quinta-feira, julho 31, 2008

O complexo " Complexo do Poder Local "

Em...Almada, em passada reunião de Câmara, um partido da oposição criticou o negócio feito pela actual maioria da Câmara Municipal, em condições comprometedoras para o erário municipal, para construir um Complexo Imobiliário Municipal no Centro Sul, nos antigos terrenos do "Pão de Açúcar" e, junto ao campo de futebol do Cova da Piedade.
Ar razões das críticas foram deixadas neste blog por anónimo, que transcreveu a declaração dos vereadores desse partido, em comentário no post de 8 Julho 2008.
O Jornal da Região de hoje, trás uma notícia que parece ser acção de enaltecimento das melhorias do funcionamento dos serviços camarários e do projecto, quando este, foi objecto de dura crítica por esse partido, pelo modo como foi negociado.
A notícia é complementada com foto da Vereação reunida, como se houvesse agradado a todos e unanimidade na decisão.
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Diante desta notícia e outras semelhantes, se o partido que fez as criticas ao projecto acha que tem razão, porque não divulga junto da população as suas posições?
Certamente se o fizesse, os almadenses começariam a sentir que há oposição em Almada.
Não informando os almadenses, é provável que este pensem: "quem cala consente".

quarta-feira, julho 30, 2008

As Condições de Segurança em Obra

Em...Almada, as obras do MST não estão mais avançadas porque têm de garantir boas condições de mobilidade e acessibilidades à população, em todos arruamentos e avenidas onde as mesmas decorrem.
Para os responsáveis pela obra, tal como para a Câmara Municipal de Almada, a segurança dos cidadãos é sagrada, indiscutível, não tem preço, não se olha a trabalhos árduos, nem se poupam esforços para respeitar e zelar pelo cumprimento das normas de segurança.
As condições de segurança para os peões, constituem realmente um caso excepcional, a que é dada uma atenção especial, merecedor de ser bem observado e estudado para aplicação em cidades desenvolvidas (tal como Almada), cujos responsáveis municipais um dia pensem introduzir um metro de superfície igual a este no seu eixo central.
A primeira foto mostra um local de passagem obrigatório para pedestres, os quais são forçados ainda a subir e descer dois lances de degraus e contornar viaturas estacionadas.
Na foto seguinte a cidadã tem de caminhar pela faixa de rodagem do trânsito, sem qualquer protecção, em alternativa a passar sobre o estaleiro.
Quem tem obrigação de fiscalizar e não o faz?
Quem ganha com o "fechar de olhos" dos fiscais?
Sabe-se quem é que fica prejudicado.

terça-feira, julho 29, 2008

"O Solitário"

Em...Almada, para além dos transtornos diários que as obras de implante do MST estão a provocar na actividade e vida da cidade, verifica-se que o número médio de passageiros transportados é diminuto e mesmo muito aquém das expectativas.
Daí o MST já ter algumas designações consentâneas com o número de passageiros transportados: "TGV" (Transporte Geralmente Vazio), "A Grande Limosina", "O Solitário".
Estamos a pagar o défice diário entre o nº médio de passageiros previsto transportar diariamente (do contrato de exploração) e o nº que efectivamente transporta.
Sendo ressarcida, a empresa exploradora de " O Solitário" tem encaixe garantido pelo Estado, isto é, pelo bolso do contribuinte.
Independentemente dos custos da obra, que já não sabemos em quanto vão, os contribuintes têm direito a saber qual a despesa diária que este brinquedo da Câmara Municipal de Almada custa ao erário público.

