segunda-feira, outubro 01, 2007

A Destruição Saiu à Rua

Em...Almada, se o traçado e inserção das linhas férreas do metro (MST) ao longo do principal e único eixo viário da cidade se traduz em consequências negativas para as acessibilidades e mobilidade dos moradores locais, na Ramalha, sob o alto patrocínio da Câmara Municipal de Almada a desgraça atinge o seu ponto alto.
As faixas de rodagem da Rua José Justino Lopes, na foto seguinte, desaparecem sendo o piso afundado para implantar uma ferrovia dupla que em alguma extensão está cerca de 2 metros abaixo da entrada dos prédios do lado direito.
É caso para dizer que os moradores locais "ficam a ver comboios"!
Nota-se ainda nesta foto de um lado e outro, uma parte do actual passeio público.
clique sobre as fotos para aumentar
Os moradores que compraram aqui os seus apartamentos com vias rodoviárias e parqueamentos laterais frente aos prédios, vêem-se agora separados por uma vala onde fica a passar um comboio. Para se dirigirem de um lado a outro da rua são obrigados a fazer um "tour" turístico local.
Que dificuldades não sentirão crianças, idosos e deficientes motores para se deslocarem de um lado a outro da rua!
Isto não é prejudicar os moradores?
Isto não é uma agressão aos moradores?
Isto não revela falta de respeito para com seres humanos?
Isto não revela uma enorme insensibilidade da Presidente da CMA para com os problemas e dificuldades que origina aos residentes?
Isto parece configurar um roubo à qualidade de vida dos cidadãos, por quem lhes impôs ditatorialmente este traçado à revelia de uma decisão do Governo, em que para além de se poupar 1.200.000 Euros se evitavam gastos desnecessários e não se danificava a rua nem perturbava tão gravemente moradores.
Para lá da vantagem económica, a solução escolhida pelo Governo, dono da obra, era de menor impacte ambiental e causava menos prejuízos aos moradores.
Fazer estragos desta natureza numa zona residencial é perturbar a vida dos moradores. É fazê-los perder qualidade de vida.
Em caso de emergência de bombeiros a esta rua, incêndio por exemplo, as acessibilidades são difíceis com prejuízo para os residentes.
Esta solução, muito negativa para os residentes, não foi sequer apresentada ou discutida com eles.
Não haverá nenhuma autoridade neste país que investigue as razões de tais desmandos e o livre arbítrio que aqui anda impunemente à solta?
É isto que é requalificação urbana?
É para isto que são gastos 268 milhões de euros, mais os "aditivos" referentes aos atrasos da obra, indemnização ao Concessionário, gastos com obras desnecessárias e outros, quando há alternativas viáveis?
Repare-se na aberração da obra mostrada na foto seguinte:
Perguntamos:
-porque se faz isto a pessoas?
-por que é que alguém impõe agora estas barreiras a seres humanos?
-estaremos em presença de uma versão "soft"do Muro de Berlim?
-será que os moradores fizeram mal a alguém?
Isto parece vingança feita por gente mal formada!
Almada não é propriedade de quem está na CMA, nem os moradores são vassalos ou escravos de eleitos, sejam eles quais forem.
Os almadenses não andam a trabalhar para ficarem sujeitos às arbitrariedades e amuos municipais.
Na última foto vemos mais uma mostra da "excelente requalificação" urbana levada a efeito pela CMA, debaixo do chapéu dos 268 milhões de Euros .
Neste prédio a garagem vai ficar com acesso em plano inferior à entrada do mesmo. É mais uma aberração local a juntar a muitas outras.
Esta é uma Almada que está a ser descaracterizada ditatorialmente pela Câmara Municipal, sem respeito pelos almadenses, pelos residentes locais e pelas decisões governamentais.
Esta não é a Almada dos Almadenses!

36 comentários:

Anónimo disse...

Oh EMALMADA!
tem toda a razão nos seus gritos lancinantes... mas e os outros moradores da sua zona (porque se trata da sua rua, não é verdade?)não são capazes de se juntar a si e instaurar uma providência cautelar até se apurarem as razões deste desvario?
Essa coisa do uso capião, em relação aos direitos de acesso não foi contemplada por vós?
Não deixem que vos obriguem a dar "a volta ao bilhar grande" para irem ao outro lado da rua!!!!
Imponham-se... os que não moram aí, irão apoiar-vos seguramente, como é o meu caso!
Força!

