sábado, setembro 29, 2007

Ratoeiras Municipais

Em...Almada, a Câmara Municipal colocou dois degraus nas faixas de rodagem da R. Conceição Sameiro Antunes, na Cova da Piedade, que constituem a causa de muitos automobilistas danificarem as suas viaturas, por derrame de óleo, tais são as condições anormais dos degraus (supostas lombas para a CMA).
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A situação prevalece há alguns meses, mesmo sendo conhecidos frequentes danos materiais para os cidadãos, em circunstâncias aprovadas pela CMA, sem que até à data tenha reparado a situação. Não é preciso sequer que o automobilista circule a velocidade elevada para que os acidentes ocorram. Repare-se do desgaste nas pedras da calçada e no rasto de óleo no pavimento. É incúria municipal a mais. Que interesse tem a CMA em prejudicar o cidadão? Dado a situação corresponder a uma ratoeira da responsabilidade da Câmara de Almada, não poderão os lesados apresentarem queixa, solicitando a presença da Polícia de Segurança Pública para registo da ocorrência, para serem ressarcidos dos danos provocados por estes obstáculos (em substituição de lombas regulares) nas duas vias da Rua?

quinta-feira, setembro 27, 2007

Pelo Direito ao Repouso

Em...Almada, o metro de superfície implantado, tal qual a Presidente da CMA impôs aos almadenses vai ser elemento perturbador da vida na cidade e da tranquilidade dos cidadãos nas suas habitações por colocar os automóveis a circular mais próximos dos prédios, causando-lhes danos patrimoniais e não patrimoniais, aumentando o ruído e poluição e, dificultando acessibilidades e mobilidade local, assim como nas ruas adjacentes. Inserimos a propósito de danos provocados a moradores, um caso que foi decidido em tribunal, publicado no jornal “Público” de 22 de Setembro de 2007:
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Foto da Av. 25 de Abril onde o MST vai circular em espaço canal no eixo da via e as viaturas auto mais próximo das habitações. Foto abaixo do blogue http://triangulodaramalha.blogspot.com/ mostrando a actual Rua Lopes de Mendonça.
Por imposição da CMA, esta Rua e outra, a Rua José Justino Lopes vão ser transformadas em túnel a céu aberto, onde será instalada uma linha ferroviária de via dupla na actual faixa de rodagem, com o trânsito a circular na Rua Lopes de Mendonça mais próximo das habitações, onde actualmente se vêem carros estacionados, afectando a tranquilidade, o bem estar e a vivência dos residentes locais. A Rua José Justino Lopes será rasgada por um vale a meio onde circulará o metro, que será um obstáculo à livre circulação de residentes e cidadãos. Quem comprou casa nestas ruas verá toda a logística das mesmas alterada para pior, passando de vias rodoviárias a vias ferroviárias. Já se fala em alteração na designação toponímica local para satisfação da Srª Presidente da CMA. Assim, diz-se, a Rua José Justino Lopes passará a designar-se Ferrovia José Justino Lopes e a Rua Lopes de Mendonça será Ferrorua Lopes de Mendonça.
O FUTURO DIRÁ...
Esta não é a Almada dos Almadenses!

quarta-feira, setembro 26, 2007

O Lixo Continua...

Em...Almada a permanência de lixo nos espaços públicos (ruas, avenidas, passeios, praças e outros locais) é uma constante mercê da incúria de muitos cidadãos, mas também consequência da ineficiência e ineficácia do Serviço de Limpeza Urbana. Haverá tal serviço em Almada?
Se há, não se dá pela sua presença constante e periódica.
Em muitos locais as recolhas de lixo e resíduos sólidos não se fazem com regularidade e os recipientes chegam a estar vários dias cheios e com lixo em seu redor...
....com consequências negativas para a saúde pública, para a mobilidade dos cidadãos, contribuindo para o mau aspecto do concelho, tornando-se bastante desagradável caminhar a pé e observar o espectáculo dos espaços públicos com toda a espécie de detritos, desde folhas secas das árvores, ramos, resíduos sólidos e até lixo de actividades domésticas de cozinha, espalhado no solo.
Pagando todos nós uma tarifa para a recolha dos resíduos sólidos, para onde vai esse dinheiro?
Um concelho que dispende anualmente largos milhares de euros em fogo de artifício, em corsos, marchas e espectáculos populares para "o povo" e não cuida da salubridade e limpeza urbana do concelho, queima dinheiro e não serve condignamente a população
Esta não é a Almada dos Almadenses!

