segunda-feira, abril 30, 2007

Acessibilidades/Dificuldades 21

Em...Almada, estamos em presença de mais uma exemplar Requalificação Urbana à custa do Orçamento MST.
Veja-se o que se passa na R. Conceição Sameiro Antunes (Cova da Piedade), com os semáforos colocados no final desta para entrar para o Largo Filinto Elísio.
Havia um semáforo no lado esquerdo da via, (destacado na 1ª foto) o qual estava junto à faixa de rodagem. Com a exemplar Requalificação Urbana municipal, o passeio avançou para a rua cerca de dois metros e o poste do semáforo permaneceu onde estava.
Desta feita a posição actual deste semáforo fica fora do campo visual dos automobilistas que saem da R. Conceição Sameiro Antunes para virar à esquerda, uma vez que é este que lhes dá essa indicação ou o vermelho, para impedir essa manobra.
A distância do semáforo à via é tal, que entre esta e o poste do semáforo cabe um Mercedes em cima do passeio (2ª foto).
É mais uma originalidade dos gestores da Câmara de Almada e da fiscalização municipal de obras...mas como é para bem de Almada, está tubo "no melhor"...
Cidadão é que não entende nada.
(clique nas fotos para aumentar)

Usufruir a Cidade

Em...Almada, um futuro sustentável e equilibrado....com chagas de Almada. 1. Originalidade na R. Cabo da Boa Esperança, na Cova da Piedade : Árvores plantadas na faixa de rodagem versus parque estacionamento (patente do município CDU de Almada).
2. Originalidade de excelente inserção urbana de banco público,(Cova da Piedade) tipo rasteira para passeante.Quem está sentado basta esticar a pernita, para passar uma rasteira a quem caminha no exíguo espaço /passeio. Mais uma patente do município CDU de Almada. 3. Quem disse que isto não é um comboio? Com vedações, espaço canal e passagens de nível dentro da cidade. Outra originalidade patenteada do município CDU de Almada.
São três (3) exemplos da mais pura "Requalificação Urbana" da CMA de Almada para a desgraça de Almada.

quarta-feira, abril 25, 2007

Acessibilidades 21 / Dificuldades e Cidadania

Em...Almada, estão decorrendo obras do MST no passeio do lado esquerdo da Av. Bento Gonçalves no sentido descende e logicamente no lado direito, do sentido ascendente, onde não foi nem está sendo acautelada a passagem em segurança dos peões, seres humanos, cidadãos. E os deficientes ?
Isto ocorre antes, no dia 25 de Abril e..... .
"O povo é quem mais ordena" ? Ou serão os interesses privados, pessoais e económicos?
A CMA exigiu ao Governo medidas sob condições. Agora já vale tudo ! Porquê?
A CMA até tem fiscais para fiscalizar o decurso da obra do MST. Será que andam de olhos vendados ou tapam os olhos, quando lhes convém, ao incumprimento das normas de segurança?
As fotos mostram o que se passa: repare-se na nesga de terreno por onde os peões passam, sujeitos a caírem pela ribanceira, já que pela estrada ficam sujeitos a atropelamento.
É caso para dizer que os peões ficam entre a espada e a parede.
(clique nas fotos para aumentar)
A CMA através da Deliberação da Assembleia Municipal de Almada de 10MAR2004, exigiu ao Governo o cumprimento de algumas normas de segurança na obra do MST, como condição para disponibilizar os terrenos para a obra do MST,(outros tempos!) nomeadamente: 1. b) "O cumprimento rigoroso das normas de segurança de obra, previstas em lei geral, no SIGAQS (Sistema Integrado de Gestão do Ambiente Qualidade e Segurança) da concessionária e na DIA (Declaração de Impacte Ambiental), e para assegurar designadamente, condições de obra compatíveis com a partilha do espaço público nomeadamente com automobilistas, utentes de transportes públicos, peões e acessos a edifícios de habitação ou comércio, neste caso, também para cargas e descargas".
Agora como é?
Não nos venham com o argumento que o sacrifício toca a todos, (quais ?) porque o futuro está a chegar !
Deixem-se de "conversa da treta" e cumpram os vossos deveres.
Onde está a ética e a coerência democrática destes autarcas?
Que autarcas temos?