Anónimo disse...

Quem decidiu sacrificar os habitantes da Ramalha na situação denunciada será gente?
Merecerão ser considerados humanos esses decisores?
Temos um "holocausto" dos habitantes locais.

Anónimo disse...

Comigo também contam.

Anónimo disse...

Dê a cara e assuma aquilo que escreve. Não vale de nada criticar quando se esconde cobardemente atrás de um blog anónimo. Tem medo de quê, diga lá?
Que o acusem de injúria, calúnia ou difamação? Tenha tino nessa cabeça e se quer participar civicamente, tenha a decência de dar a cara e o seu nome às suas palavras.

Há muitos participantes aqui que têm a nobreza de espírito de se fazerem identificar. Você é que não.Quem não deve não teme, ou quem teme é anónimo?

Anónimo disse...

oh j. lopes tenha lá paciência, o senhor não gostou do que se viu. As imagens falam por si e mostram que aquilo não se faz a gente que trabalha e compra casas com muito sacrifício.
Se for ao local vê a verdade.Pode acontecer é não querer reconhecer os malefícios.

Anónimo disse...

Como já escrevi aqui e defendi no passado, parece-me que um metro de superfície é uma opção bastante civilizada de transporte urbano. Para mais, a requalificação prometida permitiria dar alguns espaços de alívio a um concelho tão maltratado por um urbanismo de betão a eito, falta de gosto e desmazelo extremo.

Mas não assim. A derrapagem orçamental é indecorosa, e só a falta de vergonha dos responsáveis os sustenta nos seus cargos. Depois, o descuido pelas estruturas já colocadas e a rendição ao vandalismo tornam este projecto um nado-morto. Como se não bastasse, os absurdos que aqui vemos são soluções incompetentes, próprias de maus profissionais.

Há uns anos, um leitor de uma revista, suportado por um director corajoso, cristalizou numa única palavra o estado de alma de muitos que assistiam à delapidação da sua terra. "Pulha!", assim clamou contra o autor de um projecto criminoso.

Quando vejo Almada assim entregue, há coisas que me ocorrem de imediato. E, definitivamente, este não é o metro de que precisávamos.

Anónimo disse...

ESTAMOS EM PRESENÇA DE UM GRANDE ESCÂNDALO E ATENTADO ECOLÓGICO AOS SERES HUMANOS RESIDENTES.
SÓ GENTES SEM QUAISQUER ESCRÚPULOS FAZ E PERMITE UMA OBRA ASSIM.

Anónimo disse...

O senhor José Lopes vai desculpar-me mas algo vai mal na sua mente.
Pior que a sua opinião, se é que a tem, é o hábito de defender o indefensável.

Acusa gente que aqui vem de não ter a coragem de se identificar. De se assumir.
E você o que faz? Chama-se José Lopes? Não! Identifica-se de alguma forma? Rigorosamente não!

As imagens que o "emalmada" mostra não lhe agradam? A mim também não. Mas, o que faz o senhor? Critica os trabalhos na forma e no conteúdo? Não! Aproveita um espaço que deveria ser de construção para destruir.
Ninguém lhe pede que fale contra os seus "donos". Mas seja coerente e evite a crueldade verbal.

Mostre-se como um rapazinho crescido que ninguém lhe leva a mal.

Aceite os meus cumprimentos.

Anónimo disse...

As fotos documentam bem duas coisas:

I - Como vai ser a futura qualidade de vida destes moradores. Passam a viver no alto de uma "trincheira" ferroviária...

II - Até que ponto chegou o compadrio e a corrupção. Duvidam?
Então vejamos: Se os terrenos a "espoliar aos moradores", só foram "cedidos" ao Concessionário na última Assembleia Municipal (da passasa semana), onde democraticamente foi decidido consumar o facto (alienação da via pública paga pelos moradores, pedrinha a pedrinha...) como podem as obras apresentar-se neste estado avançado?

É a teoria do facto consumado...

Já há uns anos foi assim na Rua Lopes de Mendonça, num famoso dia 8 de Maio. Até o "muito empenhado" Presidente da Junta visitou a Rua, com o Comissário da Polícia...). Lembram-se?

Já vinham as rectro-escavadoras, os camiões, etc...