domingo, setembro 23, 2007

Almada Welcome - "The Place for Culture and Knowledge"

Em... Almada, quem vê este painel no morro de Cacilhas e não conhece a realidade é capaz de pensar que a Cultura e o Conhecimento se deslocaram de Coimbra, Oxford, Cambridge e do MIT para ALMADA...pois claro!
Regista-se que na ambição desmedida e incontrolada de querer aparecer forçosamente na ribalta, a CMA deu mais um passo na sua adesão à lingua inglesa, para além da propaganda turística "Almada Turismo mar e muito mais...sea and much more!", embora seja de lamentar a ausência da língua russa, provavelmente consequência ainda de algum trauma.
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A falta de senso e de sentido das naturais limitações, acrescida de alguma dose do ridículo, leva a CMA a colocar Almada no Primeiro Lugar da Propaganda por Imagens Virtuais.
Vemos que o painel está devidamente inserido numa paisagem de espécies arbóreas de médio/pequeno porte, que não sabemos ao longe se é característica de um país mediterrânico ou fruto de repovoamento florestal do país, mas que uma aproximação nos permite verificar ser mistura de espécies vegetais com lixo, própria de região/local muito descuidado em limpeza e conservação de espaços públicos.
O turista que se aproximar vindo de Lisboa nos "cacilheiros" para ler "Almada The Place for Culture and Knowledge", verifica na base do morro em que se encontra o painel, que a "Culture and Knowledge" do "Place" é a Cultura do lixo e, o Conhecimento, o da falta de higiene patente no cheiro desagradável dos imundos recipientes, assim como do lixo que prolifera no meio da vegetação.
Tudo isto após já ter observado uma série de quadros degradantes desde a saída do barco : vendedores ambulantes, autocarros de serviço de transportes públicos com vinte e mais anos de vida, edifícios degradados, lixo a montes junto a contentores e pavimento imundo, parecendo mais um degradado "Kasbah."Este turista não avança mais por estas bandas, regressando urgentemente a Lisboa, cheio de cultura e conhecimento. Para onde vai Almada assim? Esta não é a Almada dos Almadenses!

sábado, setembro 22, 2007

Uma Originalidade da CMA

Em...Almada, quem vai ao Almada Fórum - Superfície Comercial - poderá observar o extremo cuidado que a Câmara Municipal de Almada revelou ao atribuir nomes de Almadenses a Ruas nesta área.
Quem se dirigir àquela superfície comercial a partir da via para a A2 em direcção a Setúbal, ao deixar esta via, para chegar ao Almada Fórum, encontra à sua esquerda a placa toponímica "Rua Francisco Bastos", conforme esta foto:
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Continuando em direcção à rotunda junto ao "Merlin", vê-se no fim da mesma rua à direita esta outra placa: Temos assim uma Rua com dois nomes diferentes: um no início e outro no fim.
Deixa-se a Rua Francisco Bastos/Henrique Mota, entra-se na rotunda e virando na primeira à direita, entramos na Rua Sérgio Malpique. Descemos em direcção à rotunda onde está o anúncio do Jumbo no centro da mesma e se sairmos desta mesma rotunda, para regressar ao Centro Sul/Almada, voltamos a entrar noutra rua que tem à direita a placa : "Rua Francisco Bastos" com setas indicando os sentidos para a esquerda e direita, conforme foto seguinte:
Descendo esta outra "Rua Francisco Bastos", apresenta~se à nossa esquerda uma outra rua. No fim da rua que descemos, temos à direita um sinal que nos obriga a ceder a prioridade aos automobilistas que vierem da rua à esquerda... conforme podemos ver na foto seguinte... ...Só que a rua à nossa esquerda tem uma placa junto à sinalização vertical amarela que se vê na foto também à esquerda..... ...onde se lê "Rua Francisco Bastos" !
Conclusão: Em Almada, a sempre competente e imaculada Câmara Municipal de Almada, certamente para se candidatar a um qualquer prémio de originalidades em toponímia municipal, atribui descontinuamente o mesmo nome a percursos diferentes de acessos rodoviários no mesmo local e, vai mais longe ao inovar na atribuição da mesma designação toponímica a duas ruas concorrente em "Y", em que um automobilista "A" que circule numa "Rua Francisco Bastos", terá de dar prioridade a outro automobilista "B" que se apresenta pela esquerda e também vindo de uma "Rua Francisco Bastos".
Curiosamente as "Ruas Francisco Bastos" existem também em planos diferentes.
Só em Almada um condutor sai de uma Rua para entrar noutra que tem o mesmo nome, perdendo a prioridade.
Esta situação existe desde que foram atribuídos nomes aos arruamentos locais.
Trabalho, Rigor e Competência é com a CMA que faz sempre "o melhor" por Almada!
É preciso respeitar a população e os cidadãos!
Francisco Bastos foi um digno Almadense, respeitado e respeitável cidadão!
Esta não é a Almada dos Almadenses!

quinta-feira, setembro 20, 2007

18º FÓRUM de Quê ?

