Abençoada seja a legislação que permite compadrios desta natureza.
E depois acusam o Saldanha Sanches de levantar falsos testemunhos (quando vem falar na corrupção nas autarquias locais, na promiscuidade com os construtores civis, etc. etc.).
Aqui pela nossa Almada... bem, que dizer? As imagens falam por si. E nelas vê-se bem uma capa de hipocrisia (a da atuação deste poder autárquico que se julga instalado de pedra e cal, inatingível...). De quem acha que deve apostar na construção (porque pode cobrar as tais "tarifas" mais caras. Para os cofres municipais? será?) em detrimento da recuparação do edificado, preferindo deixar cair até à ruína muitos edifícios do núcleo urbano ou da frente ribeirinha do concelho.
Que política de gestão urbana é esta (se é que existe)?
Parabéns por este excelente blog. É pena não haver mais gente assim... com coragem de por os pontos nos iis e levantar questões que outros preferem mascarar e/ou silenciar. Continua, não desistas.
É preciso que cada um de nós, sem medos, não fique calado, denuncie, dê a conhecer um pouco do pântano que se esconde por baixo dos nenúfares,sobre os quais voam as "libelinhas", para que se faça algo pela transformção e mudança de Almada. É urgente que as pessoas comecem a pensar pela própria cabeça. Este estado actual não pode nem deve continuar por muito mais tempo. É não só o futuro de Almada, como cidade, que está sendo comprometido, como também o futuro dos que aqui vivem. A continuarmos assim a galinha, grão a grão, vai continuar a encher o seu papo.
As coisas são como são. A democracia (feita à maneira) oferece cheques, em branco, para serem prenchidos com os valores da corrupção devidamente agendados. As contrapartidas dão nisto. Tu constróis, nós sabemos que constróis, e "ofereces-nos" isto, aquilo e mais aquilo. Para além do silêncio. Poderemos chamar-lhe uma boa negociação. Pode parecer. E seria, não fosse a ausência de princípios e de igualdades para com outros que querem construir e... caem num monte de complicações. Sem explicações. É assim, no reino do faz de conta. E quem não gosta que coma menos. Sim, porque a outra alternativa não dá jeito. O voto. Esse, o que cabe numa qualquer urna de uma qualquer mesa de voto. Refilamos, refilamos, temos razões para o fazer mas... ora bolas. O voto até é, dizem, um dever.
Ei! Foi você aí que pediu uma democracia assim? Não! Ninguém foi. O costume.
Em boa verdade, nada justifica os actos da vergonha. Mas, perante a passividade de um povo, nada melhor do que governantes sem escrúpulos.
Hoje é a minha vez de esclarecer, porque parece que no comentário anterior, terei deixado uma ideia pouco clara, talvez influenciado por outras questões.
Uma obra camarária não precisa de licenciamento. É o caso do Almada Parque.
Repórter, o princípio da legalidade exige que quando invocamos a lei digamos qual o Artº que transcrevemos e o diploma que nos permite invocar a sua autoridade. Se não o fizermos estamos a regressar ao período do iluminismo anterior à revolução francesa. Tenhamos cultura democrática e não falemos poque alguém nos diz ou pior porque achamos ou nos convem. è preciso vermos para além do nenúfar e questionarmo-nos. Pessoalmente não acredito que as câmaras não tenham regras quando têm que fazer obras em que também haja interesses privados. Como é possível que com tanta licenciatura em direito em Portugal tanta gente afirme o princípio da legalidade sem o fundamentar? Como gostaria de ter uma resposta do prof. Freitas do Amaral para explicar este lamentável espectáculo.
De quem é a obra que estão a fazer no Pragal, objecto deste post. Parece que a CMA vendeu o terreno que lhe tinha sido dado, para fins públicos. Não parece que a obra seja da Câmara. O terreno foi alienado para construção, por ajuste directo, segundo o anúncio.
7 comentários:
Não percebo nada destas coisas de construção, mas não sabia que é possivel iniciar uma obra sem licença.
