terça-feira, setembro 30, 2008

Cidadão "não é gente" !

Em...Almada as obras para o MST têm vindo a provocar prejuízos avultados a muitos cidadãos sem que os donos das obras assumam as devidas responsabilidades.
Em véspera do passado fim de semana o trânsito foi fechado no sentido ascendente na Av. Bento Gonçalves a partir da Travessa da Ramalhinha. Todos os veículos que se dirigiam para Almada, teriam de voltar à direita na referida travessa para a Rua Ramiro Ferrão.
Formou-se uma extensa e lenta fila de viaturas ao longo da faixa ascendente da avenida, com o pandemónio habitual nestas situações durante uma hora.
Automobilista obteve localmente estas imagens, referindo que um veículo automóvel caiu na vala aberta, tendo sido o condutor ajudado por outros para retirar a viatura do buraco. 1. Foto tirado do lado do prédio onde está actualmente a EDP. Nesta foto, vê-se à esquerda dos condutores uma vala sem protecção:
2. Foto tirada da Bento Gonçalves
3. As duas fotos seguintes mostram-nos a referida vala-ratoeira sem protecção lateral para condutores e cidadãos.
No domingo à noite um condutor, na mesma avenida em sentido descendente foi com a viatura para cima dos carris a descoberto no canal junto ao Centro Sul.
No último sábado a Rua Luís de Queiroz em Almada ficou transformada em piscina municipal com uma monumental inundação.
São muitos os acidentes e malefícios, para os cidadãos, resultantes da obra, sobretudo para pessoas idosas e de consequências graves: hospitalizações, imobilizações em casa, de cidadãos vitimados e, morte de idosos dias posteriores a quedas na via pública em local de obra. A segurança, a fiscalização e respeito pelas pessoas, não existem nesta obra. Por cima de tudo e todos, para acabar de qualquer maneira a obra e iniciar a exploração dos cidadãos, parece ser o lema Assumir responsabilidades por danos, não consta no código genético dos (i)responsáveis e de quem pediu o metro para Almada. Cidadão é cilindrado. Tem de pagar as asneiras que eles fazem. Somos todos vítimas de obras insensatas. Muitas só compreendidas por cabeças excepcionais. Há um tempo atrás quando decorriam obras no início da Rua Lourenço Pires de Távora, um jovem com mochila escolar às costas caiu dentro de um buraco com água, por cedência do terreno que pisava, devido a rotura de um cano. Almada já passou o meio caminho da destruição. Destruiram-na.

domingo, setembro 28, 2008

É Preciso Polícia Municipal

Em Almada...não há Polícia Municipal . A Presidente da Câmara rejeita a existência de "estranhos a imiscuirem-se nos assuntos de fiscalização municipal. É necessária habilitação especial que a CMA/CDU só dá aos seus..
Seria elementarmente democrático as acções de fiscalização serem feitas por agentes sujeitos a regulamentos e normas de actuar alheios a circunstâncias de ocasião, vinculados a código de ética, debaixo de uma cadeia hierárquica de comando, disciplinada e com espírito de corpo, desvinculados no exercício da sua actividade de dependência partidária, embora destacados na Câmara Municipal.
A presidente não quer Polícia Municipal.
Não lhe interessa ter Polícias fiscais, sobre as quais não possa mandar como entender e sempre que entenda, pondo e dispondo deles como seus subordinados
Para a CMA só os seus fiscais - espécie de milícias civis - têm "aquela sensibilidade" para interpretar os regulamentos e posturas municipais.
Com os agentes da Polícia Municipal já não poderia proceder como tal.
A presença de agentes da Polícia ao serviço do município "na rua" é também factor de segurança adicional para os cidadãos.
A Presidente da Câmara privilegia empregos para os seus camaradas em detrimento da segurança dos almadenses.
A Polícia Municipal seria um obstáculo a alguns procedimentos em matéria de fiscalização de conveniência. Tem o seu código de ética e só pode actuar dentro dos regulamentos próprios.
Além disso a Presidente da Câmara assim, sempre dá mais uns empregos a camaradas ou parentes de .
Alguém sabe mais que os fiscais da presidente,
Quando actuar,
Onde actuar,
De quanto actuar?
O zelo de alguns fiscais municipais leva a que se alternem, às vezes, nas visitas ao infractor. Tudo depende da matéria em causa, do flagrante e do surpreendido.
Um "Polícia" Municipal só ia uma única vez, porque não pode andar a perder tempo.
O Estado só permitia uma deslocação para economizar combustível e por "natural" carência de viaturas.