sábado, abril 21, 2007

Requalificação Urbana e Cidadania

Em...Almada, quando a CMA pensou (?) em estacionamnto havia que ser racional e não inventar soluções destruidoras e descaracterizadoras da cidade. Descobrir uma pólvora falsa, inútil e nociva aos residentes para quê? Há que reconhecer, que se algum caos existe no estacionamento automóvel em Almada, só há um réu nessa matéria : a gestão autárquica dos últimos 30 que deu primazia ao lucro fácil, à especulação imobiliária e não acautelou o futuro da cidade e dos residentes. Veja-se um exemplo bom, sem agredir a cidade, antes promovendo-a e sem afrontar as pessoas. Vamos falar de medidas racionais de estacionamento.
 Não falamos aqui em especulação imobiliária porque não existe, neste exemplo. Aqui, em BRUGES (Bélgica) as autoridades da cidade trabalharam e trabalham para a cidade e para a população, os residentes, visitantes e turistas.
(clique na foto para aumentar)
Bruges- Pormenor da Grand´Place em dia de Inverno
Para salvaguardar a qualidade de vida no centro da cidade, foram estabelecidas as seguintes regras de estacionamento:
 1. Todo o centro da cidade é considerado uma zona azul; a colocação do disco de estacionamento é obrigatório nas seguintes condições: - de segunda a sábado (excepto domingos e feriados nacionais); das 9 às 19 horas; a duração máxima de estacionamento é 4 horas; - em caso de infracção, uma multa de 30€/dia será aplicada, inclusive a estrangeiros. - em zonas sinalizadas do centro, há várias ruas onde os lugares de estacionamento estão reservados aos residentes. Em caso de infracção, uma multa de 50€ será aplicada e a viatura será rebocada.
  2. Estacionamento de duração limitada nas ruas principais (devidamente sinalizadas); o uso do talão da máquina expedidora é obrigatório, As condições são as seguintes: - a duração máxima de estacionamento é de duas horas (na praça Burg, 1 hora) cada dia da semana incluindo domingo; - das 9 às 19 horas, a tarifa é 1,40€ / hora ; se a máquina de talões estiver avariada o uso do disco é obrigatório (tempo máximo de estacionamento: 2 horas), - Em caso de infracção, uma multa de 30€ por meio dia será aplicada, também a estrangeiros.
3. Há 4 parques de estacionamento subterrâneos no centro da cidade devidamente sinalizados.
 

- 2.500 lugares de estacionamento; tarifados hora a hora ( entre 1,20€-1,40€ na 1ª hora e valor decrescente até à 6ª hora - 0,70€ ), depois paga 0,50€/hora, com máximo de 8,70€/24 horas.
(cidadão é incentivado a permanecer na cidade, porque à medida que tempo de estacionamento aumenta o tarifário diminui. Constitui uma medida de apoio ao comércio sem a subsídio-dependência)


4. Estacionamento junto à Estação Central (ferroviária) - 1.500 lugares 24/24 horas; tarifa por hora 0,50€ ( máximo : 2,50€ /24 horas), com serviço regular de autocarro (ida e volta) gratuito (no mesmo dia). No limite da zona protegida e de acesso fácil a pé para o centro.

 5. Há 3 estacionamentos gratuitos na periferia do centro da cidade, e de caminhada fácil até ao centro.


  Nossos Comentários:
Tudo está devidamente sinalizado. Repare-se que aqui, se a máquina de talão de estacionamento estiver avariada não mandam o cidadão dirigir-se à próxima máquina. Só tem de exibir o cartão (disco) de estacionamento, não ultrapassando as 2 horas. Veja-se o respeito que há pelo cidadão !
Aqui não há exploração do automobilista, nem do cidadão, porque os gestores da cidade trabalham para a população e não para interesses obscuros ou partidários. Não afrontam o cidadão, não o consideram um prevaricador, um mal formado.
Aqui cidadão é gente.
Aqui há muita ALMA e CALMA sem "Ecalmas municipais" pretensamente pedagogas ou educadoras e sem agentes “calminhas”. Há gente que trabalha para servir sem demagogia e sem palermices de autoritarismos e de "mestres sabiá".
Aqui não há agentes pedagogos, nem gestores formados e com mba (zitos) em “pedagogia de estacionamento e ordenamento do território” nem perseguições ao cidadão e residente inocente, vitima de asneiras dos autarcas, como sucede em Almada, porque não se está em Almada. Quando há vontade, humildade e disposição para isso, aprende-se fácilmente com os outros. Sabemos que isto não é para todos. Infelizmente, Almada, tem o que tem e sabe-se porquê.
Onde está a Oposição?

