Em...Almada, o Metro Sul do Tejo, MST ou Transporte Geralmente Vazio (TGV da margem Sul) já custou aos contribuintes mais de 380 Milhões de euros até final de 2011(ver em baixo quadro do Tribunal de Contas).
Foi implantado para transportar 29 milhões de passageiros por ano e já conseguiu transportar mais de 30 milhões de passageiros em 5 anos!
Pouco mais do que deveria transportar num ano.
Ficou demonstrado o bom trabalho e a aptidão de Governantes e autarcas para zelarem pelos interesses do país e continuarem a gastar dinheiro que faz falta a Portugal.
É que de acordo com a Parceria Público Privado (PPP) para o MST, o Estado tem de indemnizar a concessionária (MTS), se o número de passageiros não atingir os 29 Milhões por ano.
Até agora só transportou em média pouco mais de 6 Milhões de passageiros por ano, segundo a notícia da Lusa, hoje divulgada pelo Diário de Notícias "on line" (mais de 30 Milhões em 5 anos)...
ou mais de 30 Milhões vai até aos 150 Milhões em 5 anos?
imagem do blog http://a-sul.blogspot.com
Investimento público inicial | 283.683.829 |
Encargos adicionais do projecto | |
Acordo de reequilíbrio financeiro | 77.465.067 |
Indemnizações compensatórias | 23.141.177 |
Total de encargos adicionais | 100.606.244 |
Total do investimento público | 384.290.073 |
(Quadro retirado do Relatório da Auditoria do Tribunal de Contas ao MST 2011. Refere-se apenas a Investimento Público)
"Metro Sul Tejo
Mais de 30 milhões de passageiros em cinco anos
por Lusa Hoje
O Metro Sul do Tejo (MST) transportou mais de 30 milhões de passageiros em cinco anos, tendo contribuído para uma melhoria significativa da mobilidade nos concelhos de Almada e Seixal, mas tarda em chegar a outros municípios.
Mais do que de um eventual alargamento da rede do metropolitano ligeiro ao concelho do Barreiro, conforme previsto na 3ª fase do projeto inicial, nos últimos meses tem-se falado da possibilidade de supressão da Linha 2 do Metro Sul do Tejo (Pragal/Corroios), mas a empresa alega que não sabe de nada.
"A MST não tem conhecimento formal de qualquer hipotética supressão da referida Linha 2 e, neste momento, nada indica que tal venha a acontecer", informou a administração da empresa.
A empresa refere ainda que, "à luz do contrato celebrado entre a MST e o Estado, qualquer eventual alteração estrutural ao serviço público prestado pela MST será sempre, e exclusivamente, da responsabilidade do Estado".
Os utentes não só recusam o eventual encerramento da linha Pragal/Corroios, como defendem a inclusão deste meio de transporte no passe social, dado que, para muitas famílias, é incomportável aquisição de dois passes mensais para transportes.
Segunda-feira passam cinco anos da inauguração da primeira ligação de um projeto que previa o desenvolvimento do Metro Sul do Tejo ao longo de três fases, juntando Almada, Seixal e Barreiro em três linhas complementares que visavam retirar carros da ponte 25 de Abril. "
de o Diário de Notícias on line
30 Milhões de passageiros em 5 anos com um gasto superior a 380 Milhões de euros na obra, diz alguma coisa da insensatez do investimento, para lá de a implantação do MST ter destruído Almada, arruinado o comércio, ter provocado a morte a alguns cidadãos, mutilado outros e criado inúmeras dificuldades na mobilidade pedestre e motorizada a todos os moradores ao longo do espaço canal. A isto ainda somamos a perseguição (com multa) aos automobilistas, pela Empresa Municipal ECALMA
Um progresso de excelência para Almada e um negócio ruinoso para o Estado!
Um progresso de excelência para Almada e um negócio ruinoso para o Estado!
MST, uma inutilidade pública, um monumento circulante à incompetência e miopia política de certas pessoas e um ladrão (legalizado) de dinheiros públicos.
Para ajudar à festa da dívida pública, a irresponsbilidade de alguns leva-os a insistir no prolongamento do MST até à Costa da Caparica. Provavelmente querem prolongar o deserto que é Almada, até ao Atlântico.
Governantes e autarcas honestos, têm o imperioso dever de não contraírem dívidas inúteis para os portugueses pagarem.
Para ajudar à festa da dívida pública, a irresponsbilidade de alguns leva-os a insistir no prolongamento do MST até à Costa da Caparica. Provavelmente querem prolongar o deserto que é Almada, até ao Atlântico.
Governantes e autarcas honestos, têm o imperioso dever de não contraírem dívidas inúteis para os portugueses pagarem.