Em...Almada, assistiu-se no passado dia 18 de Setembro de 2007 a mais uma sessão do Fórum apelidado de Participação MST, com cerca de 70 pessoas na plateia. Para a fotografia e satisfação da Senhora presidente da CMA foi excedida a lotação de 4 passageiros do MST . Foram convocados funcionários para prefazer os 80.000 utentes diários previstos e necessários para rentabilizar o projecto. Nunca o deserto vira tantos "tuaregues" em cima de um metro.

Aquilo que os ingénuos pensavam ser uma sessão de informação sobre o MST passou a uma operação de propaganda-defesa do Metro Sul do Tejo (MST) feita por um um jovem Professor da Divisão de Transportes e Energia do Instituto Superior Técnico, "convidado" para falar da Estratégia Local para as Alterações Climáticas , mas provavelmente pago a peso de ouro, pela CMA. Quanto...mas quanto custou?

Do metro pouco se falou e com já vem sendo usual, a nobre Mesa que preside não respondeu a perguntas incómodas.

Para além das já inócuas e melancólicas explicações do Ecalma e Vereador José Gonçalves, foi o Eng. Marco Aurélio o "servidor" para todas as respostas de conveniência às perguntas sobre o MST, embora só respondesse ou falasse do que lhe interessava, deixando os questionantes pendurados. Marco Aurélio vai desempenhando a sua "nobre missão" ou não seja ele o encarregado desta missão de meter o MST em Almada doa a quem doer e o "isco-piranha" arranjado à última hora para meter o metro nas ruas Lopes de Mendonça e José Justino Lopes e satisfazer a CMA.

Contudo começa-se a ver que Marco Aurélio já dá sinais de algum agastamento no seu papel. Já não é tão exuberante, nem se sente muito à vontade a navegar nestas coisas.

Que terá ocorrido?

-Começou a sentir a falta dos nobres elogios públicos à sua "meritória acção" por parte da Sr. Presidente da CMA e do Vereador Gonçalves?

-Já está cansado de ser o "isco-piranha" neste projecto para o Triângulo da Ramalha?

- Está a sentir-se utilizado demais diante do contrato de Encarregado da Equipa de Missão do MST e a ver-se já como produto descartável?

-Está a sentir que o seu prazo de validade nesta missão está a chegar ao fim?

-ou está a mostrar-se agastado para sair airosamente de pantufas, depois de já ter feito o trabalho encomendado?

De notar a presença, após mais de 3 anos de ausência, do Presidente da Concessionária Eng. José Luis Brandão. O Eng. Marco Aurélio já cansado de responder e de atirar farpas à Concessionária, perante o silêncio daquele, por anomalias no desenvolvimento da obra, às tantas passou-lhe a bola para ser ele a responder à assistência. José Luís Brandão que não gostou muito disso, tendo dito que não estava ali para responder a perguntas técnicas já que não era operacional, mas institucional e empurrou as respostas para Marco Aurélio. José Luís Brandão acabou por fazer uma intervenção divagante e inócua sobre o MST que teve o aplauso de seus subordinados presentes na sala. Foi um momento em que alguns dos cidadãos presentes sentiram que estavam a assistir a um "concerto" ou a uma peça de teatro ensaiada, talvez uma farsa, mal disfarçada.

O Fórum terminou com a habitual longa intervenção da Presidente que não prescindiu da sua lengalenga a metro em que falou muito de tudo menos do metro (MST).

Esta não é a Almada dos Almadenses!

