quinta-feira, novembro 13, 2008

Total Desleixo

Em...Almada, a recolha de lixo e a limpeza urbana não faz efectivamente parte dos objectivos da Câmara Municipal.
O lixo não é recolhido, a limpeza e higienização de ruas não integram os conhecimentos nem são prioridades para os autarcas. Para eles, prioridades são a defesa dos seus interesses partidários e realizações pessoais, gerir a coutada, a cobrança do IMI, de taxas, tarifas, multar os munícipes e automobilistas e dizer que os males e insuficiências do concelho se devem à falta de civismo da população e dos cidadãos, porque eles autarcas, são "honestos, competentes e trabalhadores".
Porém, é a própria Câmara que revela quanto incompetente é na governação e gestão do concelho.
No interior das instalações da ECALMA (a empresa municipal para criar empregos de conveniência, acumulação de cargos e extorquir dinheiro aos automobilistas), o lixo e a falta de higiene no espaço interior, são o verdadeiro espelho destes autarcas e da imagem que dão deste concelho que eles desprezam e tratam tão mal. São quatro imagens (há 2 dias) do interior das instalações da ECALMA, em Almada:
clique sobre as imagens para aumentar
O local não se encontra em obras.
É mesmo lixo em exibição e incúria, o que é normal nesta Câmara Municipal, mas anormal em autarcas que são eleitos e pagos para gerir a coisa pública no interesse e bem estar dos munícipes.
Estamos a ser violentados na nossa terra por quem ocupa a Câmara Municipal.
Para mudar Almada é preciso baixar a abstenção. Nas Eleições Autárquicas de 2009 é preciso votar em qualquer partido político que não seja a CDU/PCP, nem outro em que os actuais autarcas se abriguem.
EMALMADA agradece a colaboração de cidadão.

8 comentários:

Anónimo disse...

Não precisamos ir à ECALMA.
Almada é uma LIXEIRA permanente

Anónimo disse...

efectivamente a ECALMA é em Almada velha, o que está à vista não pode ser desmentido, incomoda. O Próprio PCP de Almada na Rua Capitão Leitão de vez em quando são tirados camionetas de lixo. Fizeram obras nem os restos dessas removeram da estrada, o tempo e a chuva vão limpado, que incompetencia, nem a porta da Rua pintaram por aí se vê o deboche. O resto da cidade é semelhante. Junto à EDP antiga, Rua Bernardo Francisco da Costa os pombos dormem nos beirais dessas instalações os escrementos alí permanecem nos passeios calcetados a serem pisados pelos cidadãos sem que a limpeza seja feita à meses ou anos. Maezinha que dizer? INCOMPETENCIA...

Anónimo disse...

Isso é a viva imagem da cidade virada ao turismo que queremos,e agora esperem porque a avenida das fontes esta nova,dentro de quatro anos vai estar outra vez cheia de merda como antes.

Anónimo disse...

in blogue http://inflorescencias.blospot.com

Carta aberta aos Almadenses

Caros concidadãos,

Fazendo eco do mote vindo do outro lado do Atlântico, sim, nós podemos! Podemos, sim, podemos e devemos questionar aqueles que, alegadamente, nos representam e a quem entregamos os nossos impostos, suor e lágrimas na presunção de serem usados no bem comum, sobre o que de facto deles fazem. Num país governado, no que a impostos respeita, a garrote e canga, onde o ditado se subverte enquanto damos a uva para no-la restituírem em parras, é urgente inquirir sobre decisões comprovadamente erradas. E hoje tenho, tal como muitos de vós, imensas questões a levantar sobre o designado Metro ligeiro na cidade de Almada.

A primeira e que nos perpassa pela mente sem que tenhamos de ser engenheiros, bastando-nos o bom senso, é; como foi pensado o traçado escolhido? Ou melhor, foi o traçado deveras “pensado”?

A minha dúvida reside no facto de terem transformado a entrada principal da cidade, por isso mesmo a mais movimentada, numa via secundária de uma única faixa para cada lado, com escolhos sinuosos travestidos de paragens, atravessada por duas linhas do “moderno eléctrico” – que poderiam ter sido soterradas - e cujos semáforos em hora de ponta se limitam a alguns segundos de intermitência, com os engarrafamentos que isso acarreta. Como se não bastasse, ainda transfiguraram pequenas ruelas interiores em ruas principais, sem espaço ou sentido, muitas delas obrigando a volteios intermináveis por dentro da velha cidade sem destino plausível, apenas isso mesmo, volteios sem chegar a lado algum. Ruelas outrora pacatas, marcadamente vivenciadas pela população mais idosa da cidade, e que se vêem, em nome duma suposta requalificação, lotadas de carros, alguns perdidos no labiríntico devaneio de quem o idealizou, e as expectáveis buzinadelas de gente já à beira de uma crise de nervos. Se isto se passa com o cidadão que se desloca para e do trabalho, imagine, quem ainda não testemunhou, o problema das viaturas de emergência; trancadas entre veículos que não têm para onde se esgueirar a fim de dar passagem àqueles sobre quem pesa a necessidade premente da urgência. Lastimável? Não, vergonhoso!

