domingo, março 09, 2008

O Nosso Quotidiano de Cidadão Sofrido

Em...Almada, divulga o texto de reflexão de um almadense que sempre viveu nesta sua terra natal, agora em vias de extinção, devido ao MST.
Pormenor da imagem no monumento de Cristo-Rei - Pragal, Almada
No nosso quotidiano, a forma como agimos, como nos alimentamos, como convivemos, como sobrevivemos, tudo tem a ver com a situação política mundial actual, tudo tem a ver com a nossa responsabilidade e com a nossa responsabilização por todos os nossos actos com os nossos semelhantes e com nós próprios, tudo tem a ver com a nossa consciencialização do nosso estilo de vida, com a maneira como vemos as coisas, tudo tem a ver com a maneira como podemos ou não gerar a Paz, tudo tem a ver com a nossa responsabilidade de sermos cidadãos, de gerar à nossa volta movimentos de cidadania. Pensamos que os nossos governos têm toda a liberdade de optarem por quaisquer políticas que desejarem, mas tudo isso depende também de nós cidadãos, fazendo os possíveis para que essas políticas mudem, mas se nada fizermos nada disso será possível. É necessário que nós como cidadãos não nos acomodemos e então exijamos que nos escutem, é importante que os eleitos saibam como é a vida quotidiana daqueles que os elegem, que os deixem praticar os seus direitos de cidadania, que oiçam as suas esperanças, os seus desejos, os seus sonhos, que saibam das suas necessidades. Queremos pedir aos nossos governos que não fiquem só pelas promessas, devemos exigir-lhes responsabilidades, devemos exigir-lhes resultados.
Devemos exigir-lhes que parem de poluir o ambiente, que parem de poluir as nossas consciências, que pensem mais na Paz, que se deixem de perseguições aos seus semelhantes, que pensem mais na protecção dos seus cidadãos.
Devemos exigir-lhes que pensem mais nas justiças sociais, que pensem mais no direito à saúde e à educação dos seus cidadãos, que sejam menos desconfiados, que não pratiquem tantas injustiças, que olhem mais para os direitos humanos. Precisamos de harmonia, de Paz, de respeito, de menos desigualdades sociais, de mais felicidade entre os cidadãos, precisamos acima de tudo que haja uma ecologia das mentes. Só assim a nossa terra e o mundo se tornariam melhores. “Não há pessoas que tenham menos razão do que aquelas que não toleram a ideia de não ter razão” (sic). J.M. Silvestre

8 comentários:

Ponto Verde disse...

Porque é que os cidadãos quando eleitos perdem esta sensibilidade?

Anónimo disse...

Porque o poder e o seu exercício modifica as pessoas. A história ensina. Daí a importância de limitar o exercício dos mandatos, o que nos órgãos autárquicas, só recentemente aconteceu e que ainda não acontece nos governos regionais dos Açores e Madeira.
No que se refere ao caso concreto de Almada, as maiorias absolutas consecutivas de MES (devidas apenas e só às elevadíssimas taxas de abstenção nas autárquicas em Almada)tornaram-na numa espécie de senhora feudal numa roupagem devidamente revista e actualizada, cujo poder depende da teia de vassalagens que lhe são prestadas pelos seus súbditos que em troca recebem por parte da suserana a devida protecção, sob várias formas. É uma verdadeira teia de interesses e lealdades comuns que de mãos dadas com a omnipresente propaganda na qual se deverá gastar uma parte substancial dos recursos autárquicos que depois faltam para tantas coisas do quotidiano de Almada, têm permitido a manutenção no poder.
Daí ser importantíssimo para mudar Almada, quebrar o ciclo das elevadas taxas de abstenção e que os cidadãos sejam cidadãos e não súbditos e que para isso aumentem o seu grau de exigência, façam ouvir o seu protesto e reclamações. Só assim é possível construir uma Almada melhor, mais moderna e desenvolvida para todos os seus 170.000 habitantes, e não apenas para alguns, os que de uma forma ou de outra estão mais próximos do poder municipal.


Sotnas

Anónimo disse...

O cidadão têm de pensar a sociedade em que vive e questionar-se sobre o que lhe dão e o que precisa para viver em harmonia consigo, a natureza e os outros.

Anónimo disse...

Gostaria de aqui deixar as minhas sinceras felicitações à Naide Gomes (almadense de adopção) ao seu treinador e ao homem que a descobriu para o atletismo - o Prof. Sebastião - pelos excelentes resultados obtidos em Valencia.
É esta a Almada que todos os almadenses de boa vontade desejam, uma Almada de sucesso, e inclusiva de todos e para todos e não apenas para alguns.

Sotnas

Anónimo disse...

Desconhecia que a Naide Gomes era Almadense, mesmo que por adopção. Agora aguardem meus Srs, porque tenho quase a certeza que a Srª Presidente vai querer fotografar-se ao lado da nossa campeã.

Esperem pelo próximo boletim Municipal e verão... Um titulo tipo: "Almada Terra de Gente Vencedora", que tal?

Anónimo disse...

Ela já fez isso com o Carlos Sousa, por isso é muito natural que faça o mesmo com a Naide.
E até posso imaginar a legenda da imagem" Duas vencedoras lado a lado".


Sotnas

Anónimo disse...

E com a Sara Tavares.
Só que depois ... caíu no esquecimento.

Com o Carlos Sousa há uma pequena diferença. O (nosso) dinheiro gasto no patrocínio, lembram-se.
Claro que o Carlos não tem culpa nenhuma.

Ao invés, vá lá saber-se porquê, MES nunca gostou da cantora Anabela, também ela almadense.

Um mundo de contradições...

Pedro LOpes, o outro

Anónimo disse...

Se calhar a Anabela não se deixa usar. Outro almadense de destaque que foi distinguido pela câmara e que me quer parecer que também não se deixa usar é o Luis Figo.

Sotnas