Em...Almada, os almadenses que frequentaram os Fóruns designados de participação MST, ouviram os sábios autarcas deste município e seus cúmplices no projecto e obra, tecer elogios e maravilhas ao comboio que todos eles diziam ser "o Futuro" que chegava a Almada - o Metro Sul do Tejo (MST).
Lembram-se que até nos queriam intoxicar com o "slogan" baboca «Almada a um metro do Futuro»?
Estavam tão seguros do que deixavam sair pela boca fora, que menosprezavam críticas, sugestões e opiniões da população, por vezes até quase à humilhação pública dos cidadãos.
Pois o futuro, que essas cabecinhas espertas trouxeram foi a destruição de Almada e a tristeza e luto para algumas famílias que viram seus parentes mutilados ou que os perderam em consequência de atropelamentos causados pelo comboio Metro Sul do Tejo, o pomposo MST.
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Jornal da Região 12-18JAN2010
Agora vêm dizer "que cabe à concessionária que gere o metro, levantar «os problemas e as desconformidades» existentes", " que as queixas dos munícipes já foram abordadas entre as duas entidades, no sentido de se procurar soluções que acrescentem maior segurança a este novo meio de transporte de Almada".
Então as críticas e opiniões, em tempo, dos almadenses eram o quê?
-Nada, diante de autarcas e vários cúmplices, de tão elevada craveira intelectual e competência, que se deram ao luxo de as menosprezar e até deixar que seus correligionários políticos, insultassem os intervenientes.
Então agora querem que o comboio circule a 30 Km por hora na fantoche zona pedonal, onde o colocaram para não reconhecer cidadão, peões?
Então agora querem domesticar, humanizar e educar o comboio?
Então as cabecinhas pensadoras não tiveram o suficiente discernimento para verem antecipadamente todos os problemas, quando quiseram impingir e dizer às pessoas que eram os melhores pensadores e que faziam o melhor por Almada?
Então as cabecinhas pensadoras esquecem agora, os "estudos" que fizeram ou mandaram fazer por conveniência e defenderam, para rentabilizar o comboio, baseados nos tempos de percurso, e no-lo impingirem, menosprezando a vida da cidade e a vivência dos cidadãos que fazem Almada?
Estamos a ver que à conta da falta de trabalho de casa dos "experts" e da sua arrogância, o Estado vai ter de indemnizar mais, a concessionária.
Tudo isto cheira a decisões tomadas irresponsavelmente "em cima do joelho" e de costas voltadas para os interesses de Almada e das populações e, a que não é alheia alguma incompetência humana como ingrediente para o descalabro deste projecto e acidentes ocorridos.
Por que razão se insiste, apesar de todas as asneiras e despesas, na fuga para a frente continuando a esconder todos os defeitos e erros do projecto e a elogiar a asneirada com os argumentos de que já está feita e o dinheiro gasto?
É estupidez anormal, descarregar a culpa pelos acidentes para cima dos cidadãos, sobretudo dos idosos, por quem estes autarcas e "políticos" deviam ter respeito, porque talvez um dia cheguem a esse estadio da vida (oxalá que sim), que cheguemos todos.
É urgente arrepiar caminho e não comprometer mais recursos económicos e financeiros com um projecto delirante de quem só pensou demagogicamente em si, num trunfo político e na permanência bacoca na cadeira do poder.
No passado dia 18 de Janeiro mais uma pessoa foi atropelada pelo MST na Av. D. Nuno Álvares Pereira, em Almada.
Almada destruída, pessoas mutiladas e vidas perdidas não dignificam autarcas nem obreiros, nem há quaisquer argumentos, por mais expeditos que possam parecer, que justifiquem os acidentes ou a obra, tal como foi planeada e inserida na malha urbana da cidade.