segunda-feira, julho 28, 2008

População Almadense Em Perigo

Em...Almada, os Bombeiros não têm a vida facilitada nos trajectos para prestar assistência ou socorro a cidadãos e vítimas em caso de acidentes ou incêndios.
O JN de 24-06-08 deu o alarme, já sentido pela população, em notícia objectiva de que destacamos cinco pontos: 1- A implantação do MST no meio das avenidas centrais de Almada, estreitando as faixas de rodagem vai ter consequências negativas na prestação de socorros pelos bombeiros às populações. 2- Os Bombeiros de Almada, perante o novo quadro de mobilidade estão preocupados com a situação, enquanto os de Cacilhas não estão. 3- Para a Câmara não há problemas nesse aspecto, porque transportar um doente/sinistrado politraumatizado e ter de galgar um lancil com 12 cm, talvez seja igual a transportar um carregamento de batatas ou de pedra, a avaliar pelas declarações do vereador ao JN. 4- O comandante dos Bombeiros de Cacilhas parece comungar da opinião da CMA. 5- Os cidadãos têm consciência das dificuldades que o MST vem colocar à mobilidade e circulação de viaturas de socorro e dos perigos que correm, em caso de necessidade do serviço dos bombeiros.

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Por que há divergência de opinião das duas corporações de bombeiros perante a mesma situação que se lhes depara no terreno?

Será que para uma a CMA é madrasta e para outra mãe?

Ou será que uma vê os problemas com objectividade e os expõe com frontalidade e a outra não quer desagradar à presidente da Câmara? Porquê?

Quais são as "devidas precauções" para se aceitar como procedimento a seguir, o condutor de uma viatura de bombeiros ver-se obrigado a galgar 12 cm, uma...duas...três...as vezes que for necessário, transportando um doente politraumatizado ou conduzindo um carro de socorro pesado ou uma viatura ligeira?

Os cidadãos que vivem ou se deslocam por Almada não tem dúvidas do perigo que correm. Basta observar as dificuldades diárias que os bombeiros sentem em fazer passar as suas viaturas no caos que a Câmara Municipal instalou na cidade com o estreitamento das faixas de rodagem, como o 2º Comandante dos Bombeiros de Almada bem frisa. No passado dia 23 deste mês, ocorreu um atropelamento numa das faixas de rodagem da Av. D. Nuno Álvares Pereira e os almadenses viram as dificuldades que os bombeiros tiveram em chegar junto da cidadã sinistrada. A Câmara não vê isso, porque ou seus vereadores não residem em Almada ou se residem, não vivem Almada, nem sentem os problemas dos almadenses. Enterram a cabeça na areia para não reconhecerem (parece mal a pessoas perfeitas), as asneiras que a CMA fez e quanto prejudica a população com esta inserção cretina do MST, no meio do principal eixo viário de Almada e, a ridícula redução da largura das faixas de rodagem, para acomodar as vias férreas do metro em canal exclusivo. Com uma Câmara que despreza e maltrata os almadenses em benefício económico da exploração do MST, Almada não sai do estado de subdesenvolvimento latente em que vive, nem deixará de ser um cinzento e sujo subúrbio da capital.

sábado, julho 26, 2008

Deposite o Lixo no Lixo

Em...Almada, a Câmara Municipal não deixa só em mãos alheias a promoção turística do concelho.
Gasta milhares de euros em protocolos e estudos de promoção turística com entidades privadas, sempre para "dignificar a nossa terra" como diz, mas também dá o seu contributo com boas imagens por si cultivadas, reveladoras do seu honesto trabalho nesta área.
Não se faz rogada a Câmara e mostra também o seu trabalho, produto de um enorme esforço dos competentes autarcas.
Na Freguesia de Cacilhas, porta de entrada de Almada para alguns turistas que atravessam o Tejo, a Câmara Municipal de Almada, exibe a todos estes lindos postais turísticos, 3 em 1, Lixo+Vegetação Indígena+Grafitis.
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"DEPOSITE O LIXO NO LIXO" o Município agradece!
Não nos venha a Câmara ou seus autarcas, (lembram-se do tal vereador?) dizer que é falta de civismo dos cidadãos, que mandam lixo para o chão.
O cidadão que aí deposita lixo, cumpre o que lhe dizem "Deposite o lixo no lixo".
A Câmara é que não cumpre. Não limpa, e o cidadão vendo lixo, deposita o lixo no lixo. Está certo!
É assim, um cidadão cumpridor.
A Câmara Municipal de Almada não limpa, deixa o lixo acumular-se. Fomenta a degradação da cidade, contribui para a exibição destes lamentáveis e tristes quadros de falta de higiene e limpeza urbana.
São bilhetes postais destes que infelizmente se vêem por todo o concelho
Isto acontece porque esta Câmara não cuida de Almada, não trabalha para Almada. Não tem competência nem capacidade para gerir e dignificar Almada.
É urgente livrar Almada dos incompetentes e oportunistas.