Plano de Dificuldade Facilidades XXI

Em...Almada, o Plano de Mobilidade Acessibilidades XXI e a Requalificação Urbana estão a revelar-se um tormento para os cidadãos e moradores, perante o fundamentalismo exacerbado da Câmara Municipal de Almada com a sua cruzada insensata e exagerada contra o automóvel, muito embora os senhores autarcas o continue a usar.
Ainda não vimos nenhum dos que têm assento na Câmara Municipal de Almada a deslocar-se no dia a dia, nem noutro dia, de bicicleta ou a pé por Almada.
A Presidente da Cãmara nem se atreve a isso, perante o descontentamento da população com as obras e traçado do MST.
Recebemos de um almadense este texto e as fotos que se inserem:
"A loucura das rotundas que grassa em todo o País, pois que não há aldeia ou lugarejo que não pretenda ter a sua rotunda, como forma de afirmar a sua importância, ainda se compreende. Agora que em Almada se façam destas aberrações chega a ser o cúmulo do ridículo. uma rotunda para circular à sua volta ainda se entende, mas para passar por cima é que é demais o grau da estupidez. Aí vai um claro exemplo !..."
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Rotunda na R. Ramiro Ferrão
As asneiras feitas pela Câmara em Almada são tantas que vale tudo para "desenrascar"e o cidadão que se amole. Afinal uma rotunda não é para ser contornada?
O Código da Estrada não obriga a contornar as rotundas?
Qual é a norma do código da estrada que se aplica num acidente com viatura que galga esta ou outra rotunda?
Só de cabeças excepcionais podem surgir soluções anormais.
Esta não é a Almada dos Almadenses!

terça-feira, setembro 18, 2007

A Indiferença Perante Danos e Prejuízos

Em...Almada, a Câmara Municipal com as obras do MST está a prejudicar a vida aos almadenses. Ao implantar este comboio no meio do principal eixo viário da cidade, está a desfigurar e destruir a cidade. Está a usurpar aos almadenses um espaço, um território que é deles e vai deixar de ser.
Esta rotunda implantada na Av. Bento Gonçalves, entre a R. Lopes de Mendonça e a Travessa da Ramalhinha constitui diariamente uma armadilha para os automobilistas.
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Os acidentes e batidas sucedem-se dia a dia e as travagens bruscas, mesmo circulando devagar, são uma constante.
A CMA está a arruinar a vida dentro da cidade aos residentes e a criar-lhes dificuldades, porque com este inconcebível traçado do metro, os automobilistas são obrigados a circular por pisos escavacados, sem condições para circulação cuidada de viaturas automóveis, danificando, pneus, jantes, direcção e suspensão das viaturas, bem como eventualmente provocando danos na pintura dos carros.
Quando ocorrem choques, só com danos materiais, os prejuízos são mais elevados e acrescidos da perda de tempo e aborrecimentos que estas situações têm sempre associadas.
Mesmo assim a CMA está sempre disposta a arrecadar o Imposto de Circulação Automóvel.
Para todas estas ocorrências situações há um responsável: Câmara Municipal de Almada, que não dialogou com a população, não aceitou sugestões, impôs um aberrante traçado e inserção do MST à revelia dos almadenses e residentes para gáudio e satisfação pessoal da presidente da CMA, que vê neste concelho, uma coutada para administrar, a belo prazer, sob o delírio do seu "democrático" poder absoluto, aliado a uma manifesta, muito embora disfarçada, indiferença perante os danos, prejuízos e desgraças que causa aos almadenses e à população.
Nesta última foto podemos ver que o autocarro de côr branca vem de um arruamento de plano inferior ao da rotunda, constitui uma situação anormal de acessibilidade para as viaturas que pretendem aceder a esta mesma rotunda.
Esta não é a Almada dos Almadenses!