quinta-feira, setembro 25, 2008

A POBREZA E O SALDO POSITIVO de MILHÕES de EUROS

Em...Almada, em 25 de Julho de 2008, o semanário regional Notícias de Almada, anunciava na primeira página isto:
Na página 3, desenvolvia o assunto com o seguinte título referente à verba concedida pela Câmara, na sua última sessão antes do período de férias: A notícia na integra:
clique sobre o doc para aumentar e ler
Diante de uma notícia destas o cidadão poderá questionar e tem direito de o fazer:
- quantas crianças foram beneficiadas com "uma refeição completa e equilibrada" num ano lectivo?
- qual o número de refeições completas e equilibradas fornecidas num ano lectivo?
Alguma vez os munícipes foram informados destes números?
Alguma vez a oposição perguntou?

Se perguntou, a CMA respondeu às perguntas ou não?

Estes indicadores permitiriam que os munícipes ficassem a saber qual o preço de uma refeição diária/criança e mais alguma coisa do estado de pobreza social do concelho.

Tal como é dada a informação, parece haver um propósito de impressionar pela grandeza dos números/verba envolvida e "disponibilizada" pela Câmara Municipal de Almada.
O Ministério da Educação não comparticipa no custo das refeições fornecidas e no pagamento a pessoal do "prolongamento de horário" em ATL ou outro nestas escolas?
Pela notícia e pelas declarações do Vereador responsável pelo pelouro da educação " existem no concelho crianças em situação vulnerável oriundas de bairros caracterizados pela existência de bolsas de pobreza" .
Como tem evoluído ao longo dos anos o número de crianças a precisar deste apoio?
Aumentou, diminuiu?
O que tem feito a CMA dentro do que esteja ao seu alcance e possibilidades, para diminuir o nº de famílias pobres cujos filhos precisam deste apoio alimentar, por ex: empregando nos seus serviços pais destas crianças ou favorecendo a instalação de empresas no concelho que criem postos de trabalho onde os pais desempregados de algumas destas crianças possam empregarem-se e integrarem-se socialmente?
Uma questão no final da notícia merece um reparo:

Porque foi atribuída à Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico nº 2 de Almada uma verba de 643€ de forma a cobrir a aquisição de materiais para a reparação do pavimento da sala de ATL (danificado por inundação) e aquisição de material desportivo "?

A reparação e conservação do edifício não é da responsabilidade da Câmara?
Mais uma acção de propaganda ou equívoco de benemérito ?
SÃO BOLSAS DE POBREZA a mais para um concelho cuja presidente da Câmara se orgulha de ter MILHÕES de EUROS de Saldo Positivo nas Contas da Autarquia.
OS ALMADENSES TÊM DIANTE DE SI "UMA GRANDE BOLSA DE MISÉRIA".

