sábado, outubro 27, 2007

O Pacote de Visão Estratégica da CMA

Em...Almada é preciso esta Câmara não ter vergonha para aparecer agora a intoxicar os almadenses com tantos projectos para o futuro, quando em 30 anos de gestão deixou o concelho degradar-se e perder competitvidade turística desde a Costa de Caparica a Almada, Trafaria, Monte de Caparica, Pragal e Cacilhas.
É o Ginjal, é as Escadinhas do Ginjal, é a Quinta do Almaraz, é a Quinta da Arialva, é a Antiga Companhia Portuguesa de Pesca, é Almada Nascente e a Cidade da Água, é o Santuário de Cristo-Rei, é o Seminário de São Paulo...é um teleférico....é muita "Visão Estratégica" e muito fogo de vista em tão pouco tempo, depois de 30 anos de miopia política urbana, imobilismo e de vazio de ideias para requalificar e desenvolver essas zonas e o concelho.
Onde está a rainha?
Imagem do Jornal da Região 23-29 Out. 2007
Almada é uma cidade suja, envelheceu, degradou-se. A Costa de Caparica afundou-se turisticamente. O Ginjal ficou em ruínas. Cacilhas é local de passagem. A Margueira parou no tempo...o concelho empobreceu, mas a Câmara tem boas contas.
Ginjal
A Câmara Municipal de Almada (CMA) apostou no imobiliário, no crescimento do betão para garantir receitas fabulosas através do IMI e não só.
A cidade deixou de ser atractiva. Almada é uma cidade onde é complicado circular, passear, onde não há segurança.Os almadenses não saem à rua.
Perante todos estes projectos que agora surgiram em catadupa, o que dizem os partidos da oposição?
Têm equipas ou elementos seus a debruçarem-se sobre estes projectos de tal modo que possam dar alguma opinião que os cidadãos eleitores possam entender?
Os almadenses certamente gostariam de ouvir a voz da oposição,, mais que não seja para saberem que ela existe e se interessa por Almada e não é muleta desta Câmara para projectos de entreter e adormecer a população.
Para festival de fogo de artifício já chega o de Ano Novo.

21 comentários:

Anónimo disse...

Será a mesma oposição que adorava lotear, terrapalanar e betonizar o Parque da Paz?
De cortar os subsidios para a cultura local, como casa da juventude, teatros e associações locais?
Que não reabilitaria escolas pois achavam ser apenas e só problema do Governo??
É a práctica corrente dos partidos da oposição noutros concelhos: a cultura não dá €, lotear e betonizar isso sim!
O actual executivo tem feito erros obviamente, como todos os executivos de qualquer cor politica ou cosntituidos por cidadões independentes.
Mas a oposição adorava ganhar uns milhões destruindo o acima foi
indicado.
Não há executivos camarários perfeitos mas há uns melhores que outros.
Certamente muito está por fazer, e basta ver no terreno que vai demorar a ser feito, mas acho que vai compensar.

Anónimo disse...

Você não consegue acertar uma, emalmada! Tanto dizer mal já ... cheira mal!

Completamente de acordo com o anónimo anterior. Não há ninguém perfeito, e muito está por fazer, seguramente, em Almada. Mas dizer que tudo é mau, caramba!

Pior, dizer que nada se fez em 30 anos, é mentir despudoradamente.

Há 30 anos atrás (apenas 30 anos, não é muito tempo em termos históricos) Almada não tinha nada em termos de infraestruturas (aliás, como o país que a ditadura fascista nos deixou).

Não havia escolas, não havia saneamento básico, não havia recolha de lixo, não havia estradas e ruas, não havia uma árvore nas ruas, um espaço verde que fosse (que maldade, mentira pura, afirmar que a Câmara Municipal contabiliza como esaço verde aquilo que aqui já se disse. Mas é óbvio que esses pequenos espaços, por muito pequenos que sejam, constituem uma parte daquilo que em termos de verde hoje temos em Almada, e que não há muito tempo, há apenas 30 anos, er zero. Absolutamente zero. E são, todos eles, uma grande conquista oara todos nós, Almadenses).

Não havia, espaços de cultura, espaços para o desporto, espaços para recreio infantil, arte pública nas ruas, não havia universidades, escolas superiores, não havia quatro Estações de Tratamento de Esgotos, não havia o Parque da Paz (já aqui tão flado), mas também não havia o Parque Júlio Ferraz, nem o Parque das Quintinhas (quase pronto), nem ... podia continuar por aqui fora a demonstrar o que "não" se fez em Almada em 30 anos ... mas seria "atirar pérolas a porcos", manifestamente!

