quinta-feira, março 13, 2008

"É Impossível Viver-se em Almada"

Em...Almada, é frequente a quem se desloca a pé ouvir os transeuntes e moradores lamentarem-se sobre o estado em que a Câmara Municipal colocou a cidade, tornando penosa a vida no dia a dia a todos.
A frase do título deste post é de um residente em prédio da zona intervencionada, no centro de Almada.
Constantemente abrem-se buracos em locais cuja calçada já foi colocada, tapam-se buracos e volta-se a abrir para fazer o que deveria ter sido feito antes.
A foto em causa é do local anteriormente designado por Av. D.Afonso Henriques sujeito a diversas acções de abre buraco, tapa buraco e voltar a abrir de novo, para tapar outra vez.
A descoordenação em obra é visível e constante, provocando inconvenientes graves a moradores e peões.
Hoje ao fim da manhã ocorreu mais uma acidente no local que foi a Av. D. Nuno Álvares Pereira em consequência de um veículo pesado de carga, das obras, ter deslizado desgovernado, para cima de uma viatura ligeira, de que saíu ferido o condutor.
São frequentes os acidentes com cidadãos que caem nos espaços destinados a peões, para que são empurrados pelos empreiteiros das obras, espaços esses que não respeitam as condições de segurança para mobilidade de pessoas conforme as normas regulamentares. Constituem improvisadas ratoeiras à integridade física dos cidadãos e ameaça à vida, sobretudo de idosos.
Já houve acidentes mortais devido à insegurança e condições de obra ou consequência de quedas.

12 comentários:

Anónimo disse...

A nova palavra de ordem propagandística da CMA tem como lema: "Almada está em vias de ser uma média cidade de importância europeia".
Ora, para mim, cidades desta importância serão por exemplo:

Em Espanha: Vigo e Santander
Em França: Bordéus e Toulouse
Na Bélgica: Gand e Liège.

Almada, não pode, em nada, ombrear com estas cidades, excepto no número de habitantes.

De resto, Almada nada tem de comparável:
Nem tecido empresarial que MES nunca teve a inteligência de atrair para o concelho, continuando a dependência do emprego em relação à Margem Norte, extremamente forte.
Nem o turismo que continua a ser de 3.º categoria.
Nem a qualidade de vida urbana, em que mesmo na comparação com cidades nacionais, Almada fica nos últimos lugares.

Então porque motivo vem agora esta ladainha da cidade média europeia ?

É mais uma vez apenas e só propaganda, no intuito de distrair os mais crédulos dos inúmeros problemas desta terra que MES não sabe ou não quer resolver, entre eles esta gestão danosa para toda a população almadense da implantação do MSTejo.

E viva a demagogia.

Sotnas

Anónimo disse...

É preciso continuar a denunciar estas peripécias.
Ou, como diz o outro, são tudo mentiras?
Antes fossem!

Quando uma cadeira de rodas não passa num passeio, quando um carrinho de bébé tem que ser pegado ao colo para passar num local que lhe deveria ser facultado (o passeio), algo vai muito mal.

E é fundamental apelar para que TODOS não nos deixemos enganar com as promessas já esquecidas e, em alguns casos, as ofensas com que MES e os seus parceiros pretendem invocar a razão que não têm, nem nunca tiveram.

Camarada anónimo que nos chama de mentirosos, isto é tudo mentira? Invenção?
Vá lá,homenzinho, dê o braço a torcer, por uma vez.

Pedro Lopes, o outro

Anónimo disse...

Pedro Lopes, o outro,

Homenzinho é você. Caramba, não é mesmo capaz de deixar de apoucar, de insultar, de dizer mal. Chamo-lhe mentiroso com razão. E já aqui escrevi várias vezes que para confirmar o que digo, basta ler documentos oficiais públicos que estão ao dispor de todos. Mas você insiste. É teimoso, que havemos de fazer.

Quanto ao que você diz acima, nem é verdade nem é mentira. É nada! De tão genérico, pode ser também tudo. Portanto, não sei onde quer que eu "dê o braço a torcer".

Já agora, porque é que o carrinho de bébé não passa? Você não diz, mas se calhar eu posso adivinhar: o espaço está ocupado com pópós. De certeza absoluta. Mas a Ecalma actua mal, você já aqui o disse. Então em que ficamos? E será que é verdade (ou uma verdade) dizer que os carros em cima dos passeios também é uma responsabilidade da Câmara?

Pedro Lopes, o outro, deixe lá os insultos e as mentiras. Não gosta, não gosta. Mas mentir e insultar não é nada digno. Nada!

Anónimo disse...

Ora bem, camarada, cá estou eu.
O carro de bébé não passava porque as "sapatas" que os senhores das obras colocam nos passeios, o impediu. Não dá espaço.
Percebe ou quer que faça um desenho?

Do que eu não gosto é de pessoas como o camarada.
Falsos que falam bem mas não dizem nada.
Camarada amigo, o povo (não) está consigo. Decididamente.
Nem a razão.

Ah!!! As actas, as tais, são públicas ou deveriam ser?
Você sabe a dificuldade que é conseguir chegar a uma acta, das tais?
Além disso camarada, em nenhuma acta vossa excelência encontra uma palavra que seja em desfavor do que aqui eu disse.
E sabe porquê? Porque eu tenho TODA a razão. Neste caso ... é canja, camarada.

Pedro Lopes, o outro.

Anónimo disse...

