quarta-feira, janeiro 30, 2008

Estamos a Ser Roubados

Em...Almada, um cidadão deseja deslocar-se a Lisboa via fluvial e dirige-se em Cacilhas à bilheteira da Transtejo, a empresa que explora o transporte fluvial ente as duas margens do Rio Tejo para adquirir o objecto da sua compra: A VIAGEM de barco, optando por adquirir o cartão de 10 viagens para beneficiar do desconto associado à compra do pacote de 10 viagens. Sem receber qualquer informação entregam-lhe um Cartão “7 Colinas” e a factura comprovativa do pagamento.
clique sobre os documentos. para ler
Após entrar na sala de embarque, lê a factura e verifica que para além do custo das 10 viagens pagou mais 50 cêntimos pelo cartão designado “7 Colinas” Observa o “7 Colinas” e lê «Transportes da Região de Lisboa. Bilhete recarregável. A sua utilização pressupõe o conhecimento e aceitação das condições de adesão a este serviço».
Esta é boa! Ninguém lhe mostrou ou disse no acto da compra “as condições de adesão a este serviço” nem o informaram. A eficiente funcionária limitou-se a pedir a quantia que pretendia receber e a entregar o “7 Colinas” e respectiva factura. Não satisfeito com o abuso do “pressupõe o conhecimento”, ao chegar a Lisboa, o cidadão solicita na bilheteira “as condições de adesão a este serviço” Outra desilusão. Não são condições nenhumas, mas sim um folheto informativo.
O cidadão não tem alternativa para não “aderir” às abusivas e desconhecidas condições que a Transtejo lhe impõe, a não ser que se atire ao Tejo para fazer a travessia a nado. Estamos perante um roubo legalizado (?) de 50 cêntimos a todos os cidadãos utilizadores daquele serviço.
Cidadão não tem de pagar qualquer custo adicional sobre o preço do objecto da sua compra : a viagem de barco entre as duas margens. No tal “7 Colinas” dizem que o bilhete é recarregável, mas o que é certo é que se o cidadão perde o cartãozinho objecto do roubo, terá de desembolsar mais 50 cêntimos sempre que efectuar uma travessia-viagem e não tiver na sua posse um “7 Colinas”.
O cartão "7 Colinas" não é nenhum bilhete, nem nenhum titulo de transporte, se não estiver recarregado! É um cartão com "tecnologia" incorporada que o cidadão se vê obrigado a pagar sem lhe dar possibilidade de utilizar o meio de transporte. Sabemos que esta "prática de roubo" está a ser usada por outros operadores de transportes a actuar no nosso país, não podendo o cartão ser recarregado em outro operador, sem utilizar as viagens anteriormente carregadas.
Quem ganha com o negócio? Diga quem sabe.
Quem perde já sabemos. Estamos em presença um processo de esperteza saloia, resultante do progresso, com recurso “a tecnologia” avançada para explorar o cidadão e lhe ir roubando “legalmente” ( ? ), 50 cêntimos aqui...50 cêntimos acolá e assim os operadores vão engordando e conseguindo verbas extras, à custa do "pobre cidadão" colocado à mercê destas vampiras empresas de transportes, autorizadas, ( ? ) a meter a mão no bolso do cidadão-vítima. E o cidadão fica indiferente a estes roubos e afrontas à sua dignidade ? COMECEMOS A DENUNCIAR ESTES ROUBOS ! NÃO PERMITAMOS QUE NOS ROUBEM !
É caso para se dizer: Vão roubar para uma autoestrada!

26 comentários:

Anónimo disse...

Em Portugal instalaram-se em certos nichos grupos de parasitas especializados em teorias da globalização, para viverem à custa do hospedeiro - o povo.

Anónimo disse...

Faro: Cidadão paga 300 euros de imposto com moedas de 1, 2, 5 e 10 cêntimos
30 de Janeiro de 2008, 14:25

Faro, 30 Jan (Lusa) - Um cidadão algarvio decidiu pagar 300 euros de Imposto Único de Circulação relativo ao seu barco com moedas de cêntimos como forma de protesto pela quase duplicação do valor a cobrar pelas Finanças.

O prazo de pagamento do Imposto Único de Circulação termina quinta-feira e Valentim do Carmo resolveu pagar às Finanças de Faro o imposto de circulação da embarcação com moedas de "um, dois, cinco e dez cêntimos". Em pouco mais de 24 horas Valentim do Carmo, família e mais "quatro ou cinco amigos ajudaram a reunir 300 euros em moedas de cêntimos", uma recolha que pesava um total de 55 quilos.

