quinta-feira, março 01, 2007

Usufruir a Cidade

Em...Almada, em Setembro de 2004 a CMA iniciou aquilo que designou por Plano de Comunicação em relação ao processo de obra do MST, que dizia “em breve chegará à nossa cidade.” no qual como foi dito por responsáveis autárquicos, gastou 100.000 Euros. Este dinheiro foi gasto para promover uma obra que não era, nem é sua. A CMA viu-se forçada a dar informação “adequada” face à crescente contestação dos munícipes ao traçado do MST pelo centro da cidade. A maior parte dessa propaganda foi orientada para tentar convencer os almadenses que o metro era para todos nós - o que seria óbvio em condições normais - e para se colocar na situação de vítima dos atrasos das decisões do Governo.
Agora após o reinicio das obras por Cacilhas, surgem novos “Outdoors” dizendo “ Obrigada pela sua Compreensão.”
O que quer a CMA que nós compreendamos? - O atraso das obras? - Os gastos supérfluos em acções de propaganda? - Os prejuízos que está causando aos pequenos comerciantes ? - Os incómodos que vem causando aos residentes? - O continuar a arrecadar o Imposto de Circulação Automóvel, quando cria condições para que os residentes não possam circular nem estacionar as suas viaturas? - Que a Presidente da CMA fez uma boa acção, quando exigiu o atravessamento do centro de Almada pelo MST? Para além dos 100.000 Euros gastos em 2004 quanto gastou agora e quanto tem gasto do dinheiro dos munícipes para se promover e tentar convencer-nos que este metro é para todos nós? Que projecto é este que cada vez que inicia obras surgem problemas logísticos e com os residentes ? Haverá só uma “cabecinha pensadora” em Almada?

5 comentários:

Anónimo disse...

Babaloo... p'ra pensar, estou cá eu!...
Claro que a iluminada, chegado o momento tira sempre o coelho certo da cartola e vai de embuste em embuste, ganhando a confiança dos "trouxas".
Tem sido sempre assim: foi assim com o comboio da ponte, foi assim com o Almadaforum, foi assim com os Centros de Saúde, com as Escolas e mesmo aquilo que foi da iniciativa dela, como o elevador (o elefante branco que está sempre avariado!), ou o Forum Romeu Correia, vai sempre à cata de dinheirinhos europeus ou nacionais, qual Alberto João Jardim...

Anónimo disse...

Quem irá votar a favor dos planos de Pormenor na Rua Lopes Mendoça e Justino Lopes quando as obras chegarem à Nuno Álvares Pereira?
R. A CDU sem dúvida, mas as restantes forças dividir-se-ão?
Nota:
Até a linha de Corroios chegar ao Viaduto do Brejo, o Metro avançou sem Planos de Pormenor e até hoje esta autorização não foi colmatada.
Será que o concessionário irá receber mais de indemnização pelo atraso da obra do que lucraria com o Metro a funcionar?
Fala-se de falência, mas estas coisas não são fáceis de explicar e menos de perceber.

Anónimo disse...

È uma pergunta pertinente.
Este projecto e esta obra mais parece uma loja de conveniências face às exigências de plantas e planos de pormenor consoante a disposição ou indisposição da CMA e os seus interesses em jogo.
Veja-se o que se está passando com os parques de estacionamento. A CMA agora arranja e cria parques onde antes não os tinha ou nunca os fez. Os parques da obra MST ficaram para as calendas e os munícipes já esqueceram as promessas da Câmara relativamente ao estacionamento, quando andava interessada em vender o MST à população.

Anónimo disse...

Loja de Conveniência...
Que termo apropriado!!!
No fundo, permitam-me aqui destacar duas conveniências: a primeira, de pensamento posto, já, em 2009; a segunda passa, claramente, pela empresa "Barraqueiro".
Fait la lieson...
Isto anda tudo ligado. E mais não digo.
Podem-me chamar maluco por dizer o que penso. Mas não é só o que penso, é o que sei.

Anónimo disse...

Caro Sr. Repórter,
você é um tipo engraçado! Ora diz que diz mas depois não diz, ora sabe que se sabe que o Sr. Repórter sabe que sabe! Ou não sabe? Jornalismo de primeira é o que digo...