domingo, setembro 16, 2007

O Grande Banquete

Em...Almada, faz hoje uma pausa e viaja por uma área gastronómica tão de agrado de alguns glutões.
Foto SAPO
A inacção e a passividade têm sido posturas habituais, associadas a uma ou outra erupção verbal e exposição mediática, de autarcas e políticos em relação ao projecto Metro Sul do Tejo, dentro de Almada. Governantes e autarcas, mais estes do que aqueles, dizem-se abertos ao diálogo com os cidadãos ( a designada sociedade civil, como muito gostam de referir, já que quando eleitos passam para outra categoria de “society”). Ouvem, mas não sabem escutar, nem respondem a perguntas, cartas ou exposições que lhes são dirigidas e, quando respondem, não respondem de facto. Deturpam factos e ocorrências. Governantes e políticos marcam reuniões, mas as mesmas são adiadas “sine die”. Por táctica ninguém questiona ninguém à espera que o tempo passe e naturalmente surja uma "solução" que deixe todos na santa paz de alma. Prevalece o pacto do silêncio e da ignorância ignorada. Autarcas não respondem a questões colocadas por políticos, entidades e organismos públicos, considerando-se acima de tudo e de todos.
Organismos governamentais, não lhes ficam atrás e permitem-se omitir e/ou fornecer informações incorrectas. Os cidadãos, seus “súbditos”, têm tratamento de escravos, prestadores de vassalagem aos auto-intitulados senhores e se preciso for, são tratados abaixo de cão. Mandadores, não reconhecendo as leis nem a democracia, voam acima das regras de funcionamento desta, desrespeitando o juramento feito quando foram empossados nos cargos e funções para que foram eleitos. Governantes, autarcas, políticos e alguns convidados parecem dar-se todos muito bem, quando se sentam à mesa do banquete, cujas provisões são contínua e regularmente repostas pelo cidadão contribuinte (sem dar por isso), para tácita e estrategicamente trincharem, elegantemente e com punhos de renda, o “peru”, repartirem delicadamente o “filézinho“ em pedaços, de comum acordo à capacidade digestiva de cada um dos convivas.
Outros acepipes e iguarias, integrarão o cardápio ao gosto e preferências gastronómicas de cada uma das tertúlias democráticas presentes ao banquete.
Nas bebidas não se abusa por causa do balão. Será o quanto baste, porque o metro é só para o povo - o poluidor do ambiente. Na sobremesa não faltarão o bolchevique “Molotov” e o popular “Pudim Flan”, que ao corte são democraticamente mais flexíveis depois de desenformados, permitindo adoçar um pouco mais a boca a todos e aos que no início do banquete encheram menos a barriga ou que são detentores de estômagos mais exigentes.
No final dão-se vivas à harmonia representativa e elogia-se o civismo e a superior serenidade do povo que não perturba o banquete.

quarta-feira, setembro 12, 2007

Hecatombe Ecológica em Almada

Em...Almada, estamos a viver um desastre ecológico de consequências desagradáveis e graves para os seus habitantes e para uma terra que tem mais de oito séculos de História.
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Av.25 de Abril-carros a circular mais próximo das habitações e candeeiros colados aos prédios
“A ecologia, ciência que estuda as relações de intercâmbio e transformação de energia entre os seres vivos, inclui as relações de todas as coisas entre si e com tudo que existe.” A ecologia é uma ciência abrangente, globalizante no sentido positivo. Ecologia e economia têm origem na palavra grega “oikos” que significa casa; de onde podemos dizer que ecologia é o estudo da casa e da relação dos seres vivos entre si e do modo como se relacionam com a casa, quer seja a própria habitação, o planeta Terra ou a terra/local onde vivem. O projecto Metro Sul do Tejo (MST) em Almada, com as exigências da sua implantação, traçado e inserção pela presidente da Câmara Municipal de Almada ao longo do principal e único eixo viário da cidade, está a mexer na casa dos almadenses, os seres vivos que habitam a “polis”. Está a agredi-los, com consequências negativas num futuro próximo na actividade do homem e não só, dentro do tecido urbano. O número de habitações à venda aumenta dia a dia. Os almadenses estão a abandonar a cidade, porque a CMA e a sua presidente com teimosia e falta de senso para gerir a polis ao serviço dos cidadãos ao querer impor-nos um desastrado traçado do apelidado metro de superfície, está a destruir a cidade e a criar dificuldades de mobilidade e acessibilidades aos residentes e a quem se desloca a Almada. A Câmara de Almada, com a passividade das oposições, não acautelou o futuro da cidade. Preferiu apostar e investir, para tirar chorudos dividendos, no crescimento da área construída (construção civil), fonte de fácil rendimento. Almada foi e é “uma quinta” onde o solo é visto como gerador de mais valias e especulação imobiliária e não de riqueza colectiva e interesse social. Não houve preocupação com a harmonização de interesses de quem aqui vive, onde a preservação da qualidade de vida dos almadenses fosse a primeira prioridade dos autarcas. Almada está a sucumbir sob um delírio pateta desta Câmara, que tenta persuadir e convencer os cidadãos, tratando-os como seres desprovidos de ideias e conhecimentos, usando “slogans” e frases fruto de uma infantilidade preocupante ao lhes dizer que a chegada do MST é a chegada do futuro a Almada. Não passam essas frases de “expressões pipoqueiras”, de argumentos saloios e retrógrados sobre um conceito deformado de Futuro, que deveria ser socialmente arquitectado para uma comunidade participante e consciente de seus direitos. Almada está a perder. Almada vai definhando sob estes paladinos da demagogia, que colocaram Almada na lista dos concelhos mais degradados deste país. Os almadenses estão a abandonar Almada e Almada encontra-se à venda. Almada vive actualmente uma catástrofe ecológica. Os seres vivos – seres humanos- estão a debandar. Almada está a perder vida com um MST que não foi pensado para servir, nem serve os habitantes desta cidade. Ironicamente Câmara e sua presidente referem-se ao MST como um transporte alternativo. É mentira. O MST vai circular como único transporte nas ruas e avenidas onde for implantado e em sistema de exploração monopolista, introduzido por uma Câmara que se diz, tal como o partido que a suporta, contra os monopólios. Não há paciência para tanto desplante e falta de vergonha!
A cruzada “sangrenta” contra o automóvel que a CMA usa para tentar convencer os almadenses, impor o seu metro/comboio e “defender” o ambiente, é um alibi insensato usado infantilmente para camuflar a quota parte da sua incompetência em gerir o concelho. Almada é talvez o concelho mais degradado, mais sujo e mais miserável do país, quando pensamos no seu potencial em recursos económicos, turísticos e ambientais, acrescidos à sua invejada situação geográfica, na margem esquerda do Rio Tejo, frente a Lisboa.

