Depois de a CMA a ter dado ao Centro Social Paroquial Padre Ricardo Gameiro, o abandono perpetuou-se e o estado de conservação e estabilidade do edifício tem-se vindo a agravar, tendendo para o objectivo da Câmara de o deixar cair.
Depois de nada ter feito no passado para conservar e reabilitar este edifício património de Almada, a CMA prepara-se para dizer: "Caíu...estava muito degradado, foi o tempo".
Parte do telhado está em evidente ruína e provavelmente este ano, devido às obras do MST no local, vamos assistir à chegada do S.João no próximo dia 23 de Junho em helicóptero a entrar pelo telhado.
Haverá este ano a Procissão de S. João Baptista?
Consta por Almada que o pároco da Cova da Piedade não quer que a procissão se realize, mas o pároco da Paróquia de Santiago (Almada) é de opinião contrária.
Que se passa realmente?
Pela imagem vemos como a Câmara cuida do património do concelho, daquilo que é do povo e está intimamente ligado à vida das populações desta terra. Por isso se apressou a lavar as mãos do assunto, dando o que é do povo e que nunca sentiu como património nosso, porque nunca podia sentir.
O que é Almada e suas tradições para pessoas que não sentem nem vivem o palpitar desta terra e das gentes que a habitaram ?
Como podem pessoas com objectivos meramente político-partidários cuidar do que é de Almada e de seu povo?
4 comentários:
Para lá de interesses politico partidários há também os interesses pessoais.
A população almadense também se divorciou de Almada.
Tem deixado a gestão de Almada entregue a pessoas cuja principal preocupação tem sido a betonização desordenada e caótica do concelho enquanto a qualidade de vida diminui e o viver local deixa de ser atractivo.
Foge-se de Almada.
Como li num blogue da margem sul há um grande concubinato entre a autarquia PCP e o "Grande Capital" do imobiliário.
Vai haver a célebre procissão. Tal como consta no programa de festas da cidade.
Festas, muitas festas.
Não é disso que o povo gosta?
Oh alfacinha, não havia necessidadeazeazeaze. A bem dizer...
Com efeito é deplorável o estado a que chegou a capela.
Dizia alguém que um povo que não estima o seu património histórico-arquitectónico não é digno do seu passado. O que se passa com a Capela de São João Ramalha é um caso destes.
Os autarcas almadenses não merecem a confiança que os habitantes desta terra neles depositaram para gerir os destinos de ALMADA.
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