domingo, março 23, 2008

Notícias em Paralelo e com mais Euros ?

Em...Almada, os comerciantes continuam a ser enrolados e anestesiados.
Na imagem abaixo, temos duas informações de dois orgãos de comunicação social locais, sobre a uma paragem do MST a ser colocada entre a Praça S.João Baptista e a Rotunda dos Bancos, pedida há muito tempo pelos comerciantes, à CMA e Encarregado de Equipa de Missão do MST.
O recorte da esquerda na imagem é do "Notícias de Almada", sendo o da direita do "Jornal da Região" e refere-se à questão da referida paragem, colocada pelo presidente da Delegação de Almada da Associação de Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal no último Forum.
Parece que poder-se-ão fazer leituras diferentes.
- "Notícias de Almada": "Daí lavo as minhas mãos. Esse problema não é comigo"
- "Jornal da Região" : Nem Sim nem Não, antes "nim", "a obra vai prosseguir e acabar".
Com nova paragem?
Resposta: Nim! prevê-se que "até Junho todo o trânsito já esteja em local definitivo". Nim!
clique sobre a imagem para aumentar e ler
Há muito tempo que os comerciantes andam adormecidos com promessas várias, inclusive pedidos ao Governo de atribuição de subsídios, para os manter controlados e quietos, o que aliás tem sido conseguido pela CMA.
Será que os comerciantes e a sua Associação ainda não viram que as plantas para a cedência dos terrenos para o MST já foram entregues na CMA e já foram também à Assembleia Municipal para aprovação e que nessas plantas não há qualquer paragem onde eles ou a sua Associação pretendem?
A colocação de uma paragem requer novo projecto e nova aprovação, pelos orgãos autárquicos.
Nesta altura do campeonato isso será possível?
De realçar que na notícia da esquerda (Notícias de Almada) o presidente da MTS, parece fazer o choradinho para mais dinheiro. Será mesmo?
Em Forum anterior, o mesmo sr. reconheceu que parte do atraso da obra se devia à concessionária (MTS) e depois ainda foi recompensada com mais 70 milhões de euros.
Paga "Zé"... tu tens as costas largas!

5 comentários:

Anónimo disse...

Os comerciantes ou são ingénuos ou querem dinheiro.

Anónimo disse...

De ingénuos nada têm.
Logo, sobra a segunda hipótese.

Mas não sabem que não há nada para ninguém.
Às tantas, ainda lhes dizem que são uns felizardos por terem o sem comércio em local privilegiado.

Anónimo disse...

Os comerciantes não querem que lhes seja dado dinheiro de mão beijada, o que pretendem é que lhes não retirem condições de trabalho. Creio estar à vista de toda a gente a dificuldade em manter abertos estabelecimentos com decadas de existencia, criadores de postos de trabalho e, estes sim, verdadeiros sustentáculos de uma qualidade de vida que Almada tem vindo a perder.Não basta a abertura do forum de Almada para explicar a situação de perda, os dois pesos e duas medidas com que se gere o estacionamento pago que é isento no forum e pago na cidade. Pode-se verificar a vida quotidiana de hoje no centro da cidade,uma densidade urbana envelhecida onde se estão a criar zonas pedonais para afastar o reumático desses pobres velhos que deixarão de ter a mercearia à porta, mercearia que pertencia ao tal grupo de comerciantes que só quer é dinheiro? Ora meus senhores, o que se está a fazer em Almada, alem de ser um elefante branco, é um crime a médio prazo e o mais grave é que me parece tarde de mais para recuar.
Oliveira

Anónimo disse...

O comércio em Almada está pelas ruas da amargura. Sem estacionamento quem é que vem à cidade fazer compras. Se tenho o Forum e não pago para estacionar, o que é que venho fazer a Almada?. Tenho pena de ver as lojas a fecharem. Almada vai tornar-se numa China Town...só os chineses é que se aguentam e mesmo assim não sei não...!

Anónimo disse...

Já nos esquecemos do tempo em que os próprios comerciantes se degladiavam uns aos outros, fazendo tábua rasa de toda e qualquer convenção cívica?

Mas depois...

Primeiro foi com o ex Pão de Açúcar. Aqui d'el rei que nos vão lixar o orçamento.
Depois, o Almada Fórum.
A mesma coisa.

Pode a situação presente ser desculpada com as obras? Pode, mas é pouco.
Os comerciantes nunca o souberam ser. E agora choram. Puxam as orelhas mas não deitam sangue.

Nada do que digo quer dar justificação ao traçado menos feliz do MST.
Apenas me refiro à constatação de uma realidade que a poucos interessa.