Em..Almada, a palhaçada vira outra palhaçada.
Até aqui, numa apelidada zona pedonal era permitido (pela Câmara Municipal) circular todo tipo de veículos (comboios, automóveis, autocarros, veículos de carga pesados, bicicletas).
Agora, segundo a Câmara Municipal, esses mesmos veículos passam a poder circular na apelidada zona pedonal.
Tudo como antes. O que quer dizer que a palhaçada vai continuar, com os mesmos protagonistas e os mesmos directores de cena da Câmara Municipal de Almada.
Uma diferença insignificante: passam a designar por "zona mista" o que antes designavam por "zona pedonal". Originalidades!
Fértil imaginação criativa na mediocridade.
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Jornal "SEMMAIS" 201012
A "nova versão" de deixar tudo no mesmo saco sem fazer alterações no piso, na individualização de espaços do que é e para quem é, sem alterar e localizar estacionamentos, sem alterar semaforização, sem passagens para peões e com um comboio a continuar a ter prioridade sobre tudo que mexe, só é capaz de lembrar a quem não pensa ou não é capaz de pensar no espaço público e urbano para usufruto, com qualidade, dos peões e cidadãos.
É baralhar e dar de novo, porque substituir uma palhaçada por outra, não deixa de ser a continuidade de um espectáculo já visto, fruto da incompetência e da falta de sensibilidade para resolver os problemas que criaram a Almada, aos comerciantes e aos almadenses
Os almadenses que em tempo e momento próprio tiveram o discernimento e a sensatez de ver que aquilo que as inteligências pensantes queriam fazer só iria destruir Almada, foram apelidados de conservadores, retrógrados e fascistas pela prole comunista da Câmara Municipal de Almada.
Os eleitos convenceram-se que por terem sido eleitos, a eleição lhes conferia suficiente competência e dotes de superioridade para subjugarem, ofenderem o povo e destruir Almada.
Hoje estamos perante problemas criados pela irracionalidade daqueles que se intitulavam competentes mandatários do povo, faltando-lhes a suficiente humildade para se penitenciarem perante a população almadense, pelos danos causados a comerciantes, à população e às muitas famílias a quem o desemprego bateu à porta por encerramento de muitas lojas.
Como foi possível que os da Câmara, os técnicos "experts" que os acompanharam, e os lacaios desta mesma edilidade e até alguns da oposição, tantos que tinham tanta certeza sobre "o bem" que queriam fazer a Almada estivessem tão errados?
Só há uma explicação.
Almada e a actividade comercial só se reabilitarão quando as condições existentes antes da implantação do comboio forem restabelecidas. Isto é, só quando as linhas do comboio forem arrancadas e devolverem a Almada as Avenidas 25 de Abril, D.Afonso Henriques, D. Nuno Álvares Pereira e Bento Gonçalves, a Praça Gil Vicente e a Praça da Renovação.
É fundamental desalojar o desperdício e o inútil e restabelecer o que é essencial para que Almada seja uma cidade!