quarta-feira, setembro 24, 2008

Maravilhas Requalificantes de Almada

Em... Almada dão-se grandes passos para o abismo em que a Câmara Municipal está a meter a cidade com as obras requalificantes, em caldeirada, para a colocação das ferrovias de um comboio, no meio do principal eixo viário e estruturante da vida urbana em Almada.
1. Segurança nos trabalhos e preservação da saúde e bem estar dos cidadãos com corte de pedra atirando o pó para as vias respiratórias dos passantes.
aumente as fotos clicando sobre as mesmas
2. Moderna Piscina Agrícola, mandada construir pela Câmara Municipal, no centro de Almada 3. Piscina, reservatório ou urinol público municipal encostado a um edifício na Ramalha
4. Excelente resultado da transcendente requalificação urbana da CMA, própria para deficientes, grávidas e mães com carros de bebés, aplicada a passeios públicos destinados a peões... mas com prioridade para postes de sinalética. 5. Palmeiras de proximidade. Se uma secar, não há problema porque tem outra ali ao lado para a substituir. Almadenses dizem que a presidente mandou pôr as palmeiras tão próximas para não esquecer os seu safáris em África, na zona do Qwanza.6. Escada futurista para dinamizar o comércio local. As pessoas que a utilizarem podem~se apoiar no vidro da montra e assim serão obrigadas a ver os artigos expostos. O proprietário tem direito a um frasco de detergente semanal para limpar o vidro e a um seguro municipal pago pela presidente se alguém partir o vidro. 7. Zona de acessibilidade fácil garantida na Praça do MFA para entradas e saídas do Externato Frei Luís de Sousa.
8.Requalificação com afundamento da Av. Bento Gonçalves. Os moradores dos prédios marginais subiram de nível urbano com o enterrar das faixas de circulação rodoviária para introduzir o comboio.
Talvez aqui a presidente tivesse tentado dar a entender que o metro em Almada também tem um pequeno troço subterrâneo.
Foi isso?
Não foi só a Av. Bento Gonçalves que foi afundada.
A CÂMARA MUNICIPAL DE ALMADA EM 3 ANOS PÔS ALMADA A BATER NO FUNDO

segunda-feira, setembro 22, 2008

Um Fórum Com Fundo Negro

Em...Almada realizou-se no passado dia 16 de Setembro de 2008 no auditório do Forum Romeu Correia, mais uma Sessão do mentiroso Fórum municipal MST (Metro Sul do Tejo) de fundo negro para o futuro de Almada.
A assistência na plateia foi escassa, embora com a presença dos habituais elementos mandados pela Câmara Municipal/CDU/PCP para compôr o ramalhete: Os almadenses ficaram fartos de assistir a tais inúteis sessões controladas pelo Executivo Municipal & Cia, onde nunca vêem respostas objectivas às perguntas que fazem.
Constituem excepção as perguntas de conveniência feitas pelos esclarecidos camaradas - os bons cidadãos.
Também é preciso alguma segurança para proteger o ambiente de perguntas embaraçosas dos munícipes, para o executivo.
A Câmara Municipal tratou de dirigir os trabalhos como é hábito e muito bem entendeu, preenchendo a agenda com temas dissuasores e legalengas para adormecer os cidadãos, levando alguns a abandonar a sala.
Apesar disso, alguns munícipes presentes tiveram coragem para criticar as dificuldades que a Câmara está a criar à vida citadina, ao comércio e aos moradores, mas a imprensa presente pouco ou nenhum relevo deu às críticas, antes optando por enaltecer as intervenções dos "técnicos" e convidados a propósito, para colocarem o comboio nas núvens e ocuparem tempo evitando mais críticas dos munícipes.
Com certa imprensa controlada não chegam ao conhecimento do país os erros da autarquia e a revolta dos almadenses.
Até aqui a CMA dizia que os autocarros de transporte público deixariam de circular ao longo do canal do comboio. Agora suas excelências da Câmara voltam atrás e vão pôr autocarros a circular paralelamente ao comboio, com excepção em áreas pedonais.
Este volte face revela a grande incompetência que grassa naquelas cabecinhas para quem o MST era o "must". Agora vamos ter milhões de euros derretidos no espaço canal e na falsa requalificação urbana e mais toneladas do CO2 a serem libertados lado a lado com o amigo do ambiente.
Estudos da qualidade do ar, antes e depois, só com o MST onde estão?
E agora com MST e com os autocarros em filas constantes nas estreitas faixas de rodagem num pára-arranca, em congestionamentos de trânsito, a lançarem monóxido e dióxido de carbono continuamente para a atmosfera?
Que qualidade de ar terão os habitantes e vão os cidadãos respirar em Almada?
Que dificuldades acrescidas não vão ter os veículos dos bombeiros para se deslocarem no meio desta confusão?
Começam a descobrirem-se as mentiras, os mentirosos e o embuste com que enrolaram Almada. Onde estão os cúmplices que apadrinharam esta obra dita ecológica?
Quem indemniza os cidadãos pelos prejuízos?
Agora cederam às pressões de operadores de transportes rodoviários!
Estamos perante um grande embuste chamado MST!
Como vem sendo normal na intervenção de um Vereador, que preside a estas sessões, reagindo às criticas de munícipes acerca das dificuldades de circular em Almada, acabou por dizer que as pessoas "precisam de tempo para estudar as alternativas, e enquanto isso não acontece, usam mais as vias estruturantes".
Maneira airosa talvez, para dizer que as pessoas não são tão inteligentes quanto ele nessa matéria, uma vez que ele é o responsável pelo pelouro da (i)Mobilidade que ocorre actualmente em Almada com o Plano de Mobilidade e Acessibilidades 21, em que até os Bombeiros Voluntários de Almada têm dificuldades para sair com as viaturas do Quartel.
Disseram-nos que na semana passada a presidente da Câmara, Maria Emília de Sousa foi apupada e assobiada por automobilistas e cidadãos que a surpreenderam à porta do prédio na Rua Mendo Gomes Seabra esperando pelo seu motorista, que a ia buscar no proletário carro do povo BMW em que se faz transportar à conta dos almadenses.
Esta não é a Almada, onde nascemos, crescemos, estudámos e onde vivemos em tempo, um ambiente agradável.
Esta é uma Almada menosprezada por autarcas que não sabem o que é serviço público, nem sabem respeitar os cidadãos que os sustentam através do sistema tributário.
Esta é a Almada de um clã, que não tem elos afectivos com o concelho e o explora.