Aqueles que hoje só sabem dizer mal das iniciativas - todas elas arrojadas, corajosas, exequíveis e no sentido de fazer crescer Almada e afirmar Almada no contexto das cidades munidais - são os mesmos "velhos do Restelo" de sempre. Os mesmos que tudo fizeram para que o Parque da Paz não fosse hoje uma realidade. Ou que acusaram a Câmara Municipal de megalomania quando avançou para a construção do Complexo Municipal dos Desportos "Cidade de Almada", e tantas outras situações de "oposição" que se registaram contra o progresso de Almada nestas três décadas. Será dessa "oposição" que o emalmada e outros têm saudades? Seguramente que é!

Por isso falam - sem perceber patavina do que falam, ou, pior do que isso, sabendo muito bem porque o seu problema e serem visceralmente contra o bem estar de todos (todos!) os cidadãos e a favor, exclusivamente do seu próprio bem estar sobreposto ao dos outros - mal dos projectos para a zona do Cristo-Rei, mal dos projectos para o Gijal, mal dos projectos para a Costa da Caparica (imaginem que até um senhor que foi deputado municipal - sim conheço-o muito bem, e sei também muito bem aquilo que de terrível o sr. sempre defendeu durante o seu mandato na Assembleia Municipal, pode estar certo disso! Desde procurar justificar as intervenções militares "humanitárias" dos EUA no Iraque, até à defesa da pena de morte, ouvi infelizmente da sua boca, um pouco de tudo, Sr. Fernando Pena - vem aqui dizer o que disse do Programa Polis da Costa da Caparica!), mal dos projectos para a Margueira, mal do MST, mal de tudo aquilo que, afinal, será bom, muito bom, para os Almadenses em geral.

Sabe o que lhe digo, emalmada? Você pode gritar tudo o que quiser contra a realidade. Mas a realidade será sempre mais forte que você. Criticar com sentido de responsabilidade é uma coisa; tentar destruir, pura e simplesmente, porque as ideias vêm da Câmara Municipal, é algo completamente diferente. A primeira atitude é louvável e desejável; a segunda é repugnante.

Anónimo disse...

Até poderia estar de acordo com os excelentíssimos anónimos, se não fossem tão agarrados ao sistema.
É evidente que Almada progrediu no tempo. Mas melhor fora que tal não acontecesse.
Algum do progresso acontece de forma quase instantânea.
Sabem que há projectos fechados na gaveta, há muitos anos, só porque não interessava dar-lhes seguimento?
Se não interessava, o que terá acontecido, agora, para num repente, observarmos uma panóplia de ante projectos (não passam disso,por enquanto)? Um milagre?
Dou de barato o facto dessas intenções (não passam disso) serem apontadas para daqui a alguns, muitos, anos. Tudo o que se fala, a ser concretizado, o que duvido, não se faz de um dia para o outro.
Mas, volto ao mesmo, porquê só agora?
Será que a Grão Pará renasceu das cinzas?
Não gosto nada de promessas. Muito menos das que se fazem com a certeza de cuja função é, tão só, atirar com areia para os olhos dos munícipes.
Ainda assim, esperemos. Alguns de nós já cá não estarão para assistir ao milagre. Mas, se algo de bom acontecer, que sejam os nossos descendentes a beneficiar.

Não quero alongar-me para não me repetir, para não me tornar fastidioso e para não incomodar os incondicionais defensores do sistema. Este que apodrece dia após dia.

Cumprimento-vos com respeito.
O mesmo que decerto os senhores usarão se entenderem responder.

Anónimo disse...

Respeito é o que sempre tem havido nas minhas intervnções, e eu serei seguramente um desses a quem o almadense desiludido chama "agarrados ao sistema" ou "incondicionais defensores do sistema".

Não sou, contudo, isso que o almadense desiludido chama. Nem "agarrado" nem "incondicional". Mas sim, sou "defensor" não do sistema, mas da prática, da actuação, das conquistas que Almada tem sido capaz, com todos, de fazer. Isso sou, indiscutivelmente.