quinta-feira, abril 19, 2007

A Descaracterização e Destruição de Almada

Em...Almada, os almadenses começaram, tarde, a compreender que o Metro lhes está e vai complicar a vida. Os estragos começam a ser visíveis no centro de Almada, onde as gaiolas já ocupam a Av. D. Afonso Henriques e os carros avançam por tudo quanto é espaço para estacionar.. Aqueles que não acreditavam, não queriam acreditar, ou iam nas palavras melosas e no blá-blá-blá da presidente da CMA, estão hoje a ver que as críticas tinham fundamento.
A Fonte Luminosa foi-se !
A descaracterização e destruição da cidade levada a cabo pelos “governadores” de Almada está a atingir o âmago das pessoas, dos almadenses, dos que viveram e querem viver a cidade. Para os que estão no poleiro isto constitui mera diversão, porque eles rapidamente abandonarão a cidade para os seus refúgios ou para cadeiras senão de ouro pelo menos douradas ou bastante confortáveis... Há uma classe de cidadãos muito importante, salvo raras excepções, que não tem argumentos actualmente para se queixar. Referimo-nos aos comerciantes, que deveriam ter vindo a terreno publicamente, defender de forma inequívoca e frontal os seus interesses e os da cidade, dado que é aqui que têm a sua actividade e dão trabalho e emprego a muita gente. Não o fizeram enquanto era tempo. Uns com medo de represálias da CMA, outros porque se sentem comprometidos. Houve alguns que ainda ensaiaram protestos mas a dona Emília impedia-os de falar, boicotava-os, como vimos nos fórum e desmotivaram-se... Agora é tarde. Deixaram-se enrolar pelo tampão entre eles e a CMA, chamado Delegação de Almada da Associação de Comerciantes do Distrito de Setúbal que não defendeu os seus associados, segundo nos parece e nos foi dito por alguns deles, perante o metro e as incursões da CMA. Ficou a Associação refém da CMA e da sua presidente através dos subsídios que esta lhe deu. Não souberam ser classe ou ter classe. Os comerciantes nunca deveriam aceitar subsídios da CMA para o quer que fosse ou pedir subsídios pelos danos que o metro lhes provocaria. Deveriam marcar primeiro a sua independência. A Associação não deveria “fazer fretes” à CMA. Só deveriam exigir que a CMA não os prejudicasse. Deveriam apostar na sua criatividade, inovação e na livre e leal concorrência para engrandecimento de todos e nas designadas leis do mercado. Com a postura da sua Delegação perante a CMA e a presidente, prestaram um mau serviço a Almada e contribuíram para a destruição de Almada que está em curso sob a batuta municipal e da sua presidente. Almada perdeu, os almadenses perderam, os comerciantes definharam. Disse-nos um comerciante que em Almada cerca de 50% deles estão com penhoras e dos restantes uma percentagem muito significativa está com as vendas a menos de 50%. Estas palavras não são contra ninguém. São resultado da observação de um observador em Almada. Assim vai Almada, metro a metro até ao seu definhamento total. Só falta um metro...

terça-feira, abril 17, 2007

Desenvolvimento e Cultura

Em...Almada, constou-nos que a presidente da Câmara Municipal de Almada, comprou todos os quadros da Exposição do pintor almadense Albino Moura, inaugurada no passado dia 13 de Abril, na Oficina da Cultura. Será verdade?
Não tirando mérito à criatividade e valor do artista que os tem e às suas obras, não será pecado transformar em pergunta, a lapidar "citação" que Maria Emília de Sousa exibe na mão esquerda (não poderia ser outra!) sentada no cadeirão municipal, para deixar marca futurista das desgraças que vão grassando por Almada: Será que Almada tem hoje um presente que se oferece ao futuro? Querem-nos tapar os olhos e não nos deixar ver o que os nossos olhos enxergam e a nossa mente pensa ? Se é assim, então tudo o que se conhece pelo país e estrangeiro em progresso e desenvolvimento económico e social são meras e sortudas esmolas do tempo, comparadas com o subdesenvolvimento e o miserabilismo endémicos em Almada, de que a Costa de Caparica é um triste exemplo, que nos deixa revoltados.