quinta-feira, setembro 18, 2008

Não Ouve, Não Fala, Não Vê.

Em...Almada, a oposição está alheada dos gravíssimos problemas que a cidade e o concelho estão a viver e sentir: -com o decurso das obras para o apelidado MST
-com as consequências negativas dessas obras -com as alterações de trânsito a provocar situações muito graves nas acessibilidades na cidade -com a degradação e destruição da cidade, para meter o MST, como pode ser verificado "in locu" -com o envelhecimento urbano
-com a falta de estacionamento
-com as dificuldades de mobilidade na via pública para idosos e deficientes
-com a sujidade urbana
-com a situação actual do MST que circula sem passageiros -com a ruína do comércio local, devido às asneiras que a CMA vem praticando em Almada, cujos comerciantes não reagem, ( porquê?) deixando-se desfalecer e agonizar aos pés da presidente da Câmara
-com as dificuldades que os bombeiros têm actualmente em prestar o seu serviço à população -com a perspectiva próxima de o MST ser um monstro real, no meio do principal eixo viário da cidade, que não terá a utilidade que seria desejável
-com o perigoso apoio que está a dar à CDU/PCP se mantiver a passividade que a população sente e vê diante dos problemas que Almada vive com a actual gestão autárquica.
Diante do actual quadro da vida de Almada, que está a conduzi-la ao despovoamento, à perda de actividade e vida citadina, a oposição política neste concelho não se pronuncia, passa ao lado dos problemas com que as pessoas se debatem, como se isto não lhe diga respeito.
Parece também estar agonizante aos pés da presidente da Câmara, da CDU/PCP e a contribuir para o descalabro de Almada, o que não deixa de ser muito preocupante para esta terra e para as pessoas já saturadas com tantas asneiras, incompetência e falta de senso comum revelados por estes autarcas.
A oposição, nomeadamente os dois maiores partidos PS e PSD, tem responsabilidades políticas perante a população, mas não é capaz de vir junto dela, ouvi-la, dialogar, captar o descontentamento, aperceber-se dos graves problemas que Almada vive e construir uma alternativa. Não é capaz de dizer à população: "Estamos aqui. Somos diferentes e melhores. O que estão a fazer em Almada é mau para todos nós. Vamos tirar Almada desta situação crítica, elevar Almada e dar-lhe dignidade.
Vamos trabalhar convosco e com honestidade para o concelho e a população".
A oposição em Almada, está afastada do concelho, dos seus problemas, da sua gente.
Assumiu o comportamento representado pelos três macacos da imagem deste post:
Não quer ouvir! (a população)
Não quer falar! (com a população ou fazer crítica)
Não quer ver! (os erros, as asneiras, a desgraça)
Terá vergonha de ser ou fazer oposição no dia a dia?

quarta-feira, setembro 17, 2008

Não Há Vergonha!