Respeito, ainda, é o que não tem havido da parte daqueles que serão, na terminologia do almadense desiludido, os que não estão nem "agarrados" nem são "incondicionais". Esses é que têm faltado ao respeito, a partir do momento em que para criticar não encontram outro caminho que não a deturpação e a mentira (para já não falar dos insultos directos ...).

Mas vamos ao que mais interessa. Explique-me lá, com o devido respeito é evidente, qual é o progresso que acontece de forma quase (o quase aqui é muito significativo) instantânea? Não, caro almadense desiludido, o progresso só acontece quando e se nós, homens e mulheres, quisermos. E mais do que isso, se trabalharmos para que ele seja uma realidade. Não há progresso instantâneo. Não há forças sobrenaturais que nos entreguem o progresso embalado e pronto a usar. Isso não existe.

Quais são os projectos que estão fechados na gaveta há muitos anos só porque não interessa dar-lhes seguimento? Se existem, e se isso é assim, então importa dizer claramente quais são. Mas mais do que isso, se acontece o que o almadense desiludido diz, convém também dizer fechados em que gavetas e por decisão de quem. Posso dar uma dica: o Metro Sul do Tejo será um desses projectos? Provavelmente será. Sabe quando é que foi proposta a introdução de um sistema deste tipo em Almada? E sabe quem propôs? Se calhar não sabe, mas eu posso ajudar: em 1985, e foi precisamente a CM Almada! Há mais de 20 anos! Sabia disso? Mas a verdade é que só agora se está a construir o MST? Porquê? Em que gavetes esteve ele fechado?

Quais são as promessas que são feitas para, tão só, atirar areia para os olhos das pessoas? Convinha, também aqui, ser claro, dizer quais são, quais foram no passado e quais é que entendemos que são agora. Convinha, porque assim não percebemos no concreto do que falamos. Será, uma vez mais, o Metro Sul do Tejo? Aqui, se pensarmos nisso assim, já não será verdade. Demorou 20 anos, é verdade, mas aí está ele, inelutável (goste-se ou goste-se menos).

E sabe mais uma coisa, almadense desiludido? Não são ante-projectos que estão em causa, não! São estudos de enquadramento estratégico. Sérios. Adequados a uma gestão rigorosa, eficaz e séria do território. A sustentabilidade é isso mesmo, é estudar as melhores soluções numa perspectiva de futuro. Isso demora tempo? Ah pois demora, claro.

Sabe, almadense desiludido, provavelmente você até nem tem assim tantas razões para estar desiludido. Se calhar, se pensar bem, conseguirá encontrar muitas e boas razões para estar confiante. Repare bem no que foram estes últimos 30 anos de transformação positiva da nossa terra, almadense desiludido. Mesmo com muitas e muitas contrariedades, muitas e muitas dificuldades, muitas e muitas gavetas (e portas, principalmente portas) fechadas. E isto não foi instantâneo, não! Foi trabalho, muito e muito trabalho! Como será sempre no futuro, mesmo perante as vozes dos arautos da desgraça que sempre se levantam quando se trata de dizer mal por dizer mal.

Lamento que se afirme desiludido, porque as razões objectivas apontam, todas, no sentido de estar confiante num futuro melhor, de mais qualidade e melhor bem estar para todos os Almadenses.

Luis Eme disse...

Embora por princípio os anónimos não sejam ninguém, uma vez que nem sequer assinam um nome (mesmo que pseudónimo...), arrisco-me a perguntar-lhes:

Acham que a Cacilhas dos nossos dias (Ginjal, Largo e Cândido dos Reis), pode estar à espera mais dez, quinze, vinte anos, para ser reabilitada?

Acham que os restaurantes (única indústria que resta) vão resistir e que os turistas vão continuar a visitar a freguesia, com os cartões de visita actuais (não podemos esquecer a placa intimidatória logo no começo do Ginjal, e que provoca tantas dúvidas, inclusive em cacilhenses, que pensam que está mesmo algo a cair, por horas no Ginjal)?

Anónimo disse...

luis eme é algum não anónimo? Por isso é alguém? Por princípio? E emalmada, é alguém? Por princípio?

Está a ver, almadense desiludido, onde está o respeito? Ou a falta dele ...

Mesmo assim, vou responder ao "anónimo" luis eme. Acho que não, Cacilhas não pode estar mais 10, 15 ou 20 anos sem reabilitação. E não vai estar, certamente!

Anónimo disse...

Corrijo. Luis eme é identificável. Pelo link que publica. Mas emalmada continua a não ser ...

