Em...Almada, avançam as obras para implantar no principal eixo viário a via férrea que vai dividir a cidade.
Almada para o futuro, vai ser provavelmente exemplo daquilo que não deverá feito no centro de uma cidade.
A tão badalada requalificação da cidade propagandeada por todos os meios pela Câmara Municipal, à conta dos munícipes, está a deixar os almadenses desolados pelo caos que a obra está a provocar, pelas consequências negativas que terá nas acessibilidades e mobilidade dos residentes e, no aumento de poluição ambiental nas ruas e avenidas adjacentes ao designado espaço canal do eixo ferroviário.
Av. 25 de Abril ( Dezembro 2007)
Depois de acusações múltiplas entre Autarquia, Concessionária e o Governo pelo atraso da obra, tudo acabou em bem com a atribuição de um prémio de 70 Milhões de euros do saco dos contribuintes.
Dos 6 parques de estacionamento, que deveriam estar feitos antes do metro entrar em funcionamento nenhum foi construído ainda e os cidadãos que "se entendam" com a badalada ECALMA tão eficiente, diligente, apressada e eficaz a actuar, com o habitual bom senso municipal !
Em http://a-sul.blogspot.com/2007/12/metro-sul-do-tejo-assumida-derrapagem.html leia mais sobre a derrapagem financeira do MST e em http://triangulodaramalha.blogspot.com/2007/12/o-mst-em-cena-por-um-triunvirato.html veja quem foi o contemplado directo com os 70 MILHÕES, uma "TALUDA" ou "El Gordo" deste Natal 2007.
O Jornal da Região na Edição de 11 a 17 Dezembro de 2007 noticiava com este título, algum mal estar com a obra, referindo declarações do presidente da Metro Transportes do Sul, que diz " Houve muita indefinição, tivemos que negociar com o Estado e fazer face a algumas dificuldades financeiras", sem contudo aflorar as vicissitudes e razões de impasse de toda esta obra.
Segundo "caixa" do mesmo Jornal, para o deputado Luís Rodrigues do PSD,a Câmara de Almada é culpada pelos atrasos na obra.
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6 comentários:
Tanto fel e tanto ódio destilado num post só, Emalamda! Caramba, você é mesmo uma situação patológica, cada vez me convenço mais.
Não vou perder tempo com as mentirolas (nem mentiras a sério conseguem ser) que para aqui escreve, porque qualquer pessoa no seu perfeito juízo entenderá que você está desesperado. Mas vou comentar essa sua tendência para rematar os seus textos com conclusões maliciosas e aparentemente definitivas, mas que não passam de insinuações demagógicas e ofensivas. Você já nos habituou a isso, mas não resisto...
Então o Deputado Luís Rodrigues disse? E quem é o Deputado Luís Rodrigues para pretender ser alguma coisa nesta matéria? É Deputado? E depois?
Olhe, Emalmada, para nos mantermos na mesma esfera partidária, aconselho-o a ler o texto publicado pelo ex-Deputado na Assembleia da República pelo PSD e pelo Círculo Eleitoral de Setúbal, Vereador na Câmara Municipal de Almada eleito pelo mesmo partido, Pedro Roque, disponível em www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=9820.
Este ex-Deputado e actual autarca não diz, naturalmente, tudo. Mas diz coisas acertadas, que merecem ser atendidas. Como por exemplo, contraria frontalmente essa sua tese catastrofista (mais própria dos "velhos do restelo" que você tão bem representa com este seu blog) do caos em que Almada se transformou ou se transformará. E só por isso já vale a pena ler o que escreve.
Não, Emalmada, para mal dos seus pecados Almada jamais será o que o sr. diz que será (e se calhar gostaria). E olhe que este Sr. ex-Deputado e Vereador em Almada também é militante do PSD.
Ou o que o Sr. Deputado Luís Rodrigues, que anda a dormir há uma data de tempo, acorda agora de repente mais parecendo ter saído de um pesadelo, desconhece até as leis do país (o que para Deputado não é muito recomendável), ignora a realidade de Almada, e procura demagogicamente colar-se a alguns, poucos, que elegeram o Metro como arma de arremesso contra a CM Almada (você elegeu a Ecalma, eles elegeram o MST ...), ou, dizia eu, o que este senhor diz é verdade absoluta?
Não, neste caso até é mentira absoluta.
O que fez esse senhor deputado depois da visita feita ao "triângulo da ramalha"?
Nada vezes nada.Vem, agora, utilizar a raiva política para manobras de pirotecnia?
Luis Rodrigues é dos que falam, falam,falam e nada fazem.
Tem um considerável lote de gravatas (TV e jornais gostam) e pouco mais.
Recordo-me de uma promessa, mais uma, que esse senhor fez aquando da A2.
Quem conhece o assunto, sabe do que falo.
Senhor Luis Rodrigues, acorde e defenda, pelo menos o "seu" povo.
Oh Emalmada, não foi só Luís Rodrigues a culpar a Câmara de Almada pelos atrasos. Este governo PS também culpou a CMA, mas agora já não fala no mesmo idioma e até deu um prémio à Concessionária.