Em...Almada, o Boletim Municipal de Julho-Agosto da Srª Presidente Maria Emília de Sousa vinha com esta capa, fazendo uma apologia (agora vista como falsa e perversa) aos atletas olímpicos do concelho que iam competir a Pequim.
O interior dedicava 4 páginas aos atletas.
clique sobre a imagem para aumentar
Preparava-se a senhora para aproveitar-se, usar e abusar dos êxitos, à sua demagógica e pimba maneira, que os atletas almadenses viessem a alcançar.
Sabemos as marcas que os atletas atingiram.
Como não foram o que a "dona" esperava para sua propaganda e oportunismo, no Boletim Municipal de Setembro não há referência à participação dos atletas almadenses em Pequim, nem uma palavra de gratidão da Câmara ou da sua "dona" ao trabalho, esforço, determinação, atitude e vontade destes cidadãos-atletas do concelho para estarem presentes em Pequim.
A CMA DEIXOU-OS CAIR.
Para a Câmara Municipal de Almada o objectivo era outro, aproveitar-se dos êxitos dos atletas para sua propaganda política.
Vergonha.
ALMADA NÃO PRECISA NA AUTARQUIA DE OPORTUNISTAS DO TRABALHO ALHEIO.
PRECISA SIM DE GENTE HONESTA, QUE EXERÇA A POLÍTICA COM ÉTICA, PARA SERVIR A POPULAÇÃO E O CONCELHO.

terça-feira, setembro 16, 2008

Negociata à Vista?

Em...Almada, o Betão patrocinado pelo executivo camarário segue ao sabor de improviso, do desenrasca porque é urgente, de muito boas vontades de construtoras e mara, que se conjugam para o êxito do negócio, que afinal não servirá outras coisas que não sejam os superiores interesses das populações.
As populações têm costas avantajadas!
A polémica dos parques de estacionamento que deveriam estar construídos antes do início das obras das vias ferroviárias para essa espécie de eléctrico MST, destruidor de Almada, vem a proporcionar à Câmara mais um negócio à maneira, por "negociação directa".
É aquilo que podemos designar por grande negócio numa loja de conveniência a funcionar temporariamente, com vendedor e comprador de boas vontades e dispostos a sacrificarem-se em nome da população para realizarem o sacrifício do negócio.
O semanário "Expresso" publicou no passado sábado, no suplemento de economia, o seguinte anúncio:
clique sobre o doc. para aumentar e ler
A Câmara de Almada que dizia ir construir os parques de estacionamento, afinal não constroi nada. Para rentabilizar o negócio envereda numa associação simbiótica com um privado.
É a parceria muito badalada do "público-privado" em que o contribuinte fica sempre tramado.
Neste anúncio, a CMA vende o terreno para logo comprar no local as fracções autónomas destinadas a parques de estacionamento.
"Simultâneamente à alienação dos terrenos, o Município pretende adquirir as fracções autónomas destinadas a parques de estacionamento" é dito no anúncio.
Com dois em um, (dada a urgência, porque os outros malandros não construiram os parques!)assim se poderá iludir muita coisa.
Como os preços ficam logo definidos na data da venda dos terrenos por negociação directa! Estamos já a imaginar as cláusulas, com inflacção e correcção monetária, para o preço de custo final daquilo que a CMA vai comprar já em simultâneo com a venda dos terrenos, as quais terão sempre em conta a defesa dos legítimos direitos e interesses dos munícipes e da autarquia!
Entre outras coisas, estas podem acontecer no seio da nebulosidade do negócio:
- o preço do terreno ser barato e a aquisição das fracções para os parques ser cara
- o preço do terreno ser caro e a aquisição das fracções para os parques ser barata
- o preço do terreno ser caro e o preço das fracções também
- ou ficar tudo muito barato por ser para serviço da população e do concelho.
E que mais poderá suceder?
Estes negócios de porta aberta para a escuridão, dizem ser dos melhores que se fazem, para uma das partes e não só.
Segundo o boletim de propaganda municipal Janeiro 2005, o Parque da 25 de Abril seria subterrâneo e teria 800 lugares. Agora terá+/- 550 e constará de um edifício com habitações, serviços e comércio.
Negócio à VISTA!
Segundo o boletim de propaganda municipal Janeiro de 2005, o Parque do Laranjeiro seria subterrâneo e teria 300 lugares. Agora terá +/- 460 lugares e constará de um edifício com habitações, serviços e comércio.
Negócio à VISTA!
Como o Parque de Cacilhas fica com menos 250 lugares e o do Laranjeiro com mais 160, 160 residentes de Cacilhas terão de rumar ao Laranjeiro ( com agravamento da atmosfera em CO e CO2) para estacionar o carro, ficando ainda 90 "pendurados".
Serão estes 90, aqueles que a CMA quer forçar a venderem as viaturas, para diminuir a circulação em Almada e a poluição?
Em Almada pela situação geográfica será mais um bom negócio em sul do Tejo?
Consta que o antigo dono de terreno onde irá ser construído o Parque de Cacilhas, vendeu o mesmo à Câmara de Almada a preço barato para esse fim.
Agora não é só Parque, é também habitação e serviços. Quem beneficia das mais valias?
Almada rumo ao futuro.
Que futuro? De quem?
Que dizem os partidos da oposição deste negócio dos Parques de Estacionamento?
Há oposição ou não há?
A população não a vê!