Tal como no tempo dos descobrimentos, chegam os "senhores", dão uns pares de lambadas nos "Indígenas" e plantam um "Padrão dos Descobrimentos", melhor dizendo "plantam" em duas ruas um "Padrão" que vai documentar para a história a incompetência dos senhores responsáveis, sem que daí advenham quaisquer vantagens para os "Indígenas" residentes e para os demais, que assim vêm agravados os seus impostos. Efectivamente, para os demais "indígenas" do País também "sobram" algumas lambadas, pois têm de pagar um "Padrão Maior", ou seja uma linha de MST mais comprida (1.200.000 Euros)...

Se os políticos teimam em não entender as questões técnicas e os custos agravados destas estúpidas soluções, será que as entenderão com estas metáforas?

Onde está a solidariedade do povo pagador de impostos, todos os portugueses, com os moradores da Ramalha?

Acudam-nos, por favor, a democracia já era,NUNCA, mas mesmo nunca passou por aqui... (sempre estivemos entregues a um bando de ditadores, agora camuflados de demo-cratas...)

Uns verdadeiros demónios que não olham a meios para atingirem os seus fins (Subsídios para o Clube A, para o Clube B. Etc. etc., isto é, para as "estruturas" locais do partido da C.M.A.)...

Quem diz que se preocupa com as acessibilidades e com a mobilidade, os "responsáveis" do famoso Plano Mobilidade XXI, já penssaram nos cidadãos octagenários que vivem nestas ruas?

Por acaso não os conhecem?

É bem provável que não. Já não interessam à sociedade e muitos menos aos partidos. Já não dão votos...

Alguns, para saírem de suas casas, terão de dar a volta ao quarteirão, subir escadas...

Coisas "simples" para quem tem mais de oitenta anos! Com "sorte" ou morrerão atropelados, ou mesmo trucidados pelo comboio...

Conclusões imediatas sob o ponto de vista estatístico e político:

- Aumenta a taxa de alfabetização do País (é bem provável que, como octagenários, sejam pouco mais que analfabetos)...

- Diminuem os encargos com a saúde (menos uns velhotes a vacinar, e as vacinas não estão baratas)...

- Diminuem os encargos com a Segurança Social (menos uns aposentados indesejáveis que só dão despesas)...

Senhores, autarcas e outros (i)rresponsáveis, DEUS não dorme...

As vossas consciências hão-de atormentar-vos toda a vida...

Se é este o progresso e o futuro que desejam, não para a vossa terra, mas para a terra que vos acolheu, e que tão mal têm tratado, podem retirar-se...

Os verdadeiros Almadendes agradecem.

Anónimo disse...

Excelente comentário.
Aplaudo sem reservas.
Estamos todos que não são do partido da Câmara, a ser maltratados e expoliados por gente obcecada, que vê o cidadão só como utente de transportes públicos e contribuinte para quem vive à custa dos outros.
É gente desumanizada e desenraizada da terra e na terra onde vive.Só assim se justificam as tropelias que fazem.

o vinil disse...

Estou de acordo em que um meio de transporte do tipo do que vai ser instalado em Almada, será moderno, rápido, eficiente, e não será tão poluente quanto os autocarros que circulam, e que já estão em idade de "ir para a tropa".
No entanto a cópia cega do que é feito , ou no estrangeiro, ou noutras localidades do país, não é eficaz.
Almada tem caracteristicas fisicas próprias.
A única via(as várias avenidas)que atravessa a nossa cidade e que serve de escoamento para Lisboa e para as localidades na periferia, fica ferida de morte.
Vai ser impossivel andar de automóvel em Almada, ficando tal privilégio para uma meia dúzia de funcionários politicos.
Tudo leva a crer que o projecto foi feito por quem nunca pôs os pés em Almada, tal é a trapalhada deste projecto.
Como a CMA anuncia em tudo o que é "placard", que ela é que é a autora, faz-nos pensar por onde andam estas criaturas.
Já sabemos que a presidente não é de Almada, mas por favor...podia ter pedido a opinião a alguém de cá.
A gente agradecia.

Anónimo disse...

A CMA impoe o MST aos moradores da R. Jose Justino Lopes e R. Lopes de Mendonça, não aceitando a decisão da Srª. Secretária dos Transportes.
Mas, e agora, poderá explicar porquê estes fossos que se veêm nas fotos? Será que é mais um capricho da CMA? Ou será que quanto mais cara a obra, melhor?

