de lá vem ou então querem estar nas boas graças destes não democratas.

A democracia não deve contemplar nem pactuar com estas situações.

Se queremos e desejamos a democracia temos de ser frontais e não pactuar nem com os comunistas (porque não são democratas), nem com seus actos ou acções.
Alguns deles mascaram-se de democratas para ao minimo descuido fazerem o assalto ao poder e instalar um regime autoritário, ditatorial, social-fascista.

Anónimo disse...

Uma agressão ao urbanismo e ao bom senso, esta construção a ocupar área destinda aos transeuntes.
Com a presidente de Cãmara que os almadenses têm não se podem exigir urbanizações ajuízadas.
A senhora é muito pobre de mente para as exigências de gestão de uma cidade da dimensão de Almada.
Nem para regedora ela serve.