Abençoada seja a legislação que permite compadrios desta natureza.
E depois acusam o Saldanha Sanches de levantar falsos testemunhos (quando vem falar na corrupção nas autarquias locais, na promiscuidade com os construtores civis, etc. etc.).
Aqui pela nossa Almada... bem, que dizer? As imagens falam por si. E nelas vê-se bem uma capa de hipocrisia (a da atuação deste poder autárquico que se julga instalado de pedra e cal, inatingível...). De quem acha que deve apostar na construção (porque pode cobrar as tais "tarifas" mais caras. Para os cofres municipais? será?) em detrimento da recuparação do edificado, preferindo deixar cair até à ruína muitos edifícios do núcleo urbano ou da frente ribeirinha do concelho.
Que política de gestão urbana é esta (se é que existe)?
Parabéns por este excelente blog. É pena não haver mais gente assim... com coragem de por os pontos nos iis e levantar questões que outros preferem mascarar e/ou silenciar. Continua, não desistas.
É preciso que cada um de nós, sem medos, não fique calado, denuncie, dê a conhecer um pouco do pântano que se esconde por baixo dos nenúfares,sobre os quais voam as "libelinhas", para que se faça algo pela transformção e mudança de Almada.
É urgente que as pessoas comecem a pensar pela própria cabeça.
Este estado actual não pode nem deve continuar por muito mais tempo. É não só o futuro de Almada, como cidade, que está sendo comprometido, como também o futuro dos que aqui vivem.
A continuarmos assim a galinha, grão a grão, vai continuar a encher o seu papo.
As coisas são como são.
A democracia (feita à maneira) oferece cheques, em branco, para serem prenchidos com os valores da corrupção devidamente agendados.
As contrapartidas dão nisto. Tu constróis, nós sabemos que constróis, e "ofereces-nos" isto, aquilo e mais aquilo. Para além do silêncio.
Poderemos chamar-lhe uma boa negociação. Pode parecer. E seria, não fosse a ausência de princípios e de igualdades para com outros que querem construir e... caem num monte de complicações. Sem explicações.
É assim, no reino do faz de conta.
E quem não gosta que coma menos. Sim, porque a outra alternativa não dá jeito. O voto. Esse, o que cabe numa qualquer urna de uma qualquer mesa de voto.
Refilamos, refilamos, temos razões para o fazer mas... ora bolas. O voto até é, dizem, um dever.
Ei! Foi você aí que pediu uma democracia assim?
Não! Ninguém foi. O costume.
Em boa verdade, nada justifica os actos da vergonha. Mas, perante a passividade de um povo, nada melhor do que governantes sem escrúpulos.
Boa semana.
Hoje é a minha vez de esclarecer, porque parece que no comentário anterior, terei deixado uma ideia pouco clara, talvez influenciado por outras questões.
Uma obra camarária não precisa de licenciamento. É o caso do Almada Parque.
Dito isto, será preciso dizer algo mais?
Repórter, o princípio da legalidade exige que quando invocamos a lei digamos qual o Artº que transcrevemos e o diploma que nos permite invocar a sua autoridade. Se não o fizermos estamos a regressar ao período do iluminismo anterior à revolução francesa. Tenhamos cultura democrática e não falemos poque alguém nos diz ou pior porque achamos ou nos convem. è preciso vermos para além do nenúfar e questionarmo-nos.
Pessoalmente não acredito que as câmaras não tenham regras quando têm que fazer obras em que também haja interesses privados. Como é possível que com tanta licenciatura em direito em Portugal tanta gente afirme o princípio da legalidade sem o fundamentar? Como gostaria de ter uma resposta do prof. Freitas do Amaral para explicar este lamentável espectáculo.
De quem é a obra que estão a fazer no Pragal, objecto deste post.
Parece que a CMA vendeu o terreno que lhe tinha sido dado, para fins públicos.
Não parece que a obra seja da Câmara.
O terreno foi alienado para construção, por ajuste directo, segundo o anúncio.
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