domingo, setembro 14, 2008

A Bagunça Já É Conhecida

Em...Almada, no concelho, a bagunça não é só do executivo municipal. Quando se trata de valores mais altos, tudo vale e até quem é ou pretende ser oposição, se sintoniza com o "politicamente correcto", para que a "FESTA" decorra nos conformes.
Afinal autarquias e governos só fazem coisas correctas e "politicamente acertadas" para o bem da população. Não pode ser diferente e quem o afirmar está a ser incorrecto, a pecar e a mentir.
Candidato eleito é gente purificada pelo acto eleitoral da absolvição democrática.
É puro...puro...puro...Amen!
Os cidadãos nunca entenderam nem entendem, os sacrifícios que autarcas e governantes fazem para equilibrar o barco e ficarem à tona do charco em caso de naufrágio.
Os portugueses nunca compreenderam os eleitos!
Eles, governantes e autarcas, ficam a salvo, mas a população afunda-se no mar turvo e revolto, (que aqueles "criaram") com mais sacrifícios económicos e a continuação de uma vida penada, para no futuro "ganhar" a felicidade de ter vivido uma vida de sacrifícios, sem alegria e sem meios de subsistência para a sua realização pessoal como cidadãos, pessoas livres e independentes.
clique no doc. para aumentar e ler
Notícia publicada no Jornal da Região 26Agosto-1Set. 2008
Como as populações não percebem nada dos locais, assuntos e situações onde residem, os governantes e os autarcas unem-se, numa acção de sacrifício para mostrar ao povo "inculto" a melhor solução ( no caso da Mata dos Medos):
-destruir parte da reserva botânica. Afinal até é igual o número de pinheiros a abater!
-construir mais umas quantas habitações para movimentar capital e proporcionar o encher da barriga/cofre a mais alguém ( mas isto não é dito).
Em Almada já temos um caso exemplar:
Na Ramalha os moradores apresentaram uma solução alternativa ao traçado local do MST( Metro Sul do Tejo).
A Câmara Municipal exigiu que o Governo tomasse uma posição diante das várias alternativas ao traçado.
O actual Governo escolheu a melhor e a Câmara de Almada não gostou.
Vai daí o Governo, ajoelha-se perante o "altar falsamente dinossáurico" da Srª Emília Neto de Sousa, pede-lhe perdão pelo pecado e dispõe-se em "joint venture" com a dita Srª, para gastar mais dinheiros públicos, prejudicar os moradores de duas ruas e a população almadense, destruindo-as.
Tudo em nome de uma vergonhosa, inqualificável e ridícula "requalificação urbana" defendida pela mesma Srª.
O Governo deu por não dito o Despacho de um membro do Governo que alterou o traçado local do MST. Submeteu-se às "ameaças veladas" da Srª Emília e fez-lhe a vontade.
Será que PS e PSD não querem ser alternativa a esta Câmara PCP/CDU em Almada?
Melhor que isto não há.
Na defesa da Mata dos Medos, para autarcas e governantes, a população também é ignorante porque o negócio do Betão é mais importante!