EMALMADA disse...

anónimo
A CMA e o Eng. Marco Aurélio dizem que a zona assim fica melhor,fica requalificada e valorizada.
É a designada requalificação urbana integrada no Plano de Mobilidade Acessibilidade XXI da CMA. Pomposo o nome!
É claro que eles não residem aqui nem passam por cá.
Quem se trama é o mexilhão.
As pessoas compraram os apartamentos com determinadas condições de acessibilidade e agora levam com muros, barreiras, desnivelamentos, comboios, mais ruído e mais poluição, mas...continuam a pagar mais IMI para a CMA dizer que tem boas contas.

Anónimo disse...

O cruzamento dos vencedores dos grandes projectos para Almada com os apoios partidários poderia gerar coincidências muito interessantes. Será que aos interesses dos cidadãos e do concelho não se sobrepõe o muito dinheiro que tanta gente ganha com estas desventuras? Será apenas a incompetência ou incúria que estão a arruinar Almada?

Anónimo disse...

Se a CDU/PCP fosse oposição em Almada e as posições que agora defende viessem do PS ou do PSD, a CDU/PCP estaria ao lado dos moradores ou de quem quer que fosse que estivesse contra esses partidos.
Há quem diga: se queres ver um ditador dá-lhe poder!
Em nome do declarado interesse público são feitas muitas tropelias e o dinheiro começa a falar mais alto

Anónimo disse...

Muito interessante a entrevista de hoje do Dr. João Cravinho à revista Visão. Ela mostra com muita clareza os tentáculos da corrupção na vida política portuguesa. É grave, muito grave, e muitas das tropelias que para os cidadãos são incompreensíveis têm justificações que os ultrapassam.

O que faremos?

Anónimo disse...

O que fazemos?
Denunciar tudo isto. Está nas nossas mãos.
Todos somos poucos e sei, de fonte segura, que o medo começou a instalar-se dentro de quem até há pouco tempo detinha o prazer da ditadura.
Saibamos aproveitar.

Anónimo disse...

Os autarcas da cidade de Almada são doidinhos da carola.Estão a fazer um assalto ao bem estar da população assumindo que estão em sua quintinha. Tenham vergonha meus senhores, se é que merecem esta designação que por norma só se atribui a gente de bem.

Ponto Verde disse...

Animem-se, que o ultimo coelho tirado da cartola , o metro até Lisboa ...daqui a vinte anos, vai resolver TUDO...Francamente!!!

Anónimo disse...

Essa da senhora falar no metro até Lisboa é para rir a bandeiras despregadas vindo da cabeça da presidente e faz parte do seu reservatório intelectual de verborreia inesgotável.

Anónimo disse...

Querem o quê? Camiometas TST podres e obsoletas em vez do Metro? Querem o pópó em cima do passeio, e a mesma pouca vergonha de sempre?

Deviam era ter noção e não dizer disparates. Agora é que Almada vai ficar bem boa. Ainda bem, que com prostestos ou sem protestos, o projecto avança, e a cidade vai ficar bem melhor. É como se costuma dizer na giria popular: "os cães ladram mas a caravana passa".

Outra coisa.. está tudo contra o Metro por que carga de água? Qual é a grande sugestão, então? É que bufar só por bufar não vale nada... a isso chama-se valente dor de ressabiamento.

Outro ponto importante: Não se deve usar a internet ou o sistema de blogs para calúniar, denegrir, recorrendo ao anonimato criminoso. É fácil injuriar quando se está anónimo, não é? Devia era ter vergonha e respeitar as regras do civismo. Se quer manifestar o seu desagrado num registo digital de periodicidade frequente, de cariz público e municipal, coloque o seu nome na assinatura do blog e já agora coloque a sua fotografia... Já imaginou se fosse tudo anónimo como seria o mundo? O governo, o jornalismo, as autarquias...era muito estranho não era? Tenha juizo.


Sabia que ainda vivemos num estado democrático com liberdade de expressão, mas onde estão previstas situações juridicas que protegem o bom nome das pessoas singulares e colectivas?

Anónimo disse...

Oh liberdade... onde tu andas...
Então o PMB não sabe que sempre houve liberdade de imprensa?

Dou-lhe dois exemplos:

1 - O DIÁRIO DO GOVERNO
Sempre publicou o que o governo quiz...
2 - O AVANTE
Sempre publicou aquilo que o partido quiz...

Nos tempos mais actuais...
Que artigos são publicados no BOLETIM MUNICIPAL da CMA?
Aquilo que a "maioria" quer...