segunda-feira, abril 16, 2007

Rotundas de Almada

Em...Almada, nada é imperfeito, tudo que o seja, como perfeito será assumido.
(clique na foto para aumentar)
ROTUNDA Tipo III : Rotunda Plano Inclinado, Rotunda Plano de Rampa, Rotunda Desnivelada, Rotunda em Declive, Rotunda Montanha Russa, Rotunda Sobe e Desce, Rotunda Desce e Sobe, Rotunda "Carroussel".
Este tipo de rotunda surge para resolver problemas de trânsito em Avenida com acentuado declive do terreno e local de cruzamento com duas ruas, acabando por criar outros problemas precisamente devido à sua acentuada inclinação. Neste local segundo consta, já ocorreram alguns acidentes em consequência do seu declive.
Localização : Encontro da Av. Arsenal do Alfeite com as Ruas Henrique Mota e António Aleixo - Feijó.

domingo, abril 08, 2007

Ambiente e Requalificação Urbana

Em...Almada, "Um cinzento subúrbio da margem sul" lia-se numa conhecida revista, referindo-se a Almada. (clique na foto para aumentar)
A par das paradas carnavalescas - maxi e mini - das marchas e marchinhas, com palanque para os "administradores" e convidados, dos beijos e beijinhos municipais, dos vários festivais pirotécnicos, das exibições/espectáculos musicais, da distribuição de subsídios ao designado Associativismo Popular, companhia & outros , do Festival Anual de Teatro e do futuro que está só a um metro, Almada convive com situações de terceiro mundismo no concelho e de notória degradação ambiental por falta de cuidados e de alguma incompetência da autarquia.
Os problemas são muitos?
Alguns têm menos de trinta anos.
Resolvam-nos para bem de Almada e da sua população.
Olhemos para o mais flagrante exemplo de atraso no tempo: Costa de Caparica
Decidam-se por um genuíno desenvolvimento do concelho e não, só crescimento económico, se é que existe, porque pode haver crescimento económico sem haver desenvolvimento. É preciso criar condições dignas de vivência e não, continuar a explorar as bolsas de miséria e de degradação ambiental existentes, para caça ao voto.
O atraso não pode continuar a ser atribuído aos "outros" aos mesmos, embora seja fácil, mas é pura demagogia tentar atirar areia para os olhos dos menos contemplados pela "sorte" e não só...

sexta-feira, abril 06, 2007

Rotundas de Almada

Em...Almada, nada é imperfeito, tudo que o seja, como perfeito será assumido. (clique na imagem para aumentar)

ROTUNDA Tipo II : Rotunda Mini-Repuxo, Rotunda Repuxo Envergonhado, Rotunda Esguicho, Rotunda Cone Achatado, Rotunda Complica Bombeiros.

Este tipo de rotunda invenção do município de Almada, complicou e complica a vida aos Bombeiros Voluntários de Almada quando saem com viaturas pesadas de grandes dimensões, face à dificuldade de a contornarem. Este tipo de rotunda instalada em local inapropriado motivou reclamações do Comando dos BVA junto dos autarcas, mas sem êxito, segundo informação original.

A única coisa que fizeram foi alargar um pouco em circular, a faixa de rodagem linear da Av. D. João I, para cima do Largo Gabriel Pedro.

Outros almadenses também chamaram a atenção de autarcas para o ridículo da rotunda no local, pela dificuldade de manobra de todas as viaturas pesadas e autocarros, mas as reclamações entraram por um ouvido e sairam rápidamente pelo outro.

Tudo o que a CMA faz é para o bem de Almada !

Localização: Largo Gabriel Pedro (Largo do Tribunal antigo)- Almada, na confluência da R.Fernão Lopes com a R. D.João I.

quarta-feira, abril 04, 2007

Ambiente e Requalificação Urbana

Em...Almada, Jardim do Castelo - em Almada antiga - junto ao Castelo e à Igreja de Santiago.
Por que implantou a CMA aqui, num espaço público, um "caixote", num dos melhores miradores da margem sul sobre Lisboa.
Este espaço era de todos os almadenses, para ser usufruído livremente por todos, sem barreiras visuais, a não ser a vegetação própria de um jardim. Desde há uns anos deparamo-nos ali com uma construção para fins comerciais privados, relativamente pesada, opaca para o local e usurpadora do espaço público.
Poderá ser muito agradável almoçar ou jantar no local, mas é muito negativo ter tirado aquele espaço aos almadenses e o mesmo ser fonte de receita municipal.
Requalificar o local sim, mas com um projecto consistente de turismo que envolvesse todo o concelho, sem esquecer a Costa de Caparica. Então aí, não precisariamos de restaurante no Jardim do Castelo para atraír turistas e almadenses
Nada nos move contra o proprietário do restaurante. Que isto fique claro.
Turismo sim, mas com senso, sem agressão ao ambiente e com respeito pelo património público.
A propósito, chegou a haver algum critério válido para cortar a antiquíssima árvore existente à entrada, junto à Igreja de Santiago?