quinta-feira, julho 24, 2008

As Sábias palavras do Vereador

Em...Almada, a aprovação da postura municipal sobre coimas a aplicar aos cidadãos em várias circunstâncias, constituiu oportunidade para declarações inusitadas de um vereador, publicadas no Jornal da Região:
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(extracto sequencial da notícia)
Para além de ofender a população almadense da qual se exclui, (provavelmente por não ser natural de Almada), que diz ter falta de educação cívica, o vereador declara que " a medida (do regulamento) vem sensibilizar para a necessidade de conservar o edificado, que é de todos nós".
Não é a Câmara Municipal que tem a obrigação de conservar o património edificado que é de todos nós?
Também os autarcas vão ser multados pelo regulamento aprovado por não cumprirem seu dever de conservar os edifícios do município?
De quem é este edifício desde 2005, cujo estado de conservação é um triste postal de Cacilhas? E de quem era este edifício desde há mais de vinte anos e até há poucos meses, nunca tendo sido objecto de obras de conservação feitas pela CMA?
Existem outros edifícios propriedade do município que nunca viram obras de conservação.
Cumpra a Câmara Municipal as suas obrigações, não explore, nem ofenda os munícipes através de seus autarcas e aqueles cumprirão seus deveres.
Pagamos os nossos impostos, taxas e tarifas municipais, não sabemos para onde vai o dinheiro e vemos o estado miserável de Almada em limpeza urbana e conservação de arruamentos, passeios e edifícios.
Entretanto vemos anúncios /propaganda da Câmara na TV em horário nobre, encartes em jornais divulgando uma Almada virtual. Vemos a Câmara estoirar dinheiro em fogos de artifício, no apoio ao seu "associativismo popular" em marchinhas e festarolas, em tudo isto gastando muitos e muitos milhares de euros dos almadenses.
É a Almada real que este executivo explora e ofende a população, dizendo que esta tem "falta de educação cívica".
Regista-se a boa tirada do vereador.

quarta-feira, julho 23, 2008

As Costas Largas dos Munícipes

Em...Almada, a Câmara Municipal parece querer mandar para cima dos munícipes o estado vergonhoso em que se encontra o concelho quanto a limpeza e imagem urbana.
É verdade que neste aspecto a conduta de alguns munícipes nem sempre é a melhor, mas a Câmara tem uma grande quota de responsabilidade na má imagem do concelho quanto a limpeza urbana, uma vez que não faz com eficácia e eficiência aquilo que lhe compete: A LIMPEZA DO ESPAÇO PÚBLICO.
Os munícipes pagam tarifas para que este serviço seja bem feito, mas não é.
Para onde vai o dinheiro?
Não é com operações de divulgação na imprensa de uma postura municipal onde o cidadão aparece como o grande prevaricador e causador da falta de limpeza urbana que se melhora a situação e a imagem do concelho.
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Haverá muitos munícipes a urinar na via pública?
Quem são os cidadãos que remexem nos resíduos dos contentores de lixo?
Qual a situação sócio-económica de uns e de outros?
Se não têm dinheiro para matar a fome como vão pagar as multas?
Vai a Câmara procurar resolver a débil situação destes, para deixarem de urinar na via pública e deixarem de remexer no lixo?
Quantas instalações sanitárias públicas higienizadas existem no concelho?
Estão devidamente localizadas e sinalizadas?
Em Almada Velha ocorre por vezes com jovens, que frequentam os bares até altas horas e vêm para a rua beber umas "bjecas", urinarem na via pública contra as residências dos moradores.
Não é só o álcool o culpado da situação.
Quem permitiu a vida nocturna até altas horas numa zona residencial de gente idosa?
Tem a CMA cumprido nesta zona a sua acção fiscalizadora?
Os moradores queixam-se à CMA das perturbações locais, mas esta não lhes responde nem resolve as situações anormais ou ilegais que aí ocorrem.
Há no entanto situações que a postura municipal não resolve:
- Como vai a Câmara multar os cães solitários ou não, que urinam contra as árvores, prédios, caixas de electricidade e candeeiros de iluminação pública?
- Como vai a Câmara multar os numerosos pombos que defecam no espaço público e privado e para cima dos cidadãos?
Em tempo, um vereador disse que estavam a contar os pombos para desencadear uma acção de controle destas aves.
Após 3 ou 4 anos de contagem já saberá o sr. vereador quantos pombos existem em Almada?
Se não contar também os "borrachos" (os filhos dos pombos) nos ninhos, engana-se no recenseamento estatistico.
Relativamente aos grafitis a postura refere penas para quem grafitar fora dos locais permitidos.
Será que a Câmara vai decidir/definir esses locais, sem ouvir os moradores da área?
Estes podem não concordar com grafiftis na sua zona.
Com o aproximar das eleições a Câmara Municipal de Almada iniciou o seu habitual e demagógico espectáculo pirotécnico eleitoral.