"Paguei o ano passado cerca de 130 euros e agora aumentou para quase 300 euros. Tenho o meu emprego e uso o barco como distracção. Não concordo com a forma como o Governo actua pois isto já não é uma obrigação, é um roubo, mas se não pagar tiram-me o barco", contou Vítor do Carmo, irmão de Valentim.

Em declarações à Lusa, o irmão do protestante comentou que metade dos proprietários de embarcações não devem saber que o prazo termina dia 31 de Janeiro e que a seguir por cada dia que passe se tem de pagar multa.

"Acho que 50 por cento das pessoas com embarcação não sabem destas novas regras", lamenta Victor do Carmo, advertindo que "quem pagou, pagou, quem não pagou leva multa e é de 25 por cento em cima do valor".

Foi um aumento de que ninguém estava à espera e ninguém foi avisado, porque a 02 de Fevereiro de 2007 "fui às Finanças e lá disseram-me que só precisava de pagar em Julho, mas dias mais tarde confirmaram que afinal tinha de pagar até fins de Janeiro", comentou Victor do Carmo.

O irmão, Valentim Carmo, jardineiro de profissão e residente em Faro, adiantou, por seu turno, que só usa o barquinho quatro ou cinco vezes por ano como distracção.

O pagamento em moedas de cêntimos não foi "totalmente contado [nas Finanças] e conferido até ao fecho da Tesouraria, mas o valor foi aceite e passada a respectiva guia de pagamento", informaram os irmãos Carmo, que protestam contra a novo imposto para circulação de barcos.

CCM.

Lusa/Fim

Anónimo disse...

Sendo os transportes deficitários são os impostos a pagá-los. Grave é andarem vazios e a poluirem e os contribuintes a sustentá-los como acontece com o barco dos veículos que anda vazio a caminho de Belém ou com o TGV (metro Sul do Tejo) com linha de comboio que custa muitíssimo mais do que os 50 cêntimos a cada contribuinte.
Este imposto extraordinário de 50 cêntimos não é nada comparado com o que vai ter de pagar e está já a pagar para Almada ter uma linha de comboio que poderia servir para passar o Verdadeiro TGV.
Ana Paula Vitorino disse, no fim de semana passada, em resposta ao coordenador da secção de Almada do PS que esta solução foi a desejada pelos autarcas.
Portanto,eu digo, temos o combooio que pedimos. Não há razão para queixas, 50 cêntimos não é nada face a outros impostos que é preciso cobrar como este senhor que no Algarve tem um barco de recreio.
Quanto ao comboio foi pedido pelos autarcas que viram confirmadas as suas opções em pelo menos dois actos eleitorais. Só uma minoria esteve contra a bandeira da Milocas a grande obreira desta obra emblemática que fica como símbolo da sua passagem pela Câmara de Almada.

Rui Caetano disse...

Tem toda a razão, assim não vale.

lumadian disse...

Peço desculpa, mas como leitor assíduo deste magnifico blog e como morador de Almada, também eu contra o metro sul do tejo e desgostoso por ver a minha linda cidade transformada em Bagdá depois dos bombardeamentos e sem conseguir perceber como vai ser um dia que haja um acidente, ou um carro avariado, ou uma ambulância, ou o carro dos bombeiros, ou o camião do lixo, ou um carro mal estacionado ou uma perseguição policial... visto que só haverá uma única faixa.
Mas o que me fez deixar o comentário foi para lhe comunicar que copiei esta postagem no meu blog, porque acho que quantos mais falarmos melhor, espero que não se importe.
Cumprimentos e continuação do bom trabalho.

Anónimo disse...

o cliente nao está a perder 5o cêntimos, pois esse valor ser-lhe-à sempre devolvido mediante a devolução do cartão em qualquer altura, desde que em condições e acompanhado do respectivo recibo de compra.o que talvez nao tenha acontecido foi ter havido informação nesse sentido. Parabéns pelo blog bastante interessante.

EMALMADA disse...

primeiro anónimo
Infelizmente o sangue e o suor do povo são muito bajulados e apreciados por esses sanguessugas, candidamente vestidos de profetas do progresso.

EMALMADA disse...

segundo anónimo
reacção e forma interessante de cumprir mas mostrando o descontentamento.
Já não é o primeiro caso conhecido.
E se os multados pela Ecalma pagassem o contributo para "os ordenados" da ECALMA tal qual como forma de protesto!

