Por que implantou a CMA aqui, num espaço público, um "caixote", num dos melhores miradores da margem sul sobre Lisboa.
Este espaço era de todos os almadenses, para ser usufruído livremente por todos, sem barreiras visuais, a não ser a vegetação própria de um jardim. Desde há uns anos deparamo-nos ali com uma construção para fins comerciais privados, relativamente pesada, opaca para o local e usurpadora do espaço público.
Poderá ser muito agradável almoçar ou jantar no local, mas é muito negativo ter tirado aquele espaço aos almadenses e o mesmo ser fonte de receita municipal.
Requalificar o local sim, mas com um projecto consistente de turismo que envolvesse todo o concelho, sem esquecer a Costa de Caparica. Então aí, não precisariamos de restaurante no Jardim do Castelo para atraír turistas e almadenses
Nada nos move contra o proprietário do restaurante. Que isto fique claro.
Turismo sim, mas com senso, sem agressão ao ambiente e com respeito pelo património público.
A propósito, chegou a haver algum critério válido para cortar a antiquíssima árvore existente à entrada, junto à Igreja de Santiago?
7 comentários:
Em relação ao restaurante, também sou contra a sua localização no miradouro, apesar da sua qualidade de serviços e da excelente vista para quem almoça ou janta à beira do Tejo.
Quanto à "árvore da boa sombra", sei exactamente o que se passou.
Um engenheiro da CMA ao ver um ramo caido e o aspecto velho da árvore (estava esburacada há dezenas de anos), sem sequer se informar a quem de direito, inclusive na Autarquia, mandou cortar a árvore de mais de duzentos anos.
Isto gerou alguma polémica mesmo no interior do Municipio, especialmente no sector do ambiente, ao ponto de outros engenheiros pedirem explicações pelo acto ao vereador com o pelouro. Explicações que nunca foram dadas, não fosse o dito engenheiro filiado no PCP e querido da nossa presidente.
Foi por estas razões que nunca se ouviu um único piu da Autarquia em relação a notícias publicadas nos jornais sobre este atentado ao património almadense.
Claro que aquilo que está em causa é a localização do restaurante naquele jardim. Se calhar também houve aqui um qualquer "engenheiro" da CMA que um dia estando a admirar Lisboa deste miradouro à hora do almoço ou jantar pensou, que seria mais agradável para ele admirar a nossa capital, do mesmo local, mas a almoçar ou jantar à janela, com Lisboa no seu horizonte visual..e mandou...
É assim "estamos a fazer o melhor por Almada", dizem eles!
Prestou-se um mau serviço a Almada e às suas gentes. Alguém usurpou e serviu-se de um espaço que é de todos.
Quanto à árvore e à maneira como foi abatida, já me tinha constado que teria sido mais ou menos isso.
De facto em Almada parece que muitas decisões com consequências negativas na nossa vida colectiva são tomadas por pessoas da CMA, julgando-se donos e senhores do concelho e de nós.
Não têm formação,competência nem humildade para o desempenho das funções.Depois dizem que foram eleitos.
A democracia também elege incompetentes, temos de reconhecer. Elege os que obtêm maior números de votos, o que não significa que sejam os melhores.
Há muitas maneiras de conseguir votos...
Assim estamos e assim vai Almada, sujeita aos desmandos de uns poucos.
São do Partido, "são bons concerteza..."
Quando é que a humildade, a responsabilidade e a democracia vencerão nesta terra, na nossa terra?
O restaurante, bom por sinal (não é Fernando?) surgiu depois de a autarquia ter obrigado o espaço anterior a saír de onde estava (miradouro). Algumas negociações depois, aí estava o restaurante cujo único inconveniente, a meu ver, é tapar a maravilhosa vista sobre o Tejo e impedir a circulação de quem gosta de passear.
A história da árvore está quase bem contada. Quase. A dita foi mandada cortar, e bem, por um engenheiro da CMA, porque oferecia perigo, já que estava em risco de queda eminente.
Outro engenheiro, também da CMA, na altura "em guerra" com o seu colega, fez queixa e... o caldo entornou-se.
Acontece que ambos os engenheiros são filiados no PCP e queridos da senhora presidente.
São assim as vidas autárquicas.
Tinha estado dois dias antes no Jardim do Castelo e posso comprovar que a árvore não oferecia qualquer perigo. O meu filho inclusive, como era hábito, andou a subir e a descer por ambos os lados da árvore, que já tinham uma espécie de rampa para os miudos brincarem.
Aliás, a grande beleza da árvore eram as suas raizes e troncos que se enrolavam pelo chão, e não os troncos.
Pelo que acrescento, a árvore não foi bem cortada. Foi cortada apenas por incompetência e desconhecimento de alguém, que nunca deve ter brincado junto áquela árvore.
Acrescento apenas que a pessoa que mais se insurgiu contra o que aconteceu, nem sequer é filiada em nenhum partido. Insurgiu-se apenas porque era da área do ambiente e estava contra o atentado ao património almadense levado a cabo por um engenheiro incompetente (eu sei que não faltam por ai...).
Foi muito oportuna a referência a esta arvore verdadeiro simbolo do Jardim do Castelo.
De facto só a incompetência latente de quem se acha sábio e desprovido de sensibilidade pela conservação da natureza poderia pôr termo naquela circunstância à vida daquela arvore.
Achou-se senhor desta terra.Faltou ao respeito aos almadenses e passou impune.
Almada foi e ficou mutilada.
Infelizmente e para mal de Almada a incompetência municipal de alguns não terminou, nem se deu por satifeita com o abate da árvore, porque outros desmandos ocorrem por todo o concelho.
Para quando a reabilitação de Almada?
Incompetências inter-municipais que foram a causa principal do derrube dessa árvore.
"Jogos" de meninos birrentos que por estarem em "guerra" resolveram tornar a situação numa demonstração de vamos ver quem pode mais.
Qualquer desses engenheiros foram vítimas do sistema cruel desta autarquia. Um foi despromovido, o outro transferido.
Quanto ao partidarismo, julgo que são os dois filiados no PC mas não ateimo.
Pelos vistos ninguem aprendeu com a história recente, não sei se já deram por isso, mas o outro exemplar desta árvore "Phytolacca Dioica" uma árvore idêntica, mas mais nova e mais pequena, que se situava por trás do coreto tambem foi deitada a baixo recentemente... Ainda não ouvi ninguem dizer nada sobre isto...
Com tanta agressão, hoje quando lá vou já pouco reconheço do jardim onde brinquei durante a minha infancia... Sinais dos tempos? ou de incompetência camarária?
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