quarta-feira, novembro 12, 2008

Em Casa de Ferreiro... Espeto de Pau

Em...Almada, na Câmara Municipal defende-se o 25 de Abril de 1974 ao sabor das conveniências e dos interesses pessoais dos autarcas.
Democrata mais democrata, não há!
Na rua, em manifestações contra a política dos governos a posição é uma .
Em casa é a bordoada do oportunismo a explorar as pessoas e o desrespeito pela condição humana e direitos do cidadão.
"Almada: Bloco de Esquerda acusa Câmara de promover trabalho precário"
11 de Novembro de 2008, 16:36 Almada, 11 Nov (Lusa)
- O Bloco de Esquerda acusou hoje a Câmara de Almada (CDU) de promover trabalho precário, argumentando existir um número "muito elevado" de trabalhadores com contratos a termo e em regime de prestação de serviços.
Em declarações à Lusa, Ermelinda Toscano, eleita pelo Bloco de Esquerda (BE) para a Assembleia da Junta de Freguesia de Cacilhas, "o problema do trabalhado precário na autarquia está a atingir níveis inqualificáveis", baseando-se numa "análise comparativa do balanço social e contas do município de 2007". Dessa apreciação, "chega-se à conclusão da existência de trabalho precário na Câmara", constatando-se que "28 por cento dos técnicos superiores contratados" se encontra "com contrato a termo certo ou em regime de prestação de serviços", sublinhou a responsável do BE.
De acordo com o balanço social de 2007 da Câmara a que a Lusa teve acesso, dos 134 trabalhadores em situação de precariedade, 68 possuem contrato a termo certo e 66 encontram-se em regime de prestação de serviços.
"A percentagem de técnicos superiores em situação precária é muito elevada", considerou Ermelinda Toscano, para quem "é impossível que estes técnicos não tenham sido contratados" sem ser "para satisfazer necessidades permanentes de serviço", o que, "tanto à luz da antiga legislação laboral como da nova", representa "uma ilegalidade". Ainda segundo a responsável do Bloco de Esquerda, a Câmara estará a aproveitar-se da nova legislação, que obriga à reapreciação dos contratos de prestação de serviços, para "dispensar trabalhadores contratados há vários anos sob falsos recibos verdes".
Para "não acusarem o partido de fazer afirmações genéricas", Ermelinda Toscano referiu conhecer um caso concreto de uma pessoa "que começou a trabalhar na Câmara há 10 anos, em situação de falso recibo verde, que cumpria horário, obedecia a uma hierarquia e tinha direito a férias, e que agora, foi posta na rua sem direito a qualquer tipo de indemnização ou subsídio".
"Isto é uma vergonha", declarou a responsável do BE, para quem "é inadmissível" que uma situação destas se verifique num órgão da administração pública e, principalmente, "numa autarquia governada por um partido de esquerda que tem como bandeira a defesa dos direitos dos trabalhadores".
A denúncia do BE vem no seguimento de dois comunicados enviados à autarquia pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) e pela Comissão de Trabalhadores, em Outubro passado, onde as duas entidades manifestavam preocupação quanto à aplicação da lei 12-A/2008 do novo Código do Trabalho, que introduz na administração pública um novo regime de carreiras, vínculos e remunerações.
A questão da precariedade dos trabalhadores foi abordada recentemente pelo Bloco de Esquerda, numa reunião com a presidente de Câmara, Maria Emília de Sousa, na passada sexta-feira passada, 7 de Novembro, onde segundo Ermelinda Toscano, a autarca terá afirmado não existirem "quaisquer irregularidades na contratação de pessoal".
Contactada hoje pela agência Lusa, Maria Emília de Sousa sublinhou não haver por parte da Câmara "uma política de trabalho precário", reafirmando não existirem ilegalidades ao nível da contratação de pessoal.
"Na Câmara de Almada não há recurso a trabalho precário para camuflar necessidades permanentes", defendeu Maria Emília de Sousa, acrescentando que o número de contratados em regime de prestação de serviços prende-se sobretudo, com o desenvolvimento de projectos específicos na área da mobilidade, ordenamento do território e saúde, que não requerem por isso, um vínculo dos trabalhadores com a entidade.
Maria Emília de Sousa acrescentou ainda que apesar disso, no decorrer desses projectos específicos, "como é o caso do Metro Sul do Tejo", ou mesmo no final, se forem identificadas necessidades de carácter permanente, a Câmara abre concursos" para a integração dos profissionais.
Questionada pela Lusa sobre a alegada contratação de pessoal a "falsos recibos verdes" há vários anos, a presidente da Câmara de Almada recusou-se a prestar mais declarações sobre o assunto.
PYM Lusa/fim
Para mudar Almada é preciso baixar a abstenção.
Nas Eleições Autárquicas de 2009 é preciso votar em qualquer partido político que não seja a CDU/PCP, nem outro em que os actuais autarcas se abriguem.

