domingo, julho 01, 2007

Ambiente - Por um Planeta Para Todos

Em...Almada, divulga a intervenção de um munícipe na Reunião da Sessão da Assembleia Municipal de 28 de Junho de 2007, preocupado com questões ambientais desta nossa grande Casa-Mãe - o Planeta Terra, ao mesmo tempo que lança um repto de alerta às autoridades municipais, para algum caos e perigos que se vão instalando no concelho de Almada, devido à ausência de adopção de medidas cautelares.
Senhor Presidente da Assembleia Municipal, Senhora Presidente da Câmara, Eleitos autárquicos,
Caros Concidadãos: Tenho uma preocupação que gostaria de partilhar convosco: no livro “Uma verdade Inconveniente” de Al Gore, na sua 2ª edição em língua Portuguesa, página 196 e seguintes apresentam-se mapas para um cenário de aumento do nível das águas do mar, de 5 metros e meio a 6 metros. Mostra vistas reais da Florida, da Baía de S. Francisco, da Holanda e imagens virtuais com o aumento do nível das águas; mostra ainda imagens de Pequim, onde 20 milhões de pessoas teriam de ser deslocadas; de Xangai onde teriam de ser deslocadas 40 milhões; de Calcutá e Bangladesh onde teriam de ser deslocadas 60 milhões. Apresenta ainda uma fotografia de Nova York, feita a partir do espaço e do correspondente cenário para o aumento do nível das águas dos Oceanos. Faltou a esta edição acrescentar o cenário para Portugal, mas podemos imaginá-lo, tomando aqueles padrões. E o que resulta é deveras preocupante! Almada, pelo facto de estar à beira-mar e numa zona sísmica, exige aos decisores, redobrada prudência face aos pedidos de autorização de construção de edifícios ribeirinhos. Solicito que, ouvida a opinião de peritos, seja definido que abaixo de uma determinada altitude não seja permitido construir, junto do arco ribeirinho de Almada porque é notório que a cada ano que passa o mar galga mais a terra. E como ninguém pára o mar, construir abaixo dos 5 metros de altitude é seguramente insensato, na minha modesta opinião. No entanto, creio que em Almada, continuam a ser licenciadas novas construções, nomeadamente na Costa de Caparica, quando o que deveríamos fazer, é parar mesmo, com as já autorizadas mas incompletamente executadas e que se conclua que possam estar em perigo nos próximos 50 anos. Continuando a autorizar a construção a baixas cotas e a seguir a exigir mais diques para suster a marcha da natureza, não me parece ser sensato, principalmente, se atirarmos os custos para os outros. Dominar o Oceano e as forças da natureza é um desígnio que sempre atribuímos aos deuses. Mandará o sentido de responsabilidade que não continuemos a agravar problemas para depois exigirmos solidariedade na sua resolução a um orçamento com inúmeras solicitações e prioridades diferentes, segundo a análise de cada um. Disse … Almada, 28 de Junho de 2007 Belmiro Rodrigues Alexandre

4 comentários:

Anónimo disse...

Excelente intervenção.
Permitam-me que reitere a importância do livro de Al Gore que nem parece ser norte americano.

No_Angel disse...

hey thanks for the comment just now, and although i can't understand anything the pics are interesting.
have a nice day

Anónimo disse...

Alguém me sabe informar o que disse a drª Emilia sobre esta intervenção?

Anónimo disse...

A D. Emília deve ter fingido que ignorou o conteúdo da intervenção. O que habitualmente faz quando não tem razão.
E retire lá o Dra. à senhora não vá alguém acusá-lo(a), a si, de atribuir títulos a quem os não tem (sorriso).