Em...Almada, as pessoas sentem grandes dificuldades em se deslocar a pé, perante o caos em que a cidade foi colocada com as obras em curso deste metro - o TGV de Almada.
Crianças, idosos e deficientes físicos são os mais penalizados.
Quer a Câmara Municipal quer os responsáveis pela obra não têm tido respeito pelas pessoas que se deslocam a pé e até em viaturas.
Segundo a CMA já se encontram definidas as regras de circulação nas zonas pedonais criadas pelo Regulamento Específico de Estacionamento e Circulação de Amada Centro, aprovadas em Assembleia Municipal.
Estas melhorias irão condicionar o acesso definitivo para zonas sem trânsito automóvel, desviando o mesmo para zonas em que outrora era diminuto, ou porque não serviam os interesses da população ou porque se tratavam de zonas que fisicamente não tinham capacidade para escoar com a fluidez necessária.
Como o espaço dentro da cidade é o mesmo, é de esperar que essas vias alternativas não se tenham desenvolvido mais do que aquilo que eram, embora possam apresentar modificações tais como alguns semáforos e algumas rotundas outrora inexistentes.
Pretende a CMA com as zonas pedonais a que junta um conjunto de regras de circulação rodoviária criar maior segurança na circulação de peões, melhorando as condições ambientais nessas zonas mas, sem dúvida piorando as mesmas nas zonas para onde o trânsito rodoviário irá ser desviado.
Estarão os munícipes dessas zonas preparados para as alterações de ambiente que vão sofrer?
Talvez sim, talvez não, o tempo o dirá.
Certo é que Almada Centro e as freguesias de Cacilhas e Cova da Piedade, são hoje constituídas na sua maioria por uma população com idade já avançada e pouco ou nada se fez de apelativo, quer em construção ou reconstrução de imóveis, quer noutros bens da vida moderna, que fixassem populações mais jovens.
Tudo ou quase tudo que os jovens pretendem encontram só na sua periferia ou fora do concelho.
Por outro lado, continua-se a verificar em algumas artérias, tidas agora como zonas alternativas ou escapatórias do grande trânsito, o mau estacionamento ou estacionamento ilícito, constatando-se que há automóveis a ocuparem os passeios o que obriga o peão a ocupar o asfalto, pondo em perigo a sua segurança.
No âmbito da obra do MST conjuntamente com a implementação das regras do Plano de Mobilidade Acessibilidades 21, estão previstas alterações de sentido de trânsito no Centro de Almada Velha, tornando-se estas definitivas, assim como definitivo se torna a passagem do MST pelo espaço canal, restringindo a passagem de outro tipo de trânsito rodoviário, exceptuando o trânsito de veículos prioritários, quando tal for possivel.
A este ter-se-á de exigir que a prioridade tem de respeitar o peão, coisa que não se tem verificado muito.
A segurança é fundamental para a boa vivência diária."
“A melhor preparação para enfrentar o amanhã é fazer superiormente bem o trabalho de hoje” (William Osler)
Jotta Emme
2 comentários:
Este é um plano que apresenta muitos aspectos, muito negativos para Almada e seus habitantes.
A Câmara não pensou Almada Viva e a viver diariamente. Pensou "cash" e nada mais...que pagar aos funcionários recrutados da família partidária da "nomenklatura".
ECALMA o mercado bolsista da câmara gerador de mais valias extorquidas aos munícipes e cidadãos.
E não só ...
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