segunda-feira, setembro 10, 2007

O Saldo da Despesa com o MST

Em...Almada, ainda falando do custo comparativo MST/TGV por Km, têm-se ouvido algumas vozes tentando justificar os elevados custos do comboio de Almada, afirmando que tal se deve à tão badalada requalificação urbana, em alguns casos desnecessária e infeliz, envolvendo a renovação das infra-estruturas existentes no solo, colocação de novo mobiliário urbano e arranjos paisagísticos.
Novo arranjo paisagístico na Rua Dr. Alberto Araújo-Cova da Piedade

Tais defensores estão apenas a tapar o Sol com uma peneira, para despenalizar a CMA de tão elevada despesa (com o MST) para os contribuintes. Esta CMA que se diz de esquerda e que acusa os sucessivos Governos PS ou PSD de serem de direita ou de praticarem políticas de direita, serve-se destes mesmos governos, para estes lhe pagarem a renovação de infra-estruturas, cujos custos deveria ser a própria Câmara a suportar. Tudo isto perante o silêncio dos governantes e da oposição local. Não gastando a CMA dinheiro em trabalhos que seriam da sua inteira responsabilidade, fica com verbas suficientes para dizer que tem boas contas, para queimar em fogos de artifícios, em marchas, em corsos carnavalescos, em espectáculos musicais e fazer acções de misericórdia e caridade junto daquilo que designa de “associativismo popular”. Muitas associações, clubes, grupos de teatro, sociedades recreativas, centros sociais, agrupamentos, grupos de amigos e outras organizações, vivem actualmente na dependência destes subsídios, dos quais muitas vezes provavelmente ninguém sabe como o dinheiro é gasto, quais os resultados práticos da sua “aplicação” e benefícios em termos sociais. Hoje já não há nem associativismo popular, nem cooperativismo. Assiste-se à existência de grupos de teatro e outros, colectividades, clubes, centros sociais e associações, que na maior parte das situações se constituem “ninhos” de apoiantes partidários e da CMA que é preciso manter, debaixo da cosmética verbal de associativismo popular, para garantir os votos em momento próprio. Chega-se mesmo a ver o controle total dos Corpos Sociais desses organismos por listas de simpatizantes e militantes afectos à força política que controla a CMA, incluindo nessas listas autarcas e funcionários da própria Câmara Municipal e Juntas de Freguesias.

Se fizermos uma leitura dos Boletins de Deliberações da Câmara Municipal de Almada, apercebemo-nos dos elevados montantes distribuídos e a quem. Resultados práticos desses “investimentos” ? Desconhecem-se uns. Outros revelam-se nos resultados das votações autárquicas. Mão amiga fez-nos chegar os Boletins de 4 Janeiro 2006 a 15 de Março de 2006, permitindo verificar que nesse período a CMA distribuiu cerca de 1.100.000 Euros em "acções de misericórdia" e ”apoios” a organismos do designado “associativismo popular”, a “grupos culturais” e de índole social.

Assim... à custa dos Governos de direita é possivel, a quem se diz de esquerda, fazer espectáculos de pura pirotecnia verbal.