terça-feira, julho 22, 2008

Parceria ECALMA?

Em...Almada, na Rua Luís de Queiroz há alguns anos que os automobilistas são duplamente espoliados, porque para além de pagarem o parqueamento de suas viaturas, ainda têm de pagar um tributo aos dois improvisados "guardadores" de carros.
Todos sabemos que ninguém é obrigado a pagar o antecipado tributo, mas também é sabido que se não pagar, não sabe o que poderá acontecer à viatura.
Poderá sempre alguém alegar que são "dois postos de trabalho" por misericórdia, mas isso não é verdade, porque os cidadãos não devem ser saqueados duas vezes, por estacionar a viatura legalmente. O dinheiro do tributo vai geralmente em parte para bebidas alcoólicas e outros consumíveis à venda no mercado diário da Praça da Renovação.
A ECALMA tem a sua receita garantida dentro da sua legalidade, contudo não se entende porque as designadas autoridades não acabam com a situação, nomeadamente a patroa da ECALMA, a Câmara Municipal de Almada da qual um vereador é presidente do Conselho de Administração da dita ECALMA.
Consta que junto ao designado Museu Municipal na Cova da Piedade, existe outra situação idêntica.
Temos aqui uma "Parceria Simbiótica" com cada um a tratar do seu negócio sem se imiscuir no negócio do outro ?
E quem protege e defende o cidadão ?

sábado, julho 19, 2008

Almada já está destruída

Em...Almada, caminhando ou viajando de carro por onde ainda é possível, ficamos chocados com o que observamos.
Almada perdeu atractivos. Almada perdeu sua Alma.
Lojas fechadas, ruas desertas, sujas, nauseabundas, esburacadas, sem condições para se caminhar, sem gente. A principal praça de Almada, descaracterizada com as intermináveis obras, que não a vão dignificar, e as redes por detrás das quais se sentam pessoas nas pretensas esplanadas de outrora, espreguiçando-se, dormindo, bocejando num ambiente cinzento, triste, monótono e indigno do passado desta antiga vila, hoje cidade, sem características de o ser. Tudo por obra e benção de gente que não trabalha para Almada, para quem Almada é um negócio económico-politico. É esta Almada que a CMA nos trouxe com o anúncio de um futuro quando decidiu destruir o principal eixo viário da cidade colocando à superfície uma via férrea dupla para o designado metro sul do Tejo, no centro da “grande Avenida” de Cacilhas ao Centro Sul. Realmente só de mentes que não são de Almada e que têm uma atracção especial por explorar os mais carenciados, colonizando-os mentalmente, atirando-lhes ainda com o papão do perigo do retorno do fascismo para colher votos, mas sem a preocupação efectiva de lhes melhorar a sua condição social e cultural fora da sua alçada, poderia vir a destruição da cidade.. Almada perdeu vida. Almada comunitária e socialmente, está a desmoronar. Hoje os almadenses estão a acordar da intoxicação intolerante da Câmara Municipal para ludibriar a população e convencê-la que isto era o futuro. Os almadenses estão a ser confrontados nas ruas e nas antigas avenidas, com o futuro miserável a que os autarcas conduziram Almada. Este meio de transporte seria vantajoso para Almada se tivesse sido concebido por gente que gostasse de Almada e soubesse o que estava a fazer. Se essa gentinha tivesse ouvido a voz daqueles que colocaram algumas reticências ao traçado do MST e à sua implantação, muitas desgraças seriam evitadas.
Em tempo a CMA foi advertida, mas a intolerância, a arrogância e a suposta superioridade intelectual dos autarcas espezinhou indecentemente os almadenses, humilhou-os. Os resultados estão à vista. A casmurrice de alguns, nomeadamente da Presidente da CMA, conduziu Almada à miséria urbana indigna que hoje vemos. A morte lenta da vida em Almada é visível. O seu pulsar de cidade ficou infelizmente pelo caminho. Os Almadenses estão a sentir o definhar da sua terra por obra da incompetência, da vaidade pessoal e da mediocridade, sem que os verdadeiros responsáveis algum dia venham a prestar contas à população. Quanto tempo será necessário para recuperar Almada e lhe restituir a dignidade que estes autarcas lhe vêm tirando?

