Agressão à Vida da Cidade de Almada

Em...Almada, transcreve o texto de opinião de um munícipe sobre o momento que se está a viver em Almada e suas consequências futuras na vida dos cidadãos.

Av. 25 de Abril

Almada dividida a meio pelas linhas do comboio no eixo da avenida

"Já todos ou quase todos ouvimos falar de acessibilidades, mobilidade, agenda 21, ambiente, metro (MST) como meio de transporte mais ecológico (à parte o impacte ambiental que provoca), ciclovias, traçados pedonais, etc. Tudo em defesa da nossa querida Almada. Não vemos, nem ouvimos falar de limpeza de ruas, de limpeza ou substituição de contentores de lixo, alguns já bastante degradados, de limpeza de ervas daninhas e musgos que poluem os passeios em zonas jovens, de fiscalização em jardins e parques para crianças onde se vêem amiudadas vezes dejectos de caninos e, animais perigosos à solta numa manifesta falta de respeito pelo próximo, não cumprindo o regulamento municipal sobre canídeos. Não se ouve falar ainda também, da urgência da desratização e da limpeza de sarjetas e sumidouros e, acima de tudo não vimos nem ouvimos falar sobre protecção de idosos, que irão ter em breve muitas mais dificuldades em se deslocar dentro de Almada, logo que o metro entre em pleno funcionamento, pois são as estações sem protecção contra as intempéries e estas (as estações) longínquas só ao alcance de alguns, face ao traçado do MST. São as linhas férreas sem protecção ou indicação para que ninguém as atravesse, o que para certas pessoas irá provocar algumas confusões, são as rotundas galgáveis, praças, pracinhas e pracetas que surgem em todo lado e por vezes sem sentido. São os acessos cortados ou alterados em algumas escolas, que põem em perigo a integridade física dos jovens estudantes. São os cruzamentos das vias rodoviárias com as linhas do MST que já começaram a trazer dissabores. Enfim, em nome do progresso, “mata-se”, “atropela-se” e “esfola-se” só para se levar avante uma ideia singular. O melhor, o mais seguro e ecológico era andarmos todos de burro, anda devagar e para todo o lado, aquele lugar é só nosso, é barato pois limpa a cidade das ervas daninhas e ainda produz adubo para plantarmos novas “arvorezinhas”. É tudo uma questão de mobilidade e acessibilidades." D.S. “Os homens jamais praticam o mal, tão completa e alegremente como quando o fazem por convicção ideológica” – Blaise Pascal