EMALMADA disse...

A pressa deste anónimo levou-a a dizer aquilo que não devia dizer relativamente a um comentador/participante neste blog. Isso revela um pouco porque razão defende tão clubisticamente a obra municipal.
Sempre foram assim em defesa do Partido.
O que vem de lá é sempre bom e a CMA diz-se do partido por tal não se sabe se defende a CMA se o normativo do Partido.
Este blog não pode ser confundido com o Boletim Municipal.Para propaganda enganosa o BM está aí. Até recusa voz à oposição.
Pela conversa do anónimo tudo de bom no concelho de Almada só pode ser obra da Câmara. Nada nem ninguém faria melhor no seu ponto de observação.
De facto é como o anúncio : " o que é Nacional é bom!" Será sempre assim?
Portugal também tem excelentes auto-estradas que não existiam há 30 anos e apesar disso está em muitos aspectos na cauda da Europa, talvez por não ter uma governança tipo CMAlmada. Será isso?

Anónimo disse...

Meu caro anónimo
Não vou entrar em litígio consigo, porque já percebi que você é uma pessoa com quem se pode conversar.
Discordarmos, aqui e acolá é saudável e faz parte da democracia. Da verdadeira democracia.
Confessemos, mutuamente, que ambos temos razão.
Quantificar essa razão não é
relevante.
O que argumentei mantenho e percebo que os seus argumentos são para manter.
Não vejo qualquer tipo de problema nisso.
Há muita coisa feita, muita por fazer, mas há muita que poderá ser realizável mas que nunca vai ser realizada.
O tempo nos dirá quem tem razão.
O trabalho, a obra, faz-se com TODOS e não apenas com alguns.
E, aqui, falha a administração almadense.
Querem fazer o que lhes apetece sem que por vezes oiçam quem representam.
Quando digo que o trabalho que se fez nos últimos 30 anos (números redondos) em Almada, se fez quase por força do que tinha que ser, não me desvio da verdade.
É o trajecto da história. Nuns locais mais do que noutros.

Caríssimo, há muita coisa para abordar.
Sem dúvida.
Já percebi que consigo se pode conversar.
Apesar das diferenças de opinião.
Saúdo-o fraternamente.
E sem quaisquer ressentimentos.

E, meu caro, não leve a peito o meu pseudónimo. Podia "chamar-me" de almadense feliz e ter as mesmas opiniões.

Anónimo disse...

Não, emalmada. Não vale a pena tragiversar. A pressa demorou três minutos (!) a corrigir!

Quanto ao resto, interessante seria se você fosse capaz de contradizer (não com generalidades, com factos) o que eu aqui tenho escrito. Mas não é! A única coisa de que é capaz é dizer que eu defendo isto ou aquilo, no caso, a CM Almada. É pouco, para quem tem um blog destes. Muito pouco.

Anónimo disse...

Caro almadense desiludido,

Apraz-me sobremaneira que aqui aparça alguém como você! Com toda a honestidade lhe digo isto! E, agradecendo o cumprimento que me dirige, devo confessar-lhe que, normalmente, não conto encontrar nestes espaços de "liberdade" pessoas que sejam capazes de exercer essa liberdade de facto. Normalmente, o que acontece é que essa liberdade é entendida como libertinagem, como argumento para se poder dizer tudo quanto se quer sem assumir a responsabilidade dessa atitude. Daí, caro almadense desiludido, o anonimato que a esmagadora maioria (incluindo eu) assume nestes espaços. Porque por aqui não passa a liberdade real; apenas a aparente!

É verdade, temos opiniões diferentes sobre, pelo menos, algumas coisas. Mas isso não impede que sejamos capazes de conversar, respeitando naturalmente as diferenças.

E é por isso que, uma vez mais, venho a este espaço discordar de si. É que o determinismo é o pior inimigo do progresso e do desenvolvimento. E você, perdoe-me a sinceridade, assume uma posição muito determinista relativamente ao que foi feito em Almada ao longo dos últimos 30 anos (números redondos, como você diz). Não foi o que tinha que ser! Foi o que quisemos que fosse. O que é muito, muito diferente.

Repito: o progresso e o desenvolvimento nunca são servidos em bandejas prateadas ou douradas por quem quer que seja e a ninguém! O progresso e o desenvolvimento são construídos pela vontade e pelo trabalho dos homens e mulheres que apostam na construção de um mundo diferente para melhor para todos os seus semelhantes.