EMALMADA disse...

terceiro anónimo
Neste país ainda há quem dê guarida aos sonhos delirantes de autarcas que vivem na ilusão de se acharem superstars para "cuidar" de todos nós.

EMALMADA disse...

rui caetano
Não vale roubarem-nos descaradamente...

EMALMADA disse...

lumadian
obrigado pela divulgação do post e blog.
Quem tramou Almada não vai pagar a factura da desgraça que vem causando.

EMALMADA disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
EMALMADA disse...

gnr
A empresa não pede os 50 cêntimos emprestados ao cidadão. Exige-lhe.
De qualquer maneira se é assim como diz... dá para rir. Onde estão as cláusulas das condições de adesão?
A anedota repete-se em outros meios de transporte e o cidadão então pensará usar um em que não lhe metam a mão no bolso.

Anónimo disse...

Atrevo-me a transcrever parte de um comentário aqui deixado por um interveniente anónimo...

"Ana Paula Vitorino disse, no fim de semana passada, em resposta ao coordenador da secção de Almada do PS que esta solução foi a desejada pelos autarcas.
Portanto,eu digo, temos o combooio que pedimos. Não há razão para queixas, 50 cêntimos não é nada face a outros impostos que é preciso cobrar como este senhor que no Algarve tem um barco de recreio.
Quanto ao comboio foi pedido pelos autarcas que viram confirmadas as suas opções em pelo menos dois actos eleitorais. Só uma minoria esteve contra a bandeira da Milocas a grande obreira desta obra emblemática que fica como símbolo da sua passagem pela Câmara de Almada."

...para dizer que se foi assim, Governo e Ana Paula Vitorino demonstraram fragilidades no relacionamento com a CMA e a sua Presidente, visto saberem que o MST , o traçado à superfície escolhido e trajecto são bastante contestados pelos almadenses e especialmente pelos moradores da ramalha, conforme bem documentado está no blog http://triangulodaramalha.blogspot.com e Movimento Não Cortes Almada ao Meio.
Governo e Ana Paula Vitorino cederam a interesses pessoais e partidários da Presidente da Câmara e da concessionária em prejuízo dos almadenses, dos moradores locais e do erário público.
Em resumo não defenderam a qualidade de vida quer de almadenses quer dos habitantes do espaço canal do MST.

Quando é que autarcas que têm uma maioria dada por 20% dos eleitores representam a população?
Ana Paula Vitorino que é de um partido que não se apresenta como alternativa em Almada por ausência militante local, contradições do próprio seu partido e vazio de ideias para Almada dizendo que os auatarcas assim quisseramm está a colocar nas mãos de pessoas que governam almada tal como uma quinta sua.

Os almadenses nunca pediram este metro como aquele anónimo disse, nem esta opção de metro foi plebiscitada pelos almadaenses alguma vez.
Assistimos a um chorrilho de mentiras e desinformação nos pasquins municipais e a um controle da comunicação social para não divulgar os escândalos do MST e prevalecer a mentira e virtudes artficiais do metro.

Não é justo associar estes autarcas que estão a enterrar Almada aos legítimos interesses de Almada, cidade, concelho e população.
O concelho está em ruínas.

Anónimo disse...

Almada perdeu o norte em matéria de gestão autárquica.
A população é saqueada diariamente.
No MST também se paga um cartão por 50 cêntimos para fazer uma viagem. Temos mais um operador a colher proventos a custas de quem necessita fazer viagem de metro.
Vêm em bandos saquear os inocentes.

Anónimo disse...

Caro "EmAlmada"
Porque este "post" interessa a milhares de pessoas, tomei a liberdade de o colocar no meu blogue.

Obrigado.

EMALMADA disse...

observador
Porque este blog não se melindra com isso, tem toda a liberdade para o fazer.
Agradeço a sua disponibilidade por esta causa de todos nós a que o post se refere.

EMALMADA disse...

Ao anónimo que comenta outro anónimo.
Não se entende porque o Governo e o PS se vergam perante os autarcas em prejuízo das populações.
Estarão a trabalhar para ajudar o PCP a continuar à frente deste concelho?
Consideram correcta a atitude de Maria Emília de Sousa renegar o que dissera e fazer exigências prejudiciais ao país?
Será o Governo sede de alguma Instituição Social de Apoio à Concessionária do MST?
Fizeram partilha de alguma herança?

