Em véspera do passado fim de semana o trânsito foi fechado no sentido ascendente na Av. Bento Gonçalves a partir da Travessa da Ramalhinha. Todos os veículos que se dirigiam para Almada, teriam de voltar à direita na referida travessa para a Rua Ramiro Ferrão.
Formou-se uma extensa e lenta fila de viaturas ao longo da faixa ascendente da avenida, com o pandemónio habitual nestas situações durante uma hora.
Automobilista obteve localmente estas imagens, referindo que um veículo automóvel caiu na vala aberta, tendo sido o condutor ajudado por outros para retirar a viatura do buraco.
1. Foto tirado do lado do prédio onde está actualmente a EDP. Nesta foto, vê-se à esquerda dos condutores uma vala sem protecção:
2. Foto tirada da Bento Gonçalves
3. As duas fotos seguintes mostram-nos a referida vala-ratoeira sem protecção lateral para condutores e cidadãos.
No domingo à noite um condutor, na mesma avenida em sentido descendente foi com a viatura para cima dos carris a descoberto no canal junto ao Centro Sul.
No último sábado a Rua Luís de Queiroz em Almada ficou transformada em piscina municipal com uma monumental inundação.
São muitos os acidentes e malefícios, para os cidadãos, resultantes da obra, sobretudo para pessoas idosas e de consequências graves: hospitalizações, imobilizações em casa, de cidadãos vitimados e, morte de idosos dias posteriores a quedas na via pública em local de obra.
A segurança, a fiscalização e respeito pelas pessoas, não existem nesta obra.
Por cima de tudo e todos, para acabar de qualquer maneira a obra e iniciar a exploração dos cidadãos, parece ser o lema
Assumir responsabilidades por danos, não consta no código genético dos (i)responsáveis e de quem pediu o metro para Almada.
Cidadão é cilindrado. Tem de pagar as asneiras que eles fazem.
Somos todos vítimas de obras insensatas. Muitas só compreendidas por cabeças excepcionais.
Há um tempo atrás quando decorriam obras no início da Rua Lourenço Pires de Távora, um jovem com mochila escolar às costas caiu dentro de um buraco com água, por cedência do terreno que pisava, devido a rotura de um cano.
Almada já passou o meio caminho da destruição. Destruiram-na.