Como habito perto da zona de estaleiro da Av. D.Nuno Alvares Pereira, de vez em quando falta a água, que é como quem diz, quase todos os dias.
O descuido no andamento das obras é tal, que "lá vai cano abaixo", e o pessoal que se lixe.
Isto tem acontecido, nas horas de regresso a casa, depois de um dia de trabalho.
Já não há pachorra!!!

Luis Eme disse...

Tenho pena que as pessoas se limitem ao anonimato para falar desta realidade almadense, que afecta todos aqueles que moram entre a Av. 25 de Abril e a Av. Nuno Álvares Pereira.

Uma realidade que ignora idosos, deficientes e bebés, já que os locais de passagem, sempre em mudança, não garantem as condições minimas de segurança, para pessoas que caminhem com dificuldade, que circulem de cadeiras de rodas ou de carros de bebés. Não só pelo piso (quase sempre esburacado e disnivelado), mas também pelas grades e "sapatas", na maior parte dos carreiros estreitos, só é possível circular em fila indiana.

Não sou contra o metro, sou sim contra estas obras intermináveis (provavelmente com o olho nas eleições), em que não se respeitam minimamente os almadenses, principalmente os que têm mais limitações fisicas.

EMALMADA disse...

Concessionária, empreiteiros e CMA não têm respeito pelos munícipes.
Onde está o apregoado trem construtivo da obra,de 200 em 200 metros, uma das razões invocadas pela CMA, para bloquear os trabalhos em 2004, por não cumprimento do contrato por parte da concessionária?
Onde está a defesa dos peões com passagens e passadeiras não perigosas ?
Onde estão os prometidos, pela CMA, parques de estacionamento?
As constantes faltas de água são um elemento perturbador da vida familiar, principalmente para quem tem filhos menores.
Estes obreiros pensam que o cidadão tem de ser capacho deles. Não se preocupam com as dificuldades que outros passam devido aos erros da obra e incumprimento de normas de segurança e de sinalização que deveriam ser implantadas localmente,por isso há frequentes quedas de pessoas em locais onde decorre a obra.
Para esses "senhores" a filosofia para executar a obra é "p´ra frente é que é Lisboa" doa a quem doer.
Não vivem cá.Só cá estão em Almada para ganhar o deles à custa do nosso penar, mas com a colaboração e apoio da CMA cuja fiscalização não actua em defesa dos munícipes.Fecha os olhos ao incumprimento de regras.

Anónimo disse...

Todos os factos apontados nestes "posts" são verdadeiros.
É fundamentalmente por isso que o tal anónimo me deixa algo incomodado.
Porque aparece sempre a dizer que é mentira, são invenções de quem são - diz ele - casos de polícia e do foro psiquiátrico.
Mas não são.
Uma infeliz realidade que não dá gozo a ninguém.
O perigo continua a espreitar. Nas obras e proximidades.
Por incúria, com toda a certeza.
Por outros motivos? Vá lá saber-se...

Pedro Lopes, o outro, com votos de bom dia.

Ponto Verde disse...

Questões muito bem levantadas! É penoso viver e movimentarmo-nos em Almada, as obras têm que ser feitas, mas há muitas das vezes uma ocupação indevida e desnecessária do espaço publico , em profundo desrespeito pelos cidadãos sobretudo os idosos e de mobilidade reduzida.

A Câmara lava daí as mãos, vamos ver a D.Emilia viajar depois no Metro com o Ministro da altura!!!

Anónimo disse...

O meu local de trabalho fica na Av D. Nuno Álvares Pereira e durante todo o dia não oiço outra coisa senão ruídos ensurdecedores. Chego ao fim do dia e estou com a cabeça estoirada. Quando saio vejo-me em dificuldades para percorrer o melhor caminho, aquele que não tem tanta terra e pedras soltas, mas o que mais me custa é ver idosos, de bengala, a tentarem fazer o mesmo que eu. A minha vontade é mandar fotos das obras para um jornal diário ou mesmo para o programa da sic "nós por cá". Há coisas que têm de ser do conhecimento público , nem que seja só para mostrar a nossa indignação.

Anónimo disse...

Último anónimo,
Não se fique apenas pela vontade, envie mesmo as fotos que tiver, para os órgãos de comunicação social.
Isso é cidadania: protesto, reclamação e indignação, fazer valer os nossos direitos.

Sotnas

EMALMADA disse...

Infelizmente as notícias sobre o MST e Almada (críticas a esta gestão) parecem estar sob controle em orgãos de comunicação social.
Dos jornais já jornalistas disseram.
Quanto à TV, em tempos um canl fez reportagens do metro e protestos dos munícipes . Depois deixou de fazer.
Não se esqueçam a propaganda pateta que a dona Emília faz nas TVs sobre Almada, gastando o nosso dinheiro (aos milhares) porque não é barato. Isso tem as suas contrapartidas e visa objectivo:
"Se disses mal ou criticas, não tens anúncios...ou dito de outro modo não ganhas dinheiro comigo... Entendem?
As anomalias existentes requeriam de facto uma reportagem isenta para mostrar a democracia que existe em Almada e a maneira como a Câmara trata os cidadãos.
Quanto prejuízo o MST - o TGV (Transporte Geralmente Vazio) de Almada, na linha 2 em exploração, está a dar diariamente?
Já algum jornal ou canal de TV abordou o assunto?
Quantos milhões de euros já lá vão desde 1 de Maio de 2007?