sábado, dezembro 01, 2007

O Metro não Padronizado (II)

Em...Almada, o Metro Sul do Tejo, a circular em dispendiosos 4 Km entre Corroios e a Cova da Piedade , custou 95.000.000 € (noventa e cinco milhões de euros).
O número de passageiros que transporta é reduzido. Anda frequentemente vazio, a média continua a ser de 3 a 4 passageiros por composição. O triste espectáculos está em exibição diariamente desde o dia 1 de Maio de 2007.
Ontem 30 de Novembro de 2007, completaram-se mais 30 dias em que o Estado, todos nós, vamos ter de pagar à concessionária mais 30 X 15.000€ = 450.000€ por um transporte público (?) que circula vazio.
São mais 450.000 € "para a corda do sino", que vão sair do bolso dos contribuintes por força do contrato ruinoso feito pelo Estado, através do Governo de então, com a concessionária, em que esta tem de ser ressarcida dos prejuízos, sempre que não obtenha as receitas convencionadas em transporte de passageiros.
Na actual data, o prejuízo já soma desde 1 de Maio de 2007 a quantia de 3.210.000 € (três milhões duzentos e dez mil euros), para um meio de transporte que não se serve a população e que resultou de uma imposição da Câmara Municipal de Almada, à revelia dos almadenses que não foram consultados sobre esta escolha da Câmara Municipal de Almada.
Sempre que os almadenses se pronunciaram criticando a decisão autoritária dos arrogantes e despóticos autarcas, a CMA desvalorizava as críticas, quando não eram mesmo insultados verbalmente, aqueles que se erguiam a criticar e apresentar argumentos contra esta opção ruinosa para a cidade e economicamente.
Porquê fazer os contribuintes sustentarem um negócio decidido por autarcas e governantes que não fizeram uma avaliação correcta das necessidades de Almada em planeamento e organização de uma rede de transportes públicos?
Todo este gasto poderia ser destinado a finalidades mais úteis à comunidade como a construção de escolas, hospitais, centros de apoio social e comunitário, apoio à terceira idade e deficientes, equipamento social, apoio a populações mais carenciadas, desenvolvimento regional do interior do país para fixar as populações, melhorar os existentes serviços de saúde, laboratórios de pesquisa, em serviços desenvolvimento alimentar, serviços de limpeza e higiene urbana, etc.
Esta não é a Almada dos Almadenses!

5 comentários:

Anónimo disse...

É por estas e por outras ... e por aquelas que ainda não sabemos, que a MES devia pedir a demissão (por estar à muito tempo no poder ... torna-se cada vez mais prepotente). Mas se não pedir, em 2009 cá estaremos para "ajustar" contas nas urnas!

Anónimo disse...

Em 2009???????? Deve ser como sempre! Aliás, este anónimo e outros nunca estiveram nas urnas para "ajustar" contas, não é anónimo? Vai ser em 2009 a estreia!!!!!!!! Imagino só!

O pior (para estes anónimos envergonhados e cobardes) é que o Povo de Almada não está pelos (vossos) ajustes!

Anónimo disse...

Anónimos envergonhados e cobardes?
Baralhei-me todo!

Então não é que o 2ºanónimo chama ao 1º, envergonhado e cobarde?!?!

Vamos lá a ver se percebo.
Um anónimo que chama ao outro aquilo que li, será igualmente envergonhado e cobarde?
Penso que sim. Ou o sol quando nasce não é para todos?

Boa noite e bons pensamentos.

Anónimo disse...

o 2º anónimo confunde democracia com processos eleitorais para perpetuação de grupos e grupelhos no poder e pior ainda provavelmente é dos que acredita que os elitos pelo povo nas listas do partido comunista são eleitos da nação.
Está equivocado.O povo elege funcionários para o partido comunista que são colocados e descolocados como o são os representantes dos accionistas numa sociedade capitalista.

Anónimo disse...

Assim é realmente...

O povo põe e o comité central dispõe...

No Distrito de Setúbal, os "camaradas" e uns alguns otários menos esclarecidos votaram e ELEGERAM a Odete Santos...

O Comité Central NOMEOU o "camarada" Bruno Dias (o rapaz tem futuro, é deputado municipal, é agora deputado nacional!...)...

Assim é que é, estamos numa verdadeira democracia monárquica a PDDP! (Primeira Dinastia Democrática do Pós 25 de Abril...).

Esta forma de gerir o País, "nomeando" os seus feitores ou maiorais, tal qual faziam os agrários no antigamente, não presta...

Como diz o povo:

NUNCA PEÇAS A QUEM PEDIU NEM NUNCA SIRVAS A QUEM SERVIU...

São sempre os piores, têm a memória curta...

Os demais cidadãos apenas poderão dizer, PQP (P... Q.. os P....).