sexta-feira, janeiro 21, 2011

"Fragata D. Fernando II e Glória", SeM GLÓRIA

Em...Almada, encontra-se em Cacilhas no meio de automóveis, o que resta da Fragata D. Fernando II e Glória. Lamentável que governantes não tenham tido sentido patriótico e amor ao nosso passado cultural, para terem acautelado em tempo a preservação e conservação desta Fragata reconstruída - símbolo patrimonial significativo da nossa presença além- mar e do espírito universal dos portugueses e seus ancestrais navegadores - intrinsecamente ligada à História do nosso País e presença no mar.
Fragata D. Fernando II e Glória, antes de rumar à "Expo 98"
A "Fragata D.Fernando II SeM Glória", em Cacilhas, actualmente
Dói ver o estado de degradação a que governantes deixaram chegar este símbolo da "Carreira da Índia" e da nossa presença nos oceanos no séc. XIX.
. "A Fragata "D.Fernando II e Glória", o último grande navio à vela da Marinha Portuguesa e também a última "Nau" a fazer a chamada "Carreira da Índia" – verdadeira linha militar regular que, desde o século XVI e durante mais de 3 séculos, fez a ligação entre Portugal e aquela antiga colónia – foi o último grande navio que os estaleiros do antigo Arsenal Real de Marinha de Damão construíram para a nossa Marinha.
. A Fragata recebeu o nome de "D.Fernando II e Glória", não só em homenagem a D.Fernando Saxe Coburgo Gota, marido da Rainha D.Maria II, mas também por ter sido entregue à protecção de Nossa Senhora da Glória, de especial devoção entre os goeses.
O navio embora construído pelos planos duma fragata de 50 peças, foi de início preparado para receber 60 bocas de fogo, tendo em 1863 / 65 sido transformado para receber só 50, 22 no convés e 28 na bateria. A lotação do navio variava consoante a missão a desempenhar, indo do mínimo de 145 homens na viagem inaugural ao máximo de 379 numa viagem de representação.
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A Fragata tinha boas qualidades náuticas e de habitabilidade, designadamente no que se refere a desafogo das instalações, aspecto este de suma importância numa época em que ainda se faziam viagens, sem escala, de 3 meses, com 650 pessoas a bordo, incluindo passageiros. .
A viagem inaugural, de Goa para Lisboa, teve lugar em 1845, com largada em 2 de Fevereiro e chegada ao Tejo, em 4 de Julho. Desde então, foi utilizada em missões de vários tipos até Setembro de 1865, data em que substituiu a Nau Vasco da Gama, como Escola de Artilharia, tendo ainda, em 1878, efectuado uma viagem de instrução de Guarda-Marinhas aos Açores, que foi a sua última missão no mar, onde teve a oportunidade de salvar a tripulação da barca americana "Laurence Boston" que se incendiara. .
Durante os 33 anos em que navegou, percorrendo cerca de 100 mil milhas, correspondentes a quase 5 voltas ao Mundo, a "D.Fernando", como era conhecida, provou ser um navio resistente e de grande utilidade, tendo efectuado numerosas viagens à Índia, a Moçambique e a Angola para levar àqueles antigos territórios portugueses unidades militares do Exército e da Marinha ou colonos e degredados, estes últimos normalmente acompanhados de familiares. Chegou até a levar emigrados políticos espanhóis para os Açores.
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De entre as missões que lhe foram confiadas, destacam-se a participação como navio-chefe de uma força naval na ocupação de Ambriz, em Angola, que em 1855 se revoltara por instigação da Inglaterra, e, ainda, a colaboração na colonização de Huíla em que, como navio de guerra, teve a insólita e curiosa missão de transportar ovelhas, cavalos e éguas do Cabo da Boa Esperança para Moçamedes (Angola), numa real missão de serviço público. Colaborou, ainda, com o grande sertanejo António Silva Porto, transportando, em 1855, os seus 13 pombeiros da ilha de Moçambique para Benguela, depois destes terem completado a travessia de África, de Benguela à costa de Moçambique.
. Em 1889 sofreu profundas alterações para melhor servir como Escola de Artilharia Naval, substituindo-se a antiga e airosa mastreação por três deselegantes mastros inteiriços, com vergas de sinais e construindo-se dois redutos a cada bordo para colocação de peças de artilharia modernas, para instrução, utilização que cessou em 1938.
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Em 1940, não estando já em condições de ser utilizada pela Marinha, iniciou uma nova fase da sua vida, passando a servir como sede da "Obra Social da Fragata D.Fernando", criada para recolher rapazes oriundos de famílias de fracos recursos económicos, que ali recebiam instrução escolar e treino de marinharia, até que, em 1963, um violento incêndio a destruiu em grande parte."
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O Texto anterior foi retirado daqui:http://www.cidadevirtual.pt/fragata/historia.html
Lamentável que o que resta actualmente (em recuperação ?) da reconstruída Fragata D. Fernando II e Glória esteja a ser aproveitado e usado em Cacilhas-Almada como cenário e objecto de propaganda política por comunistas - Câmara de Almada - (apresentando-se como salvadores dos restos mortais da "D. Fernando"), quando sempre estiveram contra a presença ultramarina portuguesa no mundo, contra o ultramar português e contra feitos gloriosos de portugueses em terras de além-mar.

5 comentários:

Anónimo disse...

ARAVANA DE PROTESTO , BUZINÃO CONTRA A DESTRUIÇÃO DA FLORESTA EM PINHAL DOS FRADES , CONTRA O NOVO TRAÇADO DO IC32 E DESFLORESTAÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DO BAIRRO NO PINHAL!

ENTREGA DE CÓPIA DO PEDIDO DE REABERTURA DE PROCESSO DIRIGIDO À PROVEDORIA DE JUSTIÇA, AO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DO SEIXAL.