Será que a Concessionária não vai vender, dar ou distribuir umas entradas desse prémio entre conhecidos e amigos para partilhar "a GRANDE" entre outros "necessitados", nesta época natalícia tão propícia à caridade para tranquilidade (são rimas a mais) das consciências prevaricadoras e pecadoras que acumulam riquezas...só pelo trabalho...bem feito?
Oh Emalmada, você insiste, xiça! O Metro não vai dividir cidade nenhuma, homem! Deixe-se lá dessas tretas. O Metro vai unir a cidade.
Volto a recomendar-lhe: leia o que o vereador do PSD na CM Almada Pedro Roque escreve no Setúbal na Rede! Já aqui deixei o endereço. É fácil, não demora muito tempo, e pelo menos aí você não poderá acusar os comunistas.
Você é mesmo um caso patológico, como diz o outro anónimo.
Vá lá, eu até dou uma ajuda. Com a devida vénia, reproduzo aqui na íntegra o texto do vereador Pedro Roque publicado no Setúbal na Rede. Reza então assim:
"Assento Parlamentar (PSD)
por Pedro Roque Oliveira
(Vereador na Câmara de Almada)
Quem tem medo do Metro Sul do Tejo (MST)?
Agora que irá entrar à exploração o chamado “segundo troço” do MST (Cova da Piedade – Universidade Monte de Caparica) importa, não só, fazer um balanço como perspectivar o futuro de Almada com este novo meio de transporte.
Gostaria de referir, em primeiro lugar, que o PSD de Almada, em termos oficiais, sempre foi favorável à implementação do MST. Embora discordando de algumas soluções de traçado ou da não implementação de formas de cruzamento desnivelado com o transito viário em alguns pontos mais sensíveis de passagem do MST, o PSD Almada sempre entendeu que, em termos globais, a chegada deste meio de transporte moderno e ecológico representaria uma mais valia ambiental e um upgrade em termos de qualidade de vida das pessoas. O simples facto dele permitir alterar hábitos de deslocação e de desincentivar o uso do transporte individual apresentando uma alternativa de mobilidade eficaz deve ser, só por si, merecedor do apreço de todos aqueles que, de boa fé, acreditam na melhoria qualitativa do ambiente urbano.
Por isso reafirmamos hoje que, apesar dos incómodos, dos enormes atrasos, dos problemas de traçado ou da fraca procura inicial, o MST representará, quando terminar a sua implementação, um avanço significativo no sentido de melhorar a mobilidade das pessoas, a qualidade do ar que todos respiramos, devolvendo, em simultâneo, boa parte da zona central da cidade aos almadenses com inevitáveis repercussões positivas no seu lazer e na sua saúde. Também o chamado comércio tradicional, terminadas que sejam as sempre incómodas obras, beneficiará deste efeito já que se tivermos menos carros mas mais pessoas nas ruas o seu volume de negócios poderá incrementar. Seria importante que se pudessem constituir como uma espécie de “centro comercial ao ar livre” e que a autarquia pudesse promover esse desiderato.
Para além destes aspectos convirá não esquecer que foi com o Eng. Valente de Oliveira, Ministro das Obras Públicas de um Governo liderado pelo PSD que se deu início à decisão política, ao enquadramento financeiro necessário e à implementação física do projecto.
Todavia, aquilo que se passou depois não foi muito abonatório da defesa do interesse público que deve presidir à actuação quer do poder autárquico, quer do Governo (o actual) no sentido de impedir que se pudessem acumular atrasos e que, por essa via, os custos aumentassem exponencialmente. Também neste aspecto e em diversos forae, mormente através das páginas deste periódico, procurámos denunciar esta situação.
Estes atrasos, que continuamos a reputar de lamentáveis, motivaram que, em Dezembro de 2005 (data prevista para a inauguração integral da obra) nada estivesse em funcionamento e que se tivesse que avançar no sentido da entrada em exploração do troço actual entre a estação de Corroios e a do Museu na Cova da Piedade.
Naturalmente que este primeiro troço tinha um interesse diminuto em termos de procura e a prática destes meses de exploração apenas veio comprová-lo. No entanto isso não é motivo para se desacreditar o projecto como alguns, por ignorância ou má fé, procuram fazer. Estamos em crer que, com esta implementação do segundo troço e a ligação à estação do Pragal, a procura crescerá fortemente não perdendo de vista, todavia, que só com a ligação a Cacilhas a procura do MST poderá corresponder plenamente ás expectativas iniciais.
Mesmo que as carruagens do MST, agora que abre este segundo troço, não se encham ainda de gente, o PSD reafirma a sua postura de sempre sobre o projecto, orgulhando-se da sua visão estratégica acerca do desenvolvimento correcto da cidade não alinhando ao lado daqueles que, de boa ou má fé, mas de forma conjuntural, não vêm para além da poeira das obras que são sempre transitórias, procurando mesmo, os segundos, sacar dividendos de carácter político com a insatisfação, mesmo que compreensiva, dos primeiros.
Pedro Roque Oliveira - 12-12-2007 09:35"
Disse o vereador do PSD na CM Almada! E ainda que discorde pontualmente do que ele diz, a verdade é que acerta em muitas das questões. E com os acertos, naturalmente, eu concordo.
Até parece o Entroncamento ! Então depois do fenómeno dos 70 milhões e dos 4 passageiros por carruagem...
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