segunda-feira, setembro 19, 2011

A grande astúcia de raposa e raposos

Em...Almada, os autarcas são sempre tão bons que as coisas quando correm mal ou lhes sai o tiro pela culatra nunca são eles os responsáveis, mas o Governo Central.
Jornal da Região 13-19 Set 2011
Prevendo o grande buraco em que estão a meter a Rua Cândido dos Reis, os autarcas vão-se precavendo junto do seu povinho eleitor, lançando fogo a barbas. Não às deles, mas às do Governo. Este será o criminoso, o responsável pelos erros que estão a ser feitos e  dos males  que vierem a suceder ao comércio de restauração em Cacilhas.

Recorde-se que a Presidente da Câmara dizia que com o MST era o Futuro que chegava a Almada. O que chegou a Almada foi o Deserto, a desertificação da cidade, a perda de qualidade de vida dos almadenses, a destruição de avenidas e passeios e a ruína económica do comércio local, com dezenas e dezenas de lojas fechadas e trabalhadores do comércio no desemprego.
De quem é a culpa aqui, aos olhos da CMA/PCP/CDU?
-Do Governo Central, evidentemente, e da crise em que  meteu o país!

Perfeição é só com o PCP/CDU/CMA. Só é preciso que governantes não interfiram, porque a colaboração amistosa da oposição local para a desgraça está garantida.
A oposição política em Almada continua a ser o mais importante suporte do PCP/CDU local, na liderança da Câmara Municipal.
Há dois anos que a oposição (PS, PSD e BE) é maioritária na Câmara Municipal, mas ainda não teve a coragem de vetar qualquer proposta do executivo municipal PCP/CDU.
Os partidos da oposição são tão compreensivos entre si e tão cautelosos em sancionar  asneiras do executivo, que para não ser só um de serviço a viabilizar as propostas da Câmara fazem um escala na votação cúmplice com o PCP/CDU/CMA.
ISTO É QUE É OBRA RESPONSÁVEL AO SERVIÇO DE ALMADA!
Os almadenses tiram daqui a ilação de que não vale a pena votar nas autárquicas, nem no PCP/CDU, nem oposição. Naqueles, porque não trabalham para dignificar Almada, nestes (partidos da oposição), porque não querem ser eleitos, nem querem ser oposição como se vê.

E assim o PCP/CDU toma conta de Almada com uma expressão eleitoral minoritária, porque os almadenses se abstêm, ao verificar que não vale a pena votar em quem não quer trabalhar (a oposição) para Almada.
Não se infira daqui que o executivo PCP/CDU na Câmara trabalha para Almada...! Nada disso, como todos vemos, menos a oposição que é seu suporte!

Para a oposição almadense, nem Almada, nem as pessoas, nem os almadenses estão em primeiro lugar.
A grande obra da oposição deveria ser servir Almada e não, o PCP/CDU/CMA e a sua presidente.

5 comentários:

Anónimo disse...

estou curioso em ver o que vai dar aquela coisa em Cacilhas...se for igual ao que fizeram em Almada, então estamos seguros que vai dar m....

Anónimo disse...

Serviços públicos também sairam de Almada: Tribunal, Polícia, EDP, a par de algumas lojas que debandaram para o fórum Almada. A Loja do Cidadão também não foi criada.
A Maria Emília e amigos fizeram de Almada um farrapo suburbano onde o perigo espreita a cada esquina uma vez que assaltos a pessoas, habitações e comércio sobrevivente, são frequentes e diários quer durante o dia quer durante a noite.

Anónimo disse...

Terras da Costa*

19 Setembro, 2011 – 10:06


As chamadas Terras da Costa, que são constituídas por 200 hectares dos melhores solos agrícolas de Portugal, são o local escolhido pela autarquia de Almada para construir um bairro social. Do ponto de vista ambiental e agrícola estamos a falar de um crime ou de uma opção trágica. Mas como no imaginário mediático está mais ou menos institucionalizado que questionar a habitação social é sinónimo de se estar a tirar algo a alguém, não admira que muitos bairros sociais acabem a ser implantados em locais cuja urbanização levantaria polémica noutro contexto. O actual momento de crise talvez suspenda esta desastrosa opção, como já suspendeu em Lisboa a transferência do IPO para Chelas, mas convém que nos interroguemos cada vez mais sobre aquilo a que as autarquias chamam “habitação social”.
Resido muito próximo de vários bairros onde foram feitos investimentos nesse tipo de habitação e não compreendo como é possível que, em escassos meses, portas, janelas, vidros e persianas desapareçam, se partam ou deixem de funcionar sem qualquer outra consequência que não seja o esperar que um dia “a câmara” mande alguém arranjar o que foi estragado. Mais bizarro é ainda que boa parte das notícias sobre apreensão de armas ilegais leve quase invariavelmente a esses bairros. Será que os autores destes delitos continuam tranquilamente a usufruir de casas pagas e mantidas pelos contribuintes portugueses, casas essas onde se dedicam a tais tráficos e que muitas vezes só lhes interessam para esse fim?
Cada vez mais duvido que caiba ao Estado promover zonas habitacionais onde todos têm o mesmo tipo de rendimento e a mesma cor ou etnia, como é politicamente correcto dizer. E onde a casa social não é entendida como uma ajuda temporária, mas sim como uma dádiva para a vida que se transmite para a geração seguinte, que por sua vez ali fica também agarrada àquela casa cada vez mais gueto. Investindo as autoridades em Portugal na chamada “habitação social” Terras da Costadesde o início do século XX, há que perceber quais os casos em que esse investimento foi melhor sucedido, entendendo por sucesso também a capacidade de a geração seguinte deixar de precisar desse tipo de apoio.
Parece-me claro que os Estados devem apoiar aqueles que não conseguem pagar uma casa, mas o bairro social não pode ser a única resposta para este problema e muito menos se pode aproveitar o rótulo “social” para urbanizar o que não deve ser urbanizado. Como é o caso das Terras da Costa.

*PÚBLICO

Anónimo disse...

Se correr mal a culpa vai ser do Governo. Nunca da autarquia. O Presidente Leal pôs a cabeça no cepo quando afirmou em Reunião pública que sabia que a zona ia ficar melhor e que garantia que os restaurantes, comércio e residentes iam ser beneficiados. Grande treta, porque o básico não foi feito. Têm um projecto que pressupõe a destruição do actual parque da BP em que haverá um acesso a essa zona do morro para carros e pessoas pelo largo dos Bombeiros de Cacilhas. E porque é que isto não foi já feito? Esse acesso era fundamental para o estacionamento dos carros dos trabalhadores, residentes e visitantes dessa zona. À boa maneira do que foi feito no centro de Almada, destroi-se estacionamento e repõe-se algum uns anos depois. Catástrofe. Má projecção de técnicos imcompetentes. Mas a culpa é sempre dos outros...tipo o MST.

EMALMADA disse...

Caro Anónimo
a Presidente da Câmara e outros autarcas também "puseram a cabeça no cepo" quando disseram que o MST era o Futuro que chegava a Almada trazido pelas suas cabecinhas inteligentes, que Almada iria melhorar, o comércio floresceria, haveria mais gente nas ruas, etc, etc...
Tudo treta. Hoje sabemos como está Almada e ela e eles ainda continuam a dizer asneiras com a mesma cabeça e a enterrar Almada, explorando-a sem dó nem piedade até à exaustão com a colaboração da oposição PSD PS e BE.