11 comentários:

Anónimo disse...

O Metro é obra do Governo e os trabalhadores nas obras do MST são contratados pela CMA?

Anónimo disse...

Tudo gente trabalhadora e de bem.
Na primeira foto, a rainha MES sorri, cinicamente, e mostra o símbolo de Abril.
Na segunda, é-me dado ver três exemplos da chulice autárquica.
À esquerda, a rainha MES, depois o actual vereador Rui Jorge Martins e logo a seguir o proletário Fernando Mendes presidente da Junta de Freguesia de Almada e fiscal(?) das obras do metro.
Tanto trabalhador!!!

Sobre a notícia que a LUSA difundiu só quero dizer que esta gente que finalmente já destruiu Almada mente com quantos dentes tem.
E que eu saiba têm muitos.

Porque será que a rainha MES se recusou a falar à LUSA sobre a situação?
Quem não deve não deve não teme.
Mas a rainha sabe que o que diz é mentira.
O seu mandato continua a ficar manchado. As irregularidades crescem.

Anónimo disse...

Não é preciso muitas palavras.

Maria Emília não tem uma coisa:
VERGONHA

Maria Emília tem uma coisa:
UMA GRANDE LATA

Anónimo disse...

A lata da Emília é ferrugenta e o seu destino é o ferro-velho.

Anónimo disse...

Pois os funcionarios que estão nessa situação, que façam greve, para vermos como reage o camarada Geronimo.

Anónimo disse...

E os camaradas do P C P o que é pensam, ou neste caso não podem pensar? porque na camara, haverá delegados sindicais, não dizem nada, ou estão mudos.

Anónimo disse...

Nao vou dizer quem sou com recio de represalia. Apenas posso salientar que sou um dos muitos empregados da MECI-ENSULa termo incerto. Estou nesta empresa a cerca de 4 anos e infelizmente ainda sou pago aprodução e como os meus clegas trabahamos ao ritmo de chicote e po vezes durante 12 horas dia para ter algum ao fim do mes e a recibos verdes. Ao inicio foi falado em pertencermos aos quadros mas 4 anos depois foi apenas um logro. Sr. Couto presidente da MECI grande compadre da Sra. Maria Emilia que pelo menos 1 vez por ano vai as instalações da MECI fazer campanha eleitoral mete-me nojo!

Anónimo disse...

Almada está podre politicamente.
Os senhores que militam nos partidos da oposição local e que têm aspirações a ser alternativa a esta podridão, têm alguma coisa a dizer?
Vão continuar a coçar para dentro e a colaborar com a MES?
São todos farinha da mesma produção?

Anónimo disse...

Não era o Sr. Couto que apregoava a moral e dizia que actuaria sempre em função do bem estar dos trabalhadores?

Eu ouvi-o dizer essas bacoradas.
Que só serviam para quem o não conhecesse.

Esse mentiroso até aos quadros da empresa tratava como cães, desde que não comessem do mesmo prato...

Anónimo disse...

É preciso esclarecer uma coisa sobre os recibos verdes na Câmara de Almada.

Muitos deles não têm nada a ver com precariedade laboral, mas sim com a contratação de dezenas de assessores e consultores, às vezes durante anos a fio, muitos deles para satisfação de interesses partidários.

Se são pagos com os nossos impostos, seria bom que a lista fosse pública e publicada regularmente, para permitir a fiscalização democrática dos contribuintes.

Mas, para a MES, tem ainda outra razão de ser. Como não pode gastar mais em custos fixos, por há um limite legal que não pode ser ultrapassado, a utilização dos recibos verdes é uma forma de contornar a lei, porque vai para outra conta contabilistica, entra nos serviços prestados.

Na verdade, o PCP de Almada faz no poder tudo aquilo que crítica aos outros a nível nacional.

Faz o que eu digo, não faças o que eu faço...

Anónimo disse...

Desculpem lá, mas os militantes da CDU/PCP nem fazem a menor ideia do que é usar os miolos... tem sempre um militante de topo proto-histórico a falar por eles e permanentemente escondido no colectivo. Só o colectivo é responsável, independentemente da cretinice do individuo. Quanto ao Metro aparentemente poderá ser um bom negócio familiar, não? Com boas perpectivas de emprego, quer pós Camara, quer para emprego de familiares e amigalhaços .... E não se esqueçam que o PSD anda aos restos.