domingo, abril 01, 2012

Haja democracia e menos demagogia

Em...Almada, a Presidente da Câmara, o PCP e mais gente "democrata" andam muito preocupados com a redução do número de freguesias, principalmente o PCP, por perda de influência e domínio de maioria em Assembleia Municipal e também  quem quer manter lugares que, fora desta bagunça democrática, nunca conseguiria.


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Diário da Região 30.03.2012
O PCP porque controlava a Câmara, a população e a Assembleia Municipal e porque tinha mais deputados na Assembleia de República, tratou nos anos 80 de pressionar. Os partidos políticos localmente e não só,  por falta de personalidade e  para agradarem às populações, alinharam  para que fossem criadas mais freguesias no concelho. Isso interessava ao PCP porque permitir-lhe-ia ter mais presenças na AM através dos presidentes de Junta e domínio com seus votos.

Criou Freguesias assim como tratou de criar células suas, através do chamado associativismo popular em Almada. Uma maneira de ter o concelho sob controle camuflado.
É perfeitamente injustificado ter em áreas urbanas e sobretudo nas grandes cidades e grandes aglomerados populacionais, onde predomina a construção em altura, freguesias com menos de 10 ou 15 mil  inscritos nos cadernos eleitorais.

Em áreas rurais aí sim, a situação tem de ser vista com muito cuidado, face ao isolamento e grande afastamento das populações dos centros administrativos. Aqui o número de inscritos ou habitantes poderá ser bem muito mais pequeno, até uma ou duas centenas e justificar-se a existência/manutenção de Freguesia.

Esta luta em centros urbanos como Almada e outros idênticos, não é mais do que uma luta sem sentido, sem senso, uma luta por hegemonia política local e defesa pessoal/partidária de lugares, de visibilidade, de protagonisno e de uma aparente escondida defesa de "tachos" e serviço partidário. PURO CACIQUISMO e AFRONTA À DEMOCRACIA

Legítima e sensata seria uma luta travada pelos autarcas agora atingidos no seu suposto sentir democrático, abdicarem honestamente de seus lugares, porque não se justificam, e canalizarem essa luta, a bem das populações e do País, contra o encerramento de Estações dos CTT, de Escolas  e de Postos de Serviços de Saúde, de Assistência Social ou outros serviços de proximidade das populações.
Não se justificam freguesias com áreas reduzidas e contíguas em áreas urbanas, onde os cidadãos têm automóvel particular  e  existem meios de transporte público acessíveis e frequentes.


UM BOM BALCÃO ÚNICO LOCAL, nas freguesias ora extintas, EFICIENTE E EFICAZ,  COM GENTE CAPACITADA E BEM FORMADA PARA ATENDIMENTO PÚBLICO, articulado com os serviços da Junta de Freguesia ou da Câmara, a funcionar BEM E CÉLERE, resolve os correntes problemas da população.
Assim haja vontade e desejo de servir a população. É para isso que deve funcionar a democracia.

Em Almada, há realmente Freguesias que não se justificam. Há que acabar com estes tentáculos do poder (polvo) instalado que só servem para isso e células do PCP, da Câmara, agências de subsídios e agências de viagens, para pessoas mais vulneráveis e sensíveis, como sejam os mais carenciados, idosos e outros que delegam a capacidade de pensar por si, aos eleitos. O que é de tão grande agrado da  Presidente e da Câmara Municipal de Almada, do PCP e infelizmente de muitos eleitos da oposição.

Desde 26 de Abril de 1974, principalmente desde 1986, que os Portugueses andam a ser roubados e explorados nesta democracia.
NÃO SE PROLONGUE NEM SE FOMENTE MAIS O ROUBO.

É PRECISO E URGENTE ACABAR COM O PARASITISMO PARTIDÁRIO ENDÉMICO QUE CORROMPE, CORRÓI  e DESVIRTUA A DEMOCRACIA.

Por último e não menos importante, é preciso saber para onde vai o dinheiro que se poupa com a redução do número de freguesias.
MAIS ROUBO NÃO!

6 comentários:

Anónimo disse...

Sanear o poder autárquico supérfluo é exigência democrática.
Acabe-se com o despesismo e inutilidades na gestão do poder local.
Há freguesias a mais em cidades do litoral no Portugal democrático

José Mendonça disse...

O emalmada tem uma visão muito clara deste problema. É exactamente assim.
Em princípio, muito ao princípio, depois de ouvir o ministro Relvas (o Goebbels deste Governo), eu era contra a extinção das freguesias, mas depois de ler estas claras explicações já penso de outra maneira.
Nem todas as freguesias devem ser extintas pois elas são o esteio e o conforto para as soluções dos vários problemas das aldeias e lugares tão afastados de tudo, como seja o recebimento das suas pensões que geralmente são feitas através das juntas e dos CTT. Mas as urbanas já faz sentido.
De facto temos a prova dos interesses desta autarquia que se aproveita das vantagens que o autor aqui tão bem evidencia.
Não faz sentido ter juntas tão próximas umas das outras. Só pode ter interesse para os manipuladores que como toda a gente percebeu só pode ser a autarquia e o partido que a sustenta. Era bom os munícipes tomarem conta de como estão a ser enganados.
Ao acabarem algumas freguesias de Almada ver-se-ão os resultados finais que serão bem diferentes dos actuais.
Cumprimentos.

Anónimo disse...

"Uma sociedade democrática deve apelar constantemente à actividade lúcida e à opinião esclarecida de todos os cidadãos, o que é exactamente o oposto do que hoje acontece, com o reinado dos políticos profissionais, dos ´especialistas´ e das sondagens televisivas."

Cornelius Castoriadis

Anónimo disse...

Onde estão os democratas em Portugal, quando a oposição permite que comunistas façam o que querem?

Anónimo disse...

Caros municípes

É lamentável reconhecer mas Almada foi abandonada aos bichos pelos dois maiores partidos da oposição.

Anónimo disse...

E como ficam as acessorias do Carlos Mendes nas freguesias do PC?
Como é que ele mantém a sua casinha na Aroeira dos capitalistas e os filhos no externato frei luis de sousa?