A construção do Parque da Paz não foi porque tinha que ser! A construção das Estações de Tratamento de Águas Residuais não foi porque tinha que ser!

O MST não foi porque tinha que ser!

O Fórum Municipal Romeu Correia, o novo Teatro Municipal, o Complexo Municipal de Desportos "Cidade de Almada", a Pista Municipal de Atletismo, a Casa da Cerca, a Galeria Municipal de Arte, o Parque Urbano das Quintinhas, o Centro Cívico do Feijó, o Centro Cívico do Pragal, o Programa Polis da Costa da Caparica, as Piscinas Municipais da Sobreda e da Charneca, os Pavilhões Gimnodesportivos nas escolas secundárias, os milhares e milhares de árvores e pequenos espaços verdes por todo o Concelho, a arte pública em todas as Freguesias, os Festivais Internacionais de Teatro, Dança, Música, as competições de nível mundial que se disputam em Almada nas mais diversas modalidades desportivas, os mais de 3000 utentes diários do Complexo Cidade de Almada, os Estudos Estratégicos de Almada Nascente, Almaraz/Ginjal, Cristo-Rei, Almada Poente, Costa da Trafaria, o Parque Aventura na Charneca, a recuperação das Áreas Urbanas de Génese Ilegal, o abastecimento de água a todos (todos!) os Almadenses no domicílio, e tantas, tantas outras coisas, não são fruto do que tinha que ser! São fruto, repito, do trabalho, muito e muito trabalho, de homens e mulheres como nós.

Por isso discordo de si! O que está feito e continuará a ser feito em Almada (como em qualquer outra parte do mundo) será sempre fruto do nosso trabalho, nunca obra do que "tem que ser"! Isso, digo-lhe com toda a franqueza, não existe!

Anónimo disse...

Caro anónimo
Não vamos exagerar na ocupação do espaço. Não é nosso mas, servindo para gestos escritos de reflexão, aproveitêmo-lo.
Conheço a lista das coisas que foram feitas. E conheço duma forma consubstanciada na posição profissional que ocupo numa firma de enorme expansão que não vem ao caso.
Dessas coisas, sei que algumas delas tiveram que ser feitas (mantenho o termo) por causa da necessidade de honrar compromissos com terceiros. Ora, sem tirar mérito a ninguém, direi que me restam dúvidas que algumas dessas obras tivessem sido feitas não fossem os compromissos assumidos.
Mas, por isto ou por aquilo, de uma forma ou de outra, ainda bem que foram uma realidade.
O marasmo a que continua votada a zona da Margueira, abrangendo a Parry & Son, o Ginjal e parte do chamado morro de Cacilhas, ficaram na tal gaveta, dado que a autarquia queria dividir louros com o banco Espírito Santo e a Grão Pará, sendo que estas duas entidades não aceitaram uma posição subalterna.
Muito havia por dizer. Mas creio que não vale a pena, não porque não dê jeito mas porque se exigiria algum desenvolvimento escrito e, aí, seríamos "agredidos" pela ocupação de tanto espaço.

Provavelmente, outras oportunidades surgirão.
Quem sabe não nos encontraremos à sombra de uma imperial bem fresquinha?

Anónimo disse...

Caro almadense desiludido,

Não se preocupe com a ocupação deste espaço. Ele existe precisamente para ser ocupado. E se não for eu ou você a ocupá-lo, serão outros ...

Por isso não se acanhe, ocupe à vontade. E se alguém o criticar por isso, faça-se desentendido.

"(...) algumas delas tiveram que ser feitas ... por causa da necessidade de honrar compromissos com terceiros", diz você. Desculpe-me, mas vou ter que me repetir: algumas é vago, será necessário, para saber do que falamos exactamente, concretizar. Mas em geral, tudo o que fazemos é feito em função de compromissos que assumimos connosco próprios, é óbvio, mas também com terceiros. Quanto mais não seja, com os nossos filhos, para que tenham um mundo melhor que o nosso.

Quanto à Margueira, é injusto e inexacto o que diz. Injusto e inexacto porque não continua marasmo nenhum. Bem pelo contrário. Ainda muito recentemente foi amplamente noticiado o que se passa relativente àquela área do nosso Concelho. Mesmo neste blog o projecto "Almada Nascente - Cidade da Água" já foi referido - ainda que, como habitualmente, para dizer mal.