terça-feira, julho 08, 2008

Parece um Negócio Esquisito

Em...Almada, um comentário deixado hoje no post anterior, levou-nos a procurar a última edição do semanário regionalista "Notícias de Almada".

Folheando o jornal, na pág. 2 lemos esta notícia e ficámos surpreendidos com o "negócio" aprovado pelo executivo camarário e com as justificações vagas e pretensamente dissuasoras de Maria Emília de Sousa, respondendo às reservas colocadas pelo Vereador do PS Alberto Antunes, "quanto à posição da edilidade em todo este processo".

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"Câmara contrata arquitecto" ou foi obrigada a contratar?

O destaque da notícia e o primeiro parágrafo parecem indiciar características de um embrulho muito bem feito com fita a condizer.

De quem é o terreno?
A CMA obrigou-se por protocolo entre si e o grupo económico do antigo hipermercado a contratar os tais serviços de arquitectura por alguma contrapartida? E o montante a pagar pelo projecto estava definido de início ou seria para definir "a posteriori"?
E se a CMA desistisse de construir aí os Paços do Concelho e o Arquivo Histórico e vendesse o terreno, quanto teria de pagar ao grupo económico e ao arquitecto?
Haveria alguém disposto a comprar o terreno com a possível cláusula que a CMA aceitou e a amarrou a pagar 1,7 milhões de euros? Um negócio e pêras! Isto, é boa e transparente gestão da coisa pública? A Assembleia Municipal, ao tempo, não teve conhecimento dos termos do negócio?

sexta-feira, julho 04, 2008

Nem Uma Coisa Nem Outra

Em...Almada e no país assiste-se a um esbanjar de dinheiro da Câmara Municipal de Almada, para promoção dos autarcas que ocupam a cadeira do poder.
Estamos já, perante uma propaganda eleitoral disfarçada de promoção a Almada.
Os anúncios na TV, o encarte saído no Expresso e a "entrevista" da presidente da Câmara ao Jornal da Região, não mostram a Almada real. Promovem :
- uma Almada que não existe, projectando o espectador/leitor para uma "acção, suposta realizadora dos actuais autarcas,
-uma Almada que a força política dominadora e os autarcas que a representam, não conseguiram reabilitar, desenvolver social e economicamente em trinta e quatro anos e vêm agora prometer, numa catadupa de realizações fictícias.
Falta-lhes ter vergonha e respeito pela população.
Os almadenses, não sendo nem uma coisa nem outra....
....conhecem as realidades de Almada, as suas feridas, os seus males, o seu subdesenvolvimento e degradação acumulados ao longo de 34 anos.
Por isso não devem pagar a promoção e a propaganda pré-eleitoral dos actuais autarcas.
Estamos a assistir a um abuso descarado do poder instalado na Câmara, gastando dinheiro dos almadenses em seu benefício, para se perpetuar no mando do concelho e criar ilusões a quem não reside em ou não conhece o concelho de Almada.