Em...Almada a recuperação da apelidada Ermida de S. Sebastião, a Igreja das Andorinhas para os almadenses, foi pretexto para a Câmara Municipal meter mais ferro e ferrugem na paisagem da cidade e do concelho.
Temos aqui uma cercadura de chapas de ferro colocadas verticalmente, "protegendo" a parte lateral e as traseiras do Igreja.
Que utilidade e gosto artístico tem isto?
Foram mais uns milhares de euros gastos pela Câmara Municipal em "arte" de gosto duvidoso, chapas essas que se tornam particularmente perigosas para quem se desloca pelo local e tenha a pouca sorte de cair desamparado, ser projectado ou esbarrar contra estas ferrugentas lâminas verticais de arestas vivas.
Quando se pretende deixar passeios livres de obstáculos perigosos para os peões e particularmente para cegos, crianças, deficientes motores e idosos, a Câmara Municipal de Almada, opta por implantar na vertical, em zona de pedestres, perigosas chapas/lâminas de ferro.
Uma despesa desnecessária em material sem beleza estética, muito perigoso e potencialmente agressivo à livre mobilidade das pessoas.
Quanto se sabe, o antigo edifício não tinha qualquer cercadura deste ou de outro tipo.
Foi uma oportunidade que esta Câmara não desperdiçou para impor, em mais um local da cidade, o seu mau gosto estético com o já conhecido material da ferrugenta "arte do regime".
4 comentários:
Este é o progresso defendido pelo executivo.
Almada é cidade adiada desde 1974.
E as portas de latão,não sabia que ermitas na época em que esta foi construida se usavam em Potugal portas de latão?
Há um que não tem ferrugem nos bolsos de certeza.É o arquitecto de todas as obras ferrugentas aplicadas em Almada.Arte é uma coisa, exagero é outra.Mas ele não se deve queixar!!!!
O tipo que vende este ferro velho deve ser amigo da Maria Emilia.
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