Repare uma coisa muito simples. A Lisnave, que foi seguramente a principal empresa que ocupou durante décadas aquele espaço, deixou de laborar na Margueira em 2002. Passaram por isso cinco anos! Apenas cinco anos, é bom não esquecer. E o que aconteceu entretanto? Está concluído (aguarda apenas ratificação das entidades nacionais competentes, que espero não funcionem como "gavetas" ...) o Plano de Urbanização para a área.

Marasmo? Será mesmo? E sabe quem é que promoveu todo o trabalho para elaboração deste Plano de Urbanização? Pois foi, foi a Câmara Municipal de Almada.

Sabe, eu também gostava muito que as coisas andassem mais depressa. Mas infelizmente nem sempre conseguimos que assim seja. Mas convenhamos que, considerando a ocupação que aqueles terrenos tiveram durante décadas, cinco anos de trabalho para pôr de pé um Plano de Urbanização não será exagerado, pois não? Tenho a certeza que concordará comigo.

Anónimo disse...

Vamos lá então esperar.
Como disse S. Tomé, ver para crer.

Quanto ao passado, não creio que valha a pena desenterrá-lo.
Há muita gente que espera por uma oportunidade para dizer mal.
E não sou eu que vou alimentar esse gente, faminta de oportunismo.

Não estou a fugir a questão nenhuma.
Nem estou a dar o dito por não dito.

Gostava de lhe colocar uma questão.
Porque será que Almada - concelho - continua suja, cheia de erva, canas e afins?
Será isso sintoma de desleixo ou apenas porque tem que ser?

Ponto Verde disse...

As últimas semanas numa só palavra:

MENTIRA!

Anónimo disse...

Não entendo o repto à Oposição.
Ela não existe em Almada.

EMALMADA disse...

è muito interessante verificar que a Câmara Municipal de Almada nunca se considera responsabilizada nem responsável por tudo de negativo que existe no concelho.
Quando a criticam, não aceita sugestões porque todos os seus planos são sempre bons e os únicos possíveis.
Quando outros apresentam planos sem ser com seu beneplácito insurge-se contra. Pode ser bom, mas como não a ouviram rejeita-se porque qualquer plano ou estratégia tem de partir de si à boa maneira da centralização "democrática" do partido.
É o espirito controleiro dos acontecimentos a prevalecer e a saltar sobre a polpulação.
Tal aconteceu agora com o Plano de Ordenamento da Arriba Fóssil da Costa da Caparica.
Achamos bem que a CMA (se não foi) deveria ser ouvida.
Mas quando é o contrário porque os senhores autarcas não aceitam as sugestões?
Claro que aceitam , mas só se as alterações se encontrarem dentro dos seus objectivos.
Outras entidades ou cidadãos também não têm motivos para se indignarem se não foram ouvidos?
Tal passou-se com o traçado e inserção do MST,( um escândalo o que se viu com os moradores da designada zona da Ramalha)onde não nem queria ouvir a população. Depois roeu a corda escandalosamente quando o Governo decidiu por uma alteração que representava uma derrota popular da Sraº dona Emília, a prepotente autraca.
Disso são provas as sessões do Fórum de Participação MST onde aos almadenses era dificultado uso da palavra quando algo diziam que não agradava ao executivo municipal.
Foi esta a democracia usada pelos caciques distribuídos na sala que insultavam os intervenientes sob o olhar cúmplice da presidente e dos elementos na mesa.
Com o Estudo do Enquadramento Estratégico do Santuário Nacional de Cristo-Rei em que avançou com a divulgação pública de um estudo preliminar sem ouvir quem devia ocorreu o mesmo.

Onde estamos e para onde vamos com estes democratas que aplicam rigorosamente uma estratégia centralizadora, controladora e dominadora.
Qualquer projecto que a CMA não controle, não serve.O rebanho tem de estar subjugado e submetido às directivas superiores destes eleitos maioritários em minoria concelhia.
É uma ditadura "demoocrática".

Anónimo disse...

Emalmada,

O seu comentário não mereceria sequer resposta, não fosse o tamanho despautério das afirmações que faz, e as mentiras que continua a propalar.

Nada pior do que pretender impor as suas posições quando se não tem razão, ou quando se está em minoria. As decisões da maioria não são sempre as melhores, muitas vezes são erradas, mas no nosso regime democrático é assim mesmo, prevalecem (e devem prevalecer) essas decisões da maioria.