terça-feira, abril 03, 2007

Rotundas de Almada

Em...Almada, nada é perfeito (para alguns), tudo o que é /foi, como imperfeito será tratado... (para aumentar a foto clique com o botão esquerdo do rato sobre a mesma) ROTUNDA Tipo 0 : Rotunda Original, Rotunda Circular, Rotunda mesmo Rotunda, Rotunda-Rotunda, Rotunda não Galgável. Do tempo em que as Rotundas eram feitas para se circular em redor das mesmas. Talvez a 1ª Rotunda construída em Almada (exceptuando a do Mercado). É uma Rotunda em extinção próxima, pela chegada do futuro a Almada. Futuro não se compadece com passado. Passado já deu o que tinha a dar. É preciso avançar para outras formas de exploração... Só falta um metro para esta Rotunda desaparecer do mapa, para se eclipsar...

ADEUS ALMADA! Localização: Centro de Almada - Ex-Praça da Renovação - confluência de: Av. D. Afonso Henriques, R. de Olivença, R. Fernão Lopes, Av. D. Nuno Álvares Pereira, R. Luís de Queiroz e do Acesso ao Externato Frei Luís de Sousa. Hoje é designada por Praça do Movimento das Forças Armadas (Praça do MFA).

domingo, abril 01, 2007

Desenvolvimento e Requalificação Urbana

Em...Almada, quanto tempo perdido?
O estado de degradação a que deixaram chegar a Costa de Caparica constitui uma vergonha para todos os almadenses e para o país. O abandono a que o município de Almada votou a Costa de Caparica não permitiu que os seus recursos naturais fossem aproveitados e geridos para iniciar um processo de crescimento económico, visando desenvolver e dotar a vila, hoje cidade, de infra-estruturas e condições logísticas que se coadunassem com o seu natural potencial turístico. Desleixo e incúria com muita demagogia adicional constituem alguns dos ingredientes utilizados pela CMA, para protelar a resolução de problemas das populações, enquanto atira responsabilidades para cima de outros, tentando passar entre os pingos da chuva sem se molhar. Muito se tem falado da Costa de Caparica nestes dias em consequência das investidas do mar, mas ainda ninguém teve a coragem de dizer que é preciso pegar o” touro pelos cornos “, isto é fazer o que deve ser feito (eficácia) e rentabilizar, gerir responsavelmente, (eficiência) os recursos disponibilizados para atingir os resultados desejados – objectivos- que têm de ser previamente definidos. Não continuem a “poluir” o Atlãntico com camiões de milhões de euros que ficam em terra. Quem são os responsáveis por este lamentável e triste estado da Costa de Caparica? - Sucessivos Governos e a Autarquia Almadense. Governantes e autarcas são eleitos para resolver problemas e não para dizer que os problemas são muitos e complexos, passando-se anos e anos sem os resolver. A CMA, assim como as oposições no concelho não podem continuar a sacudir responsabilidades ou a protelar decisões e tomadas de atitudes, porque não chega só ter vontades ou desejos de fazer. É indispensável que se faça e com eficácia. O que tem acontecido é que os que estão, nada fazem para desenvolver e dignificar a Costa de Caparica e a(s) oposição(ões) nada tem (têm) feito para corresponderem e satisfazerem o desejo de mudança do eleitorado, para se fazer o que outros não quiseram ou não souberam fazer. Não vale a pena andarmos com “paninhos quentes”. Já se perdeu muito tempo. Betão não é desenvolvimento. Quando muito poderá ser crescimento económico, mas não é para todos. Quer queiramos ou não, os autarcas que controlam a CMA com maioria absoluta só têm 20% dos votos do eleitorado do concelho. Pensemos nisto e saibamos tirar as ilações certas.