sexta-feira, setembro 12, 2008

Almada é Caos no Trânsito

Em...Almada, o que é o Plano de Mobilidade Acessibilidades 21?
Mais de 21 dificuldades para os almadenses e visitantes que pretendem deslocar-se de automóvel a Almada e uma prova real da incapacidade e incompetência dos actuais autarcas para gerirem a cidade e o trânsito.
Com este Plano e estes autarcas, Almada está a perder, os comerciantes estão a perder, os almadenses estão a perder e a poluição a aumentar.
No post anterior o visitante José Mendonça deixou um comentário sobre a sua aventura para se deslocar a uma farmácia localizada na R. Bernardo Francisco da Costa, aventura resultante da cretina alteração de trânsito que a CMA implantou em Almada com muita falta de senso, sem ouvir os almadenses, os comerciantes e revelando um desprezo muito grande pelos cidadãos.
Vale a pena ler o que José Mendonça escreveu no seu comentário.
Na foto temos a imagem de um trecho da R. Capitão Leitão, cujo sentido de trânsito foi invertido, em grande parte da sua extensão, passando agora a realizar-se no sentido em que estão estacionados os automóveis em primeiro plano.
Há um pormenor na foto, revelador do desnorte da CMA na matéria: não alterou as placas indicativas que se encontram debaixo da árvore à esquerda.
Aqui ( foto a seguir) vê-se uma viatura a circular no sentido actual, mas a indicação das placas só é possível de ser observada se o condutor parar a viatura e olhar para a rectaguarda ou ler pelo retrovisor.
Depois só tem que fazer um "circuito turístico" por Almada, gastar mais combustível, poluir mais o ambiente e sem dar por isso volta ao mesmo local de onde partira.
Tudo isto porque o MST (Metro Sul do Tejo), o amigo das pessoas e o "futuro", segundo a CMA, ainda não chegou à R. Capitão Leitão.
Se o MST pode ser amigo, a CMA revela ser inimiga dos almadenses.
Como se vê na foto seguinte, as mesmas placas são duplamente "cegas" na informação para os condutores que circulam correctamente agora.
O caos no trânsito está instalado em Almada por obra e graça do autismo municipal.
Nesta última foto vê-se um condutor em sentido contrário no mesmo troço desta rua.
Voltamos a questionar:
Que Futuro para Almada?
Com o caos no trânsito dentro de Almada, resultante da sabedoria municipal, a Rua D. João I , agora com dois sentidos, encontra-se frequentemente congestionada. Sendo esta rua a única saída para as viaturas dos Bombeiros Voluntários de Almada, como vão estes conseguir chegar rapidamente onde for solicitada a sua urgente presença?
Almada vai de Mal a Pior. Acordarão os partidos da oposição a tempo e com determinação, para pôr termo à ruína de Almada?

quinta-feira, setembro 11, 2008

"Almada Que Futuro ?"

