sábado, abril 14, 2012

Questão de Sobrevivência pessoal e política

Em...Almada há quem faça da luta pela manutenção de freguesias desnecessárias, uma questão de sobrevivência pessoal e protagonismo sócio-político, mesmo que tal seja factor de despesa e pesados encargos para os contribuintes, quando a agregação de certas freguesias em grandes zonas urbanas não irá trazer quaisquer prejuízos aos cidadãos.
Por isso há gente muito grata ao 25 de Abril de 1974 e que anda constantemente a glorificar e evocar os "capitães de Abril". É gente que se não tivesse obtido o certificado de (in)competência através do acto eleitoral, estaria no anonimato da cidadania.
Para ser eleito só é preciso obter o maior número de votos e muitas vezes para se eleger vale tudo, inclusive mentir, ser desonesto, ofender,  perseguir e denegrir os adversários.
Gente que se intitula democrata quando na realidade tem uma enorme apetência pelo Poder e por mandar.
 Por isso uma vez eleita não quer largar o trono.
Gente que no fundo entende (quer fazer passar esta mensagem) que a democracia deixa de existir se lhes acabarem com o poleiro.
Não passam de consumidores/exploradores compulsivos da democracia e do Orçamento do Estado.
Para esta gente só os governantes é que desbaratam o Orçamento do Estado, mas,  na realidade são  farinha do mesmo saco, que partilha a mesma "herança" e tem as mesmas atitudes face ao bolo.
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Pasquim da CMA(PCP/CDU) -Abril 2012
Lembra-se agora a Câmara Municipal e a Presidente, de mandar limpar os muros e paredes públicas para enaltecer e dar visibilidade às Juntas, para daqui a uns tempos o PCP e a Jota do PCP  virem pintar com propaganda política, como o têm feito até aqui.
O  PCP e seus autarcas é que não querem perder as "suas" Juntas e todo o negócio e benesses, regalias, mordomias, nepotismo, assessorias e benfeitorias que a família autarca tem, à conta do erário público.

Não faz qualquer sentido, quando os portugueses estão diariamente a ser roubados pelo Governo (o PCP também o diz), que autarcas que se dizem democratas andem  a insistir na manutenção de freguesias e respectivo séquito de funcionários em zonas urbanas, onde os serviços estão a muito curta distância na freguesia ao lado.
É justo e correcto que se faça a agregação nestas zonas!

Era importante que não tivéssemos autarcas dispostos a onerar a despesa do Estado só por egoísmo pateta, interesse pessoal e político, camuflando tudo, dizendo que estão a defender as populações.

DEVERIAM TER VERGONHA DE  COM ESTA POSTURA ESTAREM A EXPLORAR OS TRABALHADORES E O POVO PORTUGUÊS ATRAVÉS DOS IMPOSTOS, POIS É DAÍ QUE VEM O DINHEIRO PARA PAGAR A AUTARCAS E SERVIÇOS, DESNECESSÁRIOS E SUPÉRFLUOS

Quanto à reparação de calçadas, limpeza de jardins, de  zonas verdes e calçadas, tal não passa de palavras sem sentido real no texto acima.
A realidade, como todos os almadenses conhecem é muito diferente. 
A degradação do espaço público e o lixo, são imagem de marca de Almada, embora a propaganda municipal ( paga com dinheiro dos almadenses )  ande constantemente a mentir, nos jornais, televisão e pasquim da CMA(PCP/CDU).

6 comentários:

José Mendonça disse...

Eu já tinha reparado nisso.
Ainda há bem pouco tempo, e aqui bem próximo de mim vi um funcionário pintando de branco um muro que estava cheio de propaganda do PCP, e eu não resisti e lá fui dizendo em voz alta, que a Câmara estava mandando pintar para arranjar novo espaço para as suas propagandas. Não me respondeu, claro, nem eu esperava tal coisa.
Mas esta é a infeliz realidade que nós vamos tendo.

Anónimo disse...

O que tem feito correr os dirigentes locais dos partidos da oposição PS e PSD para deixarem que a Maria Emilia faça deles tapete?

Anónimo disse...

Na Costa, a Rua dos Pescadores está completamente escavacada, com um aspecto de 3º Mundo. É culpa do POLIS e do Governo? Lixo por todo o lado. Culpa do Governo? Que vantagens tem em haver uma junta de Cacilhas, Almada e Pragal? Já chega de hipocrisias. Em Almada já se viu que esta redução é necessária. Noutros Concelhos, com distâncias maiores, pode não justificar. Em Almada só serve para criar o que se critica a nível Nacional, que qualquer pessoa decente repudia, os jobs for the boys. Em Almada não se trata disso mesmo? A manutenção dos empregos para os familiares?! Criticam a nível Nacional, a nível local fazem ainda pior!

HIPOCRISIA DA PIOR ESPÉCIE!

soliveira disse...

Acabar com estes ninhos de cucos é essencial.
O cuco é uma ave que aproveita a distração de outra para pôr o ovo em ninho alheio.
Quando eclode, o filhote de cuco, expulsa os filhotes genuínos e obriga a ave que o hospeda a alimentá-lo até já não precisar.
Acabar com estes ninhos de cucos é fundamental.

EMALMADA disse...

Caro Oliveira

Quem podia muito bem acabar com estes ninhos de cuco seria a oposição política, principalmenteo PS ou o PSD, pelo menos parecem ser os que estariam em melhores condições (não excluindo os outros partidos da oposição).
Acontece porém, que parecem ou estão mesmo muito afastados das realidades, de sentirem os reais problemas de Almada e de se interessarem por este concelho.
Até agora nada fizeram, nem irão fazer, porque se o tentarem já partem muito atrasados e a população já deixou de acreditar nessa gente.
Parece que os seus dirigentes locais estão mais interessados nos seus interesses pessoais do que em resolver os interesses de Almada.
No próximo acto eleitoral os almadenses acabarão, perante estas inutilidades, por fazer aquilo que sempre têm feito à falta de melhor: absterem-se.
Para quê eles incomodarem-se com Almada se o que lhes interessa é manterem o bem-bom e preservarem aquilo que alcançaram e onde estão instalados?

O sistema de partilhas políticas, a cortezia da boa convivência política e o ser sensato politicamente, para conservar o que conseguiram é a divisa.
Afinal que argumentos têm eles para cuspir no prato da comida que lhes dão?

soliveira disse...

Caro Emalmada:
Infelizmente, a verdade é a que acaba de descrever; na generalidade o cidadão deste país, não consegue libertar-se por mais que se esforce, a democracia foi tomada de assalto e blindada em termos jurídicos de tal maneira que a cidadania não pode alavancar-se.
Como é possível exercer a cidadania quando para uma simples presidencia de camara os obstaculos burocráticos ás candidaturas independentes sejam tão dificeis de ultrapassar?
Claro que o objectivo é precisamente, enclausurar o cidadão em organizações politicas, fazer com que dependa de alianças, pactos, fidelidades, favores,...
Filosóficamente, tenho ouvido com alguma frequência apelos por parte de figuras nacionais, "o exercicio plena da cidadania...", como?!!!

Cumprimentos.