PROXIMO DOMINGO 23 DE JANEIRO 16H , CENTRO SOLIDARIEDADE PINHAL DE FRADES

Anónimo disse...

O PATETA FALOU e disse disparates

Sócrates: Os portugueses optaram pela estabilidade política
23 de Janeiro de 2011, 22:02
O secretário-geral do PS, José Sócrates, considerou hoje que os portugueses optaram nas eleições presidenciais pela continuidade e pela estabilidade política em Portugal ao reelegerem Cavaco Silva.

José Sócrates falava em conferência de imprensa, na sede nacional do seu partido, após ter reunido o Secretariado Nacional do PS para analisar os resultados das eleições presidenciais.

Na sua declaração, José Sócrates felicitou Cavaco Silva pelo seu triunfo nas eleições presidenciais.

“Julgo que é legítimo dizer que os portugueses optaram por não mudar, optaram pela continuidade e pela estabilidade política. Esta atitude dos portugueses, aliás, tem sido a regra, tem sido esta atitude sempre que se trata de uma disputa presidencial em que está envolvido um candidato que já é Presidente da República”, sustentou.

De acordo com o líder socialista, nestas eleições presidenciais, “os portugueses exprimiram com clareza a sua vontade”.

“A minha obrigação é felicitar quem ganhou estas eleições. Gostaria portanto de felicitar e de saudar democraticamente o candidato ganhador, o prof. Cavaco Silva”, acrescentou.

O secretário-geral do PS afirmou ainda que se irá empenhar numa “leal” cooperação com o Presidente da República e saudou o candidato do seu partido, Manuel Alegre, pelo “desassombro” de ter avançado numa eleição difícil.

Na sua declaração inicial, o secretário-geral do PS saudou todos os candidatos às eleições presidenciais, dizendo que “todos deram um contributo para a pluralidade da vida política e contribuíram para o enriquecimento da vida cívica e democrática”.

Em relação ao candidato apoiado pelo PS, Manuel Alegre, Sócrates considerou que os socialistas “apreciaram o exemplo que mais um vez deu de combatividade cívica ao longo da campanha eleitoral”.

“É sempre muito difícil para alguém dar o passo de se apresentar como candidato numa eleição em que o actual Presidente da República se recandidata. Manuel Alegre teve esse desassombro e esse acto de coragem cívico”, declarou José Sócrates.

Para o secretário-geral do PS, Manuel Alegre “é digno do apreço e do reconhecimento” dos socialistas.

“Quero deixar-lhe um abraço fraterno de solidariedade política. Foi com orgulho que todos os socialistas estiveram ao seu lado nesta campanha eleitoral”, acrescentou.

No que respeita às relações que terá com Cavaco Silva no seu segundo mandato presidencial, o secretário-geral do PS disse “reiterar aquilo que tem sido desde sempre o comportamento do Governo”.

“No respeito pela Constituição e pela vontade soberana do povo, quero reiterar a minha disponibilidade e a disponibilidade do Governo para assegurar uma leal cooperação com o Presidente da República agora eleito. Isso é da maior importância para o funcionamento do nosso sistema democrático e julgo que é isso que os portugueses desejam”, disse.

Sócrates fez mesmo questão de salientar este último ponto.

“É nessa lealdade e nessa cooperação que me irei empenhar”, frisou

OS SOCIALISTAS POR QUANTO TEMPO IRÃO AGUENTAR ESTE PATETA QUE EM 6 ANOS DESTRUIU O PS, PERDE DUAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS E AFUNDOU O PAÍS?

eleitor disse...

O candidato do Partido Comunista foi um grande derrotado por muitas loas que os comunistas apregoem, tal qual o Sócrates.
Olhe-se para a votação de José M. Coelho e vê-se que este sem a máquina do PCP conseguiu excelente resultado de fazer inveja ao Jeronimo Sousa.

Já o Manel Alegre só tem de se sentir enganado e traído pelo Sócrates.

Conclusão, o PCP partido dos trabalhadores,dos pobres e explorados, tem cada vez menos destes eleitores a seu lado.

Podemos e devemos agradecer ao José Sócrates as duas eleições de Cavaco para a P.da República.

Mário Soares em 2006, Manel Alegre agora, o Povo Português e os militantes do PS, constituem o quarteto que foi "muito bem engando" e traído pelo Sócrates.

É uma boa oportunidade para os camaradas Jerónimo e o Sócrates reflectirem no prejuízo que estão a dar a Portugal com as suas políticas negativas e demolidoras do bem estar social do povo e do desenvolvimento de Portugal.
Não quero com isto dizer que o PSD e CDS sejam pera que se cheire.

Estes só estão à espera da oportunidade para concretizarem o assalto ao cofre público em complemento do roubo que já foi feito aos portugueses por anteriores governantes e por uns especialistas privilegiados que investiram no BPN junto com seus gestores.

Com o Pedrinho Coelho e/ou o Portas o mesmo filme segue dentro de momentos.

Lear disse...

Falando mais concretamente de Almada,os resultados eleitorais vêm demonstrar à saciedade que o PCP já não possui quase nenhuma influência na nossa terra. Felizmente! O candidato comunista foi o 4.º mais votado, depois de Cavaco Silva, Manuel Alegre e Fernando Nobre.
O PCP em Almada morreu. Paz à sua alma!

Fernando Sousa da Pena disse...

O Presidente da Assembleia Municipal decidiu juntar-se ao lodaçal, com acusações ignóbeis. Por coincidência, poucos dias depois da visita da Polícia Judiciária aos SMAS. Andam desesperados os comunistas em Almada...

http://almadaxxi.blogspot.com/2011/01/faroeste-almadense.html