terça-feira, julho 29, 2008

"O Solitário"

Em...Almada, para além dos transtornos diários que as obras de implante do MST estão a provocar na actividade e vida da cidade, verifica-se que o número médio de passageiros transportados é diminuto e mesmo muito aquém das expectativas.
Daí o MST já ter algumas designações consentâneas com o número de passageiros transportados: "TGV" (Transporte Geralmente Vazio), "A Grande Limosina", "O Solitário".
Estamos a pagar o défice diário entre o nº médio de passageiros previsto transportar diariamente (do contrato de exploração) e o nº que efectivamente transporta.
Sendo ressarcida, a empresa exploradora de " O Solitário" tem encaixe garantido pelo Estado, isto é, pelo bolso do contribuinte.
Independentemente dos custos da obra, que já não sabemos em quanto vão, os contribuintes têm direito a saber qual a despesa diária que este brinquedo da Câmara Municipal de Almada custa ao erário público.

8 comentários:

Anónimo disse...

Em primeiro lugar, reafirmar que entendo o projecto do metro como um passo importante para o ordenamento urbanístico de Almada. Por isso o aprovei, com as apreensões e sugestões que se encontram devidamente registadas.

No entanto, aquilo que hoje temos está muito longe do plano que votámos. Uma derrapagem financeira monstruosa e inaceitável, prazos vergonhosamente ultrapassados, uma execução de obra incompetente, uma fiscalização camarária ineficiente e distraída, um impacto desastroso na vida da população, uma qualificação do espaço público que não passa da intenção, bem ao estilo do resto da cidade - desleixada, suja, vandalizada.

Não, não foi nisto que votei. Um transporte que não serve os cidadãos, uma herança financeira assustadora, um projecto trapalhão que nos deixa a um metro... do desespero.

Anónimo disse...

Pelos ultimos números que o presidente da MTS apresentou este ano, 8000 passageiros dia, o Estado deve estar a pagar à empresa entre 7 euros e 7,5 Euros no minimo por cada passageiro transportado.

Anónimo disse...

Se for possível fazer um balanço real do impacto desta obra em Almada temos que utilizar os dois pratos da balança;1-Mais de cinquenta estabelecimentos comerciais fechados por directa influência das obras.2-Mais de cem postos de trabalho desaparecidos influenciando mais de duzentas pessoas se estendermos os efeitos aos agregados familiares.3- O estrangulamento completo do transito dentro da cidade com a agravante do aumento da insegurnça que já causou vitimas mortais sem qualquer tipo de responsabilização.4-A criação de postos de trabalho para uma elite desconhecida paga a peso de ouro.5- Um nevoeiro cerradissimo no que diz respeito ás exigências necessárias para o preenchimento dos quadros do MST.
Outros elementos podem entrar nesta avaliação, mas para já, podemos concluir que o interesse de alguns se sobrepõe à necessidade de muitos.É Almada participada.
Oliveira

Anónimo disse...

Causa-me alguma interrogação e é fonte de mistério, como os grandes partidos da oposição nunca promoveram um debate público local sobre o MST ou sobre o estado de Almada.
Não o fazerem, pressupõe que andam a reboque da CMA e dos seus comprometidos líderes.
Não ousam debater ou mexer no lume que a Câmara acendeu com medo de se queimarem.
Estão também a queimar Almada.

Lear disse...

Eu nem quero acreditar, mas será que o acordo tácito que se diz existir entre o PS e a CDU, dividindo zonas de influência na AMLisboa, cabendo neste caso Almada à CDU, é mesmo verdade ? Será que existe mesmo ?
Mistério !!

Anónimo disse...

Em primeiro lugar gostaria de dizer que um comboio ligeiro (ou lá o que quiserem chamar...)é extremamante importante para a cidade de Almada.
Posto isto, há que dizer que o trajecto não lembra ao diabo, esquecendo pontos obrigatórios para a passagem do comboio, e não chegando a zonas importantes.
Depois e ainda relativamente ao trajecto, o nó do Triângulo da Ramalha, está muito mal conseguido, sendo que parece mais uma vingançazinha pessoal, tipo "bater o pé no chão".
A travessia da cidade está á vista de todos, parecendo a reedição do mal afamado muro de Berlim (hoje já definitivamente enterrado), dividindo a cidade ao meio.
Haveria outras soluções técnicamente viáveis? Francamente não sei, porque não sou especialista em transportes, mas francamente a solução encontrada pela CMA e gabinete do MST é que não cola, e para isso não é necessário ser especialista, mas sim ter bom senso, e é só disso que se trata...bom senso.
Nativo Almadense

Anónimo disse...

Tem razão anónimo das 7:26 o trajecto não lembra ao diabo. Só da cabeça da MES podia vir e com o traçado que escolheu para a Ramalha, ela borrou a pintura demais.
Bem se esforça ela com o artífício dos boletins municipais para limpar a borrada que tem feito em Almada.
Parece que tem o apoio da oposição que não fala,não muge e nada critica.
Isto por cá vai mesmo mal.

Anónimo disse...

Quem cala consente.