Não querendo ficar por aí, todos sabemos como a edilidade pilhou os estacionamentos da cidade em nome duma outra ideia de progresso, a mobilidade. E afirmo pilhou porque todos nós pagámos esses estacionamentos aquando da compra da casa pois, para quem não o saiba, as envolventes das edificações são pagas pelos construtores das mesmas que, por sua vez, vertem esse custo no preço final dos imóveis. Hoje, esses estacionamentos pagos não são mais do que empedrados grotescos e ondeantes com pseudo definição de arte portuguesa, sem qualquer outra serventia senão a de esperar que alguém se passeie sobre eles, quiçá em busca da cidade perdida, e com outra virtude escondida, a de amplificar os sons da cidade. Ainda antes, essa mesma edilidade instituiu uma espécie de polícia camarária cujo objectivo, leia-se multas, é conseguido por meio de emboscadas e autênticas esperas ao “infractor”. Se tudo isto não é uma forma de pilhagem, perdoem-me mas o meu dicionário não lhe atribui outro vocábulo, provavelmente por notória falha minha de português.

Mas não expiram aqui os erros no que toca às pretensas Requalificação e Mobilidade sem falar de outro atentado às mesmas feito no famigerado triângulo da Ramalha. Depois de muito acesos fóruns de eventual opinião pública, depois de debatidas, estudadas, escolhidas e autorizadas opções mais viáveis, eis que sujeitam as ruas Lopes de Mendonça e José Justino Lopes à mais completa devassa dos direitos de qualquer cidadão deste país. Para além da perda dos estacionamentos para cerca de uma centena de automóveis, o designado canal do metro imiscui-se entre os prédios roçando portas principais e entradas para garagens, transformando o que antes era uma zona aprazível, até chamada nobre, numa salganhada de linhas, postes, semáforos, sinais de trânsito – quais palitos espetados num pedaço de queijo – e dificultando uma simples descarga de compras ou tornando o arrumar do carro na garagem numa missão quase impossível. E aqui subjaz a segunda questão: com que argumentos se convenceu, ou se deixou convencer, o Estado, dono da obra, a optar por uma solução mais cara e muito mais fracturante na qualidade de vida dos munícipes, se já havia autorizado a proposta dos mesmos?

Ora, se com as denominadas “Requalificação e Mobilidade” estamos como aqui se descreve - recorrendo a novo ditado, é caso para dizer que foi pior a emenda do que o soneto – passemos à terceira e última questão, mais do que pertinente; desconhece o executivo camarário o ruído ensurdecedor do guinchar metálico e perfurante das rodas nos carris do transporte apresentado como silencioso? Não, não desconhece porque muitos de nós já fizeram chegar o seu desconforto, para dizer o mínimo, ao dito cujo executivo. Mas como em tudo o mais que se refira a interpelações dos munícipes, a noção de democracia da edilidade não lhe permite sequer acusar a recepção do correio electrónico, quanto mais responder-lhe. E quisera eu falar apenas na estridência de ferro contra ferro, agora já se lhe juntou uma espécie de martelar profundo, como se as rodas das composições fossem quadradas. Não tem sido possível dormir, ou simplesmente intentar fazê-lo, com semelhante vizinhança, ainda em testes, e eis que estamos no século XXI, num Estado de direito no qual os cidadãos são tidos em conta tão-somente a cada final de mandato.

Tenho votado neste executivo, confesso antes que me atribuam intenções escusas, pelo que assumo a minha quota-parte de culpa neste desastre e não, não estou contra o Metro, estou contra o que dele fizeram. Mas nunca é tarde para mudar e recuperar a dignidade. Mataram Almada, que não matem a nossa voz!
Posted by GMaciel 1 comments

Anónimo disse...

Muito bem escrito, tocando nos pontos fundamentais do problema.
Pena é que esta descrição não passe do blog.
Pena é que não seja dada a conhecer a todas as pessoas através da comunicação social.
Assim só nós sabemos o que estamos fartos de saber...

Mas como a comunicação social está comprada pela edilidade, tal qual como antigamente, nada nos resta...

Só que antigamente o Estado não pagava com os nossos impostos. Ordenava e os jornais cumpriam...

Anónimo disse...

Fartura de comunas de uma figa... Que merda de gente!!!

Anónimo disse...

Dia 15 o grande dia com arvor nada menos que com 30 metros,só faltam os ovos,e assim fazemos como os putos das escolas.

Anónimo disse...

Este último anónimo não sabe escrever...deve ser mesmo um puto da escola!