Em...Almada, a vida da nossa cidade degrada-se, atrofia-se dia após dia. O centro de Almada está desconfigurado. Os almadenses deixam a cidade para a periferia , não fazem vida em Almada, as ruas estão sujas, árvores não são cuidadas, espaços verdes não são tratados, o lixo prolifera pela cidade, os atentados à propriedade privada são constantes com paredes de edifícios e muros graffitados.
A Costa de Caparica é uma vergonha, um símbolo vivo e triste da incompetência em gestão autárquica, onde o desperdício das potencialidades naturais foi o mote durante 34 anos.
Em Almada não se vive liberdade, nem se respeitam alguns direitos do cidadão. O autoritarismo autárquico fere frequentemente os munícipes.
O direito a ter direitos e exercer esse direito é negado ao munícipe quando critica ou discorda de decisões autoritárias dos "soberanos" municipais.
Em Almada o desenvolvimento parou no tempo, há muito tempo.
Em Almada a propaganda municipal vai enrolando os menos atentos ao que deve ser uma cidade para os cidadãos e o que é ter uma autarquia para servir os munícipes.
Almada é isto também, devido a uma oposição amorfa, parecendo por vezes mais colaborante que oposição e, "controlada" pela agressividade verbal do status municipal .
Deixamos um "retrato" de Almada colhido no YouTube. URL : http://www.youtube.com/watch?v=0ShIGmYLE2k
Almada precisa de encontrar o caminho da liberdade, do desenvolvimento económico, social e urbano numa lógica de usufruto para seus habitantes, e também o caminho do envolvimento participativo dos seus munícipes na vida política do concelho.
Libertemo-nos das algemas.
Para isso é preciso que o cidadão não se abstenha nas próximas eleições autárquicas, que VOTE SEMPRE, porque os que dominam Almada, por sufrágio democrático, só têm 20% dos votos dos eleitores inscritos.
Participemos todos para tirar Almada do fosso, para dar nova vida ao concelho e à cidade.
É preciso viver Almada sem demagogia e sem utopias.

segunda-feira, setembro 01, 2008

Almada Foi Sacrificada

Em...Almada, a Câmara Municipal não representa os munícipes. Os autarcas defraudaram o mandato que os eleitores lhe conferiram.
A Câmara Municipal representa apenas os detentores do Poder Local.
Representa-se a si.
Constitui uma estrutura do Poder instalado, divorciada da realidade, das necessidades do concelho e dos almadenses. A falta de consciência moral dos cidadãos fundada em direitos individuais, existente na sociedade antes do 25 de Abril de 1974, gerou uma falta de consciência moral colectiva e criou um vazio social que levou os cidadãos a ficarem sujeitos abusos do Poder praticados por oportunistas que se aproveitaram da situação para assaltarem a cadeira do Poder, por via eleitoral, em nome da defesa dos direitos das populações. Atingido o objectivo, esqueceram-se de tudo que antes disseram e prometeram.
Mudaram de rumo e a prática já não corresponde ao que antes haviam dito. Os resultados estão à vista na imagem de um concelho degradado, na miséria e no subdesenvolvimento social e urbano galopantes. Almada vive momentos difíceis. Almada encontra-se destruída. O principal eixo viário da cidade correspondente à zona da cidade com maior movimento de cidadãos foi transformado num canal ferroviário para transportar trabalhadores, de manhã para Cacilhas (barco) e para comboio no Pragal em direcção aos seus locais de trabalho e à tarde, de regresso a suas casas. Os seus habitantes foram sacrificados a ficar com piores acessibilidades, a terem dificuldades para usarem suas viaturas e o comércio local foi destruído. Almada deixou de ter vida.
Seus habitantes passaram a ser explorados, a ser financiadores de um metro de superfície somente útil à empresa exploradora e àqueles que ganharam dinheiro fácil(mente) com o negócio. A orografia da cidade foi alterada para pior. As ruas e avenidas estão transformadas num conjunto contínuo de mini caminhos, de lombas, de planos inclinados, carrocéis e mini montanhas russas, para automobilistas e peões. Devido à implantação do MST, à fuga dos almadenses do centro de Almada à desconfiguração da sua zona central, à saída de serviços para a periferia e à agonia do comércio local, as alterações provocadas na vida da cidade deixaram em Almada a imagem de um desastre ambiental urbano, resultado da incompetência de seus autarcas. Almada já não é uma cidade.
É um ridículo acidente orográfico urbano.