EMALMADA disse...

pinto de sousa
Por este caminho qualquer dia para fazermos quaisquer compras onde quer que seja teremos de comprar um cartão para carregar dinheiro, porque o vendedor só recebe pagamentos através do dito e exclusivo.
É o pregresso, é o avanço dos quadrilheiros e quem não os acompanha no papel de vítima "autoexclui-se socialmente" e "não vive" os tempos modernos.

Anónimo disse...

Sem o Carnaval das Escolas é que não passamos. Amanhã, o palanque montado na Av. D. Leonor, vai estar cheio de defensores da instalação de uma linha de comboio no centro de Almada.
Se o trânsito tem estado um pandemónio amanhã previna-se, porque vai gastar muito mais do que 50 centimos em combustível e sem direito a devolução.
Em nome da festa lá vão mais umas centenas ce CO2 para a atmosfera. O ar em nome das crianças vai ficar menos respirável. Será que é isto que as gerações futuras desejam. Os poluidores têm todas as justificações. Carros e mais carros, de pistas cicláveis só um cheirinho. Metros que levam 3 passageiros por carruagem. Fingimos que tomamos medidas para combater a poluição mas vemos é árvores cairem e o trânsito ser interrompido para provocar mais poluição. Blá ..Blá. Blá...Que tem a Geneal a dizer e os imflamados verdes integrados nas listas do PCP Almada. Parace que tudo isto é triste tudo isto é fado.
Para meu desgosto até já a Ana Paula Vitorino diz em Alcochete como a Milocas em Almada que estamos do lado certo. Por esta e por outras discordo e não gosto.

lumadian disse...

Hoje visto ainda não ter comprado o passe e apanhar o barco em lisboa pelas 00h20 para cacilhas, tive de comprar um bilhete e paguei 0.50€ do cartão. ao que me responderam, se eu quisesse entregava o bilhete e o recibo em cacilhas e me devolviam o dinheiro.
Assim o fiz, mas se vissem a cara do srº que estava na bilheteira quando lhe disse que queria os 0.50€....até parecia que era uma coisa fora do normal eu estar a pedir uma coisa que é minha.
Pergunto, quantas e quantas pessoas não se dão ao trabalho de ir buscar o seu dinheiro e quantas não perdem o recibo?
Porquê cobrar 0.50€ por um pedaço de cartão sem a minima qualidade?

EMALMADA disse...

Se a Srª Emília não se atreve andar a pé pelas ruas de Almada esta é das poucas oportunidades que tem de se mostrar publicamente e de se sentir admirada pelo seu povo, em segurança.
O CO2 que se lixe porque faz parte do espectáculo e dentro do BMW não se sente.
E os anúncios da TV não são demonstração da falta de vergonha desta CMA que não faz reparações nos seus imóveis e nos bairros sociais?

EMALMADA disse...

lumadian
hà pessoas que entendem ser anormal o cidadão exercer e defender os seus direitos.
Sua atitude na caso do cartão deveremos segui-la em todos os operadores de Transportes que usem o mesmo esquema.
Na próxima oportunidade farei o mesmo.

Anónimo disse...

Deixem lá a miséria dos 50 cêntimos.
Hoje entrei no forum Romeu Correia e acertei a válvula do autoclismo que corria há não sei quanto tempo.Quando saí vi os carros da limpeza da Parada Escolar de Carnaval parados a trabalhar à espera de serem mandados avançar quando o desfile terminasse. As crianças são quem leva com mais baforadas dos fumos. Há quanto tempo estariam a trabalhar? Tive vontade de dizer algo. Mas a quem?
Motorista não, livro de reclamações da Câmara, talvez não seja ajustado. Telefonar para o nº verde da Câmara? Talvez me achem careta.
Venho aqui, deixem de "merdas" de 50 cêntimos e preocupem-se com coisas mais importantes.
Hoje ouvi businadelas como nunca na cidade por causa dos engarrafamentos. Será que do lado certo alguma vez veja um cartaz dizendo Maria Emília para a Rua, como já vi "Soares e Pinto para a Rua" e outros do género. Não esperem que seja a inter a levantar esses cartazes.

Anónimo disse...

Neste caso de 50 cêntimos,creio que o que está em causa é a instituição da práica de retirar dinheiro aos cidadãos.
Tem razão quando fala das contradições da câmara e das businadelas que já se vão ouvindo e que a senhorita minimiza e ignora.

Anónimo disse...

Falta saber se o dito cartão funciona como em lisboa "valido por 60 minutos" ou se é mesmo só para atravesar o rio.