Acusar aqueles que defendem posições diferentes das nossas de caciques - como você faz - acaba por significar que você consegue virar o feitiço contra o feiticeiro: o emalmada só ficaria satisfeito se as suas posições e ideias fossem aceites pelos outros, porque se calhar são as melhores do mundo. Mas como a maioria não concorda consigo, e você continua a não concordar com as dos outros (que são maioria), tenta ardilosamente virar o bico ao prego. É como aquela mãe do recrtuta que ia na parada com o passo trocado, e que diz para todos ouvirem "vêm, o meu filho é o único que está com o passo certo. Os outros vão todos trocados".

Assim está o emalmada: as suas ideias, o que defende, é o que está certo; os outros são caciques. Para este peditório já dei!

Para além das falsidades que continua a afirmar. Repare-se bem no despautério: o emalmada (e outros como o emalmada) participa nos forae de participação pública com o espírito democrático e aberto de um verdadiro democrata. Os outros, que dele discordam, que têm opiniões diferentes, são caciques que insultam. Não, o que se passa, ou o que se passou de facto, foi o contrário. Os insultos partiram de outros lados. Precisamente daqueles que não aceitam as opiniões maioritárias.

Continue a fazer-se de vítima. É o melhor caminho para si e para outros como você. Talvez assim algum dia consiga impor a sua vontade, mesmo contra a da maioria. Aí teremos (de novo) uma ditadura "ditatorial".

Anónimo disse...

Ao anónimo que a coberto desse mesmo anonimato decidiu referir a minha alegada intervenção enquanto deputado municipal - o senhor mente! Ou porque a sua memória ficou toldada pelo fanatismo partidário, ou porque optou por essa forma de debate político.

Para não roubar muito espaço a questões menores - porque assentes em falsidade - peço-lhe que diga a sessão em que me ouviu defender a pena de morte. Tem as actas ao seu dispor. Apresente provas da sua mentira, se é capaz. Se calhar está a confundir com a defesa feita por outras bancadas de uma cultura de morte que infelizmente tomou conta do país.

Quanto ao resto, tenho de facto orgulho em ter sido contra um Polis pavoroso e indigno no tratamento que faz às populações locais. E o futuro encarregar-se-á de mostrar a finalidade deste projecto que é tudo menos inóquo...

E depois aquela lista absurda de obra feita em 30 anos. Francamente, há-de dizer-me qual foi a cidade europeia que em tr~es décadas não progrediu estrondosamente. Bastam os avanços sanitários e tecnológicos para muito mudar no conforto dos cidadãos.

Mas foge ao essencial, que é a estratégia de betão escolhida pela Câmara Municipal quando elaborou o PDM. Porque essa é inquestionável, está muito bem documentada e os resultados estão à vista.

Houve progressos em 30 anos? Claro! Mas o património, a localização previlegiada e a paisagem de Almada permitiriam ter feito muito mais e, sobretudo, muito melhor.

Este é o fulcro do debate, e não serão as suas mentiras que me farão desviar dele.

Anónimo disse...

Dizia um anónimo:

Quanto ao passado, não creio que valha a pena desenterrá-lo.

Vale, vale...

Então não foi no mandato desta maioria (reinado de mais de trinta anos...) que se deu cobertura a toda uma construção de génese ilegal?

Então não foi no mandato desta maioria (reinado de mais de trinta anos...) que nos quarteirões dos planos de urbanização aprovados por esta mesma maioria se "acrecentava" mais um edifício?

Então não foi no mandato desta maioria (reinado de mais de trinta anos...) que nos edifícios de uma urbanização aprovada por esta mesma maioria se "fechava" os olhos a um edifício no qual o "empreendor" construiu mais um piso para além do autorizado?

Então não foi no mandato desta maioria (reinado de mais de trinta anos...) que alguns dos edifícios de uma urbanização aprovada foram posteriormente "modificados" para mais um apartamento por piso (uma sobre-carga humana de 50%...)?

Serão estas as maneiras democráticas que a CMA adopta para "equilibrar" as suas contas?

Assim não. Esta maioria não serve...

Anónimo disse...

Aprendi algures num comentário aqui deixado por um "democrata" que mesmo não sendo as melhores, as decisões da maioria devem sempre prevalecer!
Assim é de todo conveniente que as minorias sejam maioritárias para ser mais fácil a prevalência.
Merece palmas.