Por acaso, já conseguiu ler algum artigo sobre as muitas intervenções "discordantes" dos moradores da Ramalha nos muitos forums (ditos) de participação do MST?

Com esta democracia e com estes demo-cratas não vamos longe...

A obra está à vista...

Um Ministro das "obras públicas" de um Governo recente, ao referir-se ao MST afirmou que o "projecto foi feito com os pés"...

A rua de José Justino Lopes confirma a 100% a douta opiniõa de tal Ministro...

Anónimo disse...

Uns morrem, outros ficam assim.

Não é pedro miguel barros?

Ora veja lá o que lhe aconteceu?

Em que grupo devemos colocá-lo?

Anónimo disse...

Então o PMB não sabe (?) que os autocarros velhos e obsoletos a que se refre são "farinha do mesmo saco", isto é, são do mesmo dono (Grupo Barraqueiro)?

Ou anda a leste, ou (ainda) tem pensamentos de Leste...

Anónimo disse...

Isso mesmo, anónimo anterior!
Interessa diminuir a emissão de CO2 mas onde é que estão os transportes a biocombustivel ou a hidrogenio?

o vinil disse...

Então o sr. Barros, ou será António, ou será Manuel, ou será Maria, está preocupado com o anonimato dos outros, mas com o dele isso já não o incomoda.
Porque o nome que coloca no blog pode ser o que ele quizer...
Mas falando de coisas importantes.
O comboio (ou será eléctrico ?)é realmente um meio de transporte mais limpo que os automóveis, mas o problema está no traçado e na falta de respeito para com a população de Almada.
Quem o desenhou não é de Almada, nem nunca pôs cá os pés, porque senão não teriam feito semelhante aberração.
Mas nós que estamos cá e somos de cá, é que vamos pagar as favas..

Anónimo disse...

Sr. JosÉ.

Procurei as suas opini~~oes obre o assunto, mas no seu não as encontrei.
Nem o seu "perfil".
Então?
»o nome que coloca no blog pode ser o que ele quizer...»?
Qual blog?

Anónimo disse...

«os autocarros velhos e obsoletos a que se refre são "farinha do mesmo saco", isto é, são do mesmo dono (Grupo Barraqueiro)?»

De certeza?

Anónimo disse...

Para o penúltimo anónimo:

Então agora anda à procura de opiniões e perfis dos outros?

Foi hábito que lhe ficou?

Anónimo disse...

Há uma forma de enfrentar questões incómodas que é tão velha como a política. Responder a algumas - em que se pensa ainda poder haver alguns argumentos - e cobrir as outras com um silêncio comprometedor, na esperança de ue sejam esquecidas.

Neste blog sucede muito isso. Tenta-se escapar à evidência puxando a discussão para assuntos marginais ou argumentos anacrónicos.

Ainda assim, a intervenção legítima do sr. Pedro Miguel Barros, embora esqueça o essencial da mensagem que originou as respostas, merece-me algumas breves reflexões.

«Querem o quê? Camiometas TST podres e obsoletas em vez do Metro?»
Como muita gente sabe, sempre defendi a opção de metro para Almada. Não, não gosto dos autocarros TST, embora não creio ser uma fatalidade insolúvel tê-los naquele estado. Deveriam ser mais, melhores e mais bem conservados. Porém, defender o metro não é fazer apologia de soluções técnicas incompetentes, de derrapagens financeiras inaceitáveis ou de incúria na sua conservação ainda mal começou a andar.

«Querem o pópó em cima do passeio, e a mesma pouca vergonha de sempre?»

Pois é, os carros em cima do passeio são resultado da demissão dos serviços públicos da sua função. Como são as paredes todas riscadas, o mobiliário urbano vandalizado, os contentores a transbordar ou o lixo espalhado pelas ruas. Que têm eles que ver com o metro? Por ironia, veja os espaços por onde circula o metro. Os carros estão estacionados em cima dos novos passeios. Porque o problema persiste numa autarquia decadente que não tem a mínima ideia de como conservar o espaço público.

«Deviam era ter noção e não dizer disparates. Agora é que Almada vai ficar bem boa.»
Está à vista...

«Outra coisa.. está tudo contra o Metro por que carga de água? Qual é a grande sugestão, então? É que bufar só por bufar não vale nada... a isso chama-se valente dor de ressabiamento.»
Olhe que não, olhe que não... Sugestão? Um projecto de metro competente e eficiente, que respeite os cidadãos e o erário público. Uma fiscalização atenta, rigorosa e actuante. Uma minimização dos incómodos. E associar ao «grande projecto» um cuidado exemplar com o espaço público, não o deixando vítima da incúria, do desleixo e do vandalismo.

«Já imaginou se fosse tudo anónimo como seria o mundo? O governo, o jornalismo, as autarquias...era muito estranho não era?»
Tão estranho como as redes de influências bem anónimas que determinam tantas decisões políticas que os cidadãos não compreendem. E olhe que estas são bem mais relevantes.

Anónimo disse...

Disse o último anónimo, e muito bem, que:

"Tão estranho como as redes de influências bem anónimas que determinam tantas decisões políticas que os cidadãos não compreendem.E olhe que estas são bem mais relevantes."

Se atentarmos bem nas imagens deste post e na data em que foram colocadas, facilmente se conclui que, mesmo antes dos terrenos do domínio público municipal (vias públicas) terem sido cedidos (roubados aos munícipes)vem Assembleia Municipal, já o Concessionário através dos seus empreiteiros tinha feito o "ASSALTO FINAL" à Rua de José de Justino Lopes...

Aqui está um bom exemplo das influências e do compadrio...

Como é possível por a carroça à frente dos bois?

Isto só é possível com compadrios e decisões que o povo não entende, mas do qual alguns tiram partido de uma forma bem relevante...

Os visitantes deste Blog, e de outros, que até o visitam para campanha partidária,já se deram conta como se comportam (comportaram) os séniores do seu partido nesta questão do Triângulo da Ramalha? E na Assembleia Municipal, como votaram?

Informem-se lá e digam-nos aqui qualquer coisa...

Aqui, como em muitas outras situações, bem prega Frei Tomás...

o vinil disse...

Para que não restem dúvidas ao sr. anónimo eis a minha opinião em relação ao MSt e respectivo traçado :
-um comboio ou um eléctrico é um meio de transporte mesnos poluente
-o traçado dentro da cidade de Almada vai eliminar o único eixo viário da cidade
-o traçado não tem em linha de conta o bem estar das populações que vão "viver" lado a lado com o comboio
-o traçado não tem em conta a configuração da cidade

Relembro que o primeiro traçado que vi seguia pela Avenida da Lisnave e continuava pela Cova da Piedade.
Não sei qual seria o melhor, mas este não é de certeza.
Cumprimentos.

Ponto Verde disse...

UM desafio no blogue A-SUL , um estudo comparativo Metro Sul do Tejo - Metro do Porto , a apresentar no próximo FORUM DE DISCUSSÃO ou num qualquer orgão de informação livre!

www.a-sul.blogspot.com

Anónimo disse...

Sr Fernando Sousa da Pena

Aceito os seus argumentos e comprometo-me a meditar sobre eles. Não me parece que discorde comigo quanto ao anonimato jornalístico, bem como ao estilo quase ofensivo e digno de um pasquim, que é utilizado neste blog. Quem o redige não analisa factos... parte do pressuposto que todo o projecto cancerigeno e em vez de de o descontruir com pertinência, opta pelo achincalho e vandalização. è um pouco como o retrato que faz de certos edificios.. vandalizados graffitizados e desfeiados. talvez seja esse o mote para que melhor se coadune contexto..com texto.

O meu problema não é de todo a discordância com o projecto para Almada. Não consigo suportar de bom grado é a forma como são apresentadas as questôes. Mas isso já será outra história...

Cumprimentos

Pedro Barros

Anónimo disse...

Infelizmente muita gentinha há que diz defender a liberdade de expressão, sim senhor e isso até lhe fica bem porque é democrático e sensibiliza espiritos menos atentos ao lobo com pele de cordeiro.
Quando ocupam o poder político aí outro galo canta porque a liberdade de expressão passa a ser contas do seu rosário e precisa ser controlada para não denegrir tudo o que então dizem fazer de bom... está claríssimo.
Esses democratas convencem-se que têm uma herança a defender e de facto têm: a sua desmedida ambição pessoal e o controle do "seu" povo, porque só assim se prepetuam no mando e desmando!
Dizem-se tão certinhos e não entendem porque o regime da Rússia se desmoronou.

Anónimo disse...

Os moradores da rua José Justino Lopes deviam recorrer aos tribunais para